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WEG (WEGE3) frustra de novo e ações desabam 10% após 1T25

Resultados decepcionantes da WEG: lucros abaixo do esperado e queda nas ações. Entenda os fatores por trás desse impacto no mercado.

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Imagem ilustrativa da notícia WEG (WEGE3) frustra de novo e ações desabam 10% após 1T25 camera Receita líquida e margem bruta decepcionaram investidores | Divulgação: Linkedin

A WEG S.A. (WEGE3), uma das líderes na fabricação de motores elétricos e dispositivos eletrônicos industriais, apresentou resultados financeiros que não atenderam às expectativas do mercado no primeiro trimestre de 2024. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 1,54 bilhão, refletindo um crescimento de 16,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No que diz respeito ao resultado operacional, a empresa alcançou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 2,17 bilhões, o que representa uma expansão de 22,8% na comparação anual. No entanto, a margem Ebitda recuou ligeiramente, ando de 22,1% para 21,6%. As expectativas dos analistas eram superiores, com previsões médias apontando para um lucro líquido de R$ 1,78 bilhão e um Ebitda de R$ 2,37 bilhões, conforme dados fornecidos pela LSEG.

Após a divulgação dos resultados, as ações da WEG sofreram uma queda significativa de 10,62%, sendo cotadas a R$ 45,11 às 12h16 (horário de Brasília) na quarta-feira (30).

Uma métrica crucial utilizada pela WEG para avaliar o desempenho financeiro é o retorno sobre o capital investido (Roic), que apresentou uma redução de 5,7 pontos percentuais, totalizando 33,2%. A companhia atribuiu essa diminuição à realização de investimentos em ativos fixos e intangíveis, além da aquisição das empresas Marathon, Rotor e Cemp. Este movimento inclui a compra dos ativos da Regal Rexnord nos Estados Unidos, anunciada em setembro de 2023, que representa o maior negócio já realizado pela WEG.

Em relatório publicado antes da abertura do mercado, o JPMorgan previu uma reação negativa das ações da WEG variando entre 5% e 10% abaixo do Ibovespa. A análise destacou a desaceleração no crescimento da receita externa e a redução do Ebitda como fatores preocupantes. No comparativo com seus pares globais no setor industrial, as ações da WEG estão sendo negociadas a múltiplos superiores: 19,9 vezes o valor da firma (EV)/Ebitda esperado para 2025 contra 16,9 vezes dos concorrentes.

Entre os principais pontos negativos destacados pelo JPMorgan estão: i) a receita líquida que ficou 3% abaixo das expectativas; ii) uma contração na margem bruta para 32,9%, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2023; iii) despesas operacionais que aumentaram acima do crescimento da receita; e iv) o resultado líquido inferior ao esperado pelo consenso do mercado.

Por outro lado, alguns aspectos positivos foram identificados: i) crescimento da receita doméstica em 14% comparado ao ano anterior; ii) alíquota efetiva de imposto estabelecida em 19,8%, levemente acima das projeções.

A Genial Investimentos comentou que os resultados decepcionaram devido à compressão nas margens e mudanças no mix de produtos vendidos. A valorização do real também impactou negativamente tanto a receita quanto a lucratividade das operações internacionais. A empresa ainda observa que o nível reportado está próximo das expectativas para 2025.

O Goldman Sachs reforçou que as interações recentes com investidores indicam um foco nas margens e na possibilidade de expansão dessas métricas. O banco alertou que os resultados poderiam ser recebidos negativamente pelo mercado.

Durante uma teleconferência com investidores, o Goldman Sachs enfatizou sua busca por entender as previsões para os custos futuros dos insumos e as perspectivas para a geração solar. O banco mantém uma recomendação de venda para as ações da WEG devido à expectativa de estabilização nas margens e desaceleração no crescimento das receitas nos próximos meses.

Apesar das quedas nos lucros e do contexto desafiador apresentado nos últimos resultados financeiros, analistas ressaltam que as ações da WEG ainda são vistas como defensivas dentro do atual cenário econômico incerto do Brasil.

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