{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/carajas/noticias/brasil/822094/geracao-de-energia-solar-aumenta-reduzindo-as-contas-de-luz","headline":"Geração de energia solar aumenta reduzindo as contas de luz","datePublished":"2023-08-06T10:22:16-03:00","dateModified":"2023-08-07T19:17:44-03:00","author":{"@type":"Person","name":"DOL Carajás com Agência Brasil","url":"/carajas/noticias/brasil/822094/geracao-de-energia-solar-aumenta-reduzindo-as-contas-de-luz"},"image":"/img/Artigo-Destaque/820000/VOLTAICO_00822094_0_.jpg?xid=2698262","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"O Brasil faz parte do grupo dos dez maiores produtores de energia solar do mundo. A previsão para este ano é um investimento do setor de cerca de R$ 38 bilhões e chegar até dezembro com 26GW de potência gerada. Os dados são da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O Brasil faz parte do grupo dos dez maiores produtores de energia solar do mundo. A previs\\u0026#227;o para este ano \\u0026#233; um investimento do setor de cerca de R$ 38 bilh\\u0026#245;es e chegar at\\u0026#233; dezembro com 26GW de pot\\u0026#234;ncia gerada. Os dados s\\u0026#227;o da Associa\\u0026#231;\\u0026#227;o Brasileira de Gera\\u0026#231;\\u0026#227;o Distribu\\u0026#237;da (ABGD).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A capacidade em gera\\u0026#231;\\u0026#227;o pr\\u0026#243;pria de energia el\\u0026#233;trica, tamb\\u0026#233;m chamada de Gera\\u0026#231;\\u0026#227;o Distribu\\u0026#237;da (GD), atingiu no Brasil o volume de 23 gigawatts (GW). A energia solar responde por mais de 98% do total em GD, que inclui ainda a e\\u0026#243;lica, a biomassa e outros tipos de energia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Conforme a Dados da ABGD indicam que atualmente o pa\\u0026#237;s j\\u0026#225; tem mais de 3 milh\\u0026#245;es de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a gera\\u0026#231;\\u0026#227;o pr\\u0026#243;pria de energia. Conforme a entidade, cada UC representa uma resid\\u0026#234;ncia, um estabelecimento comercial ou outro im\\u0026#243;vel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renov\\u0026#225;veis.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/policia/822045/video-um-e-morto-e-outro-baleado-em-balneario-de-maraba?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;+ V\\u0026#237;deo: um \\u0026#233; morto e outro baleado em balne\\u0026#225;rio de Marab\\u0026#225;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A extens\\u0026#227;o territorial e as condi\\u0026#231;\\u0026#245;es clim\\u0026#225;ticas do Brasil t\\u0026#234;m favorecido o crescimento da gera\\u0026#231;\\u0026#227;o distribu\\u0026#237;da com a instala\\u0026#231;\\u0026#227;o de sistemas fotovoltaicos em resid\\u0026#234;ncias, com\\u0026#233;rcios e ind\\u0026#250;strias. Avan\\u0026#231;os tecnol\\u0026#243;gicos e incentivos do poder p\\u0026#250;blico tamb\\u0026#233;m t\\u0026#234;m tornado a gera\\u0026#231;\\u0026#227;o distribu\\u0026#237;da cada vez mais atrativa. Essa evolu\\u0026#231;\\u0026#227;o tem resultado em queda nos custos para a compra dos equipamentos, instala\\u0026#231;\\u0026#227;o e manuten\\u0026#231;\\u0026#227;o.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Quanto maior o n\\u0026#250;mero de interessados, de empresas que est\\u0026#227;o no Brasil e de distribuidoras de equipamentos, isso aumentou muito o n\\u0026#250;mero de pessoas fazendo instala\\u0026#231;\\u0026#227;o. Isso tudo ao longo do tempo ajudou a ter um pre\\u0026#231;o mais competitivo”, afirmou o presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, em entrevista \\u0026#224; Ag\\u0026#234;ncia Brasil.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Conforme o professor de engenharia el\\u0026#233;trica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de P\\u0026#243;s-Gradua\\u0026#231;\\u0026#227;o e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Djalma Falc\\u0026#227;o, a primeira resolu\\u0026#231;\\u0026#227;o da Ag\\u0026#234;ncia Nacional de Energia El\\u0026#233;trica (Aneel) para a GD foi em 2012, mas somente em 2016 a procura come\\u0026#231;ou a aumentar, com crescimento muito r\\u0026#225;pido.nos \\u0026#250;ltimos tr\\u0026#234;s ou quatro anos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Redu\\u0026#231;\\u0026#227;o nas contas\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Al\\u0026#233;m de ser um tipo de energia mais limpa e de fonte renov\\u0026#225;vel, a economia \\u0026#233; outro fator que desperta o interesse de consumidores e empreendedores e tem permitido o avan\\u0026#231;o do setor.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/policia/821846/homem-e-morto-a-tiros-dentro-de-casa-e-diante-da-mulher?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;+ Homem \\u0026#233; morto a tiros dentro de casa e diante da mulher\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Chrispim citou a redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de gastos que ele pr\\u0026#243;prio teve em casa depois que instalou o sistema. “Antes de ter o sistema eu tinha uma fatura m\\u0026#233;dia mensal na faixa de R$ 800, \\u0026#224;s vezes um pouco mais nos meses de inverno, hoje a m\\u0026#233;dia na minha fatura \\u0026#233; em torno de R$120. \\u0026#201; muito!”, informou, acrescentando que em alguns estados a diferen\\u0026#231;a pode ser ainda maior com a isen\\u0026#231;\\u0026#227;o de impostos sobre a energia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Quem determina isso \\u0026#233; a legisla\\u0026#231;\\u0026#227;o tribut\\u0026#225;ria de cada estado. Tem estado que cobra o ICMS sobre a energia. Minas Gerais, por exemplo, n\\u0026#227;o cobra. D\\u0026#225; uma diferen\\u0026#231;a em alguns casos em fun\\u0026#231;\\u0026#227;o disso, de cobran\\u0026#231;as que alguns estados isentaram. Em alguns estados voc\\u0026#234; tem uma maior compensa\\u0026#231;\\u0026#227;o da energia que est\\u0026#225; gerando”, destacou Chrispim.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Comunidades\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Para fazer chegar a gera\\u0026#231;\\u0026#227;o pr\\u0026#243;pria de energia el\\u0026#233;trica a outra parcela da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o, a ONG Revolusolar, criada h\\u0026#225; sete anos, desenvolve projetos em comunidades, como a da Babil\\u0026#244;nia, na zona sul do Rio. L\\u0026#225;, atualmente 34 fam\\u0026#237;lias participam do programa, entre elas a de Bruna Santos, que \\u0026#233; presidente da Cooperativa de energia renov\\u0026#225;vel Perc\\u0026#237;lia e L\\u0026#250;cio, fundada em janeiro de 2021.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A Revolusolar instalou uma usina na comunidade e a perspectiva, segundo a presidente, \\u0026#233; que at\\u0026#233; o fim do ano o n\\u0026#250;mero de usinas seja ampliado chegando a 100 fam\\u0026#237;lias inclu\\u0026#237;das neste tipo de fornecimento de energia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Hoje n\\u0026#243;s estamos com uma usina em funcionamento, uma em homologa\\u0026#231;\\u0026#227;o e tr\\u0026#234;s em preparo para funcionamento. At\\u0026#233; o final de 2023 n\\u0026#243;s estaremos com quatro usinas em opera\\u0026#231;\\u0026#227;o. Atualmente s\\u0026#227;o 34 casas e a ideia \\u0026#233; expandir para at\\u0026#233; o final do ano alcan\\u0026#231;ar 100 fam\\u0026#237;lias beneficiadas”, contou Bruna \\u0026#224; Ag\\u0026#234;ncia Brasil.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/brasil/822057/video-aparelho-de-musculacao-cai-sobre-aluno-em-academia?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;+ V\\u0026#237;deo: aparelho de muscula\\u0026#231;\\u0026#227;o cai sobre aluno em academia\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;As 34 fam\\u0026#237;lias que j\\u0026#225; participam do programa, de acordo com a presidente, foram escolhidas por meio de uma chamada realizada pela Revolusolar para a inscri\\u0026#231;\\u0026#227;o de interessados em integrar o projeto. Agora, para a amplia\\u0026#231;\\u0026#227;o de cooperados, novamente haver\\u0026#225; uma chamada pela ONG. “Eles v\\u0026#227;o entrando na medida em que h\\u0026#225; possibilidade. Agora, com a segunda usina, vai entrar um outro grupo e vamos fazer uma nova chamada \\u0026#224; medida em que as pessoas v\\u0026#227;o se inscrevendo e que tenha capacidade de inclu\\u0026#237;-las na usina, assim \\u0026#233; feito”, informou Bruna.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Uma pesquisa realizada no ano ado revelou em que as pessoas inclu\\u0026#237;das no projeto estavam investindo o valor da redu\\u0026#231;\\u0026#227;o nas contas. “Algumas t\\u0026#234;m revertido para alimenta\\u0026#231;\\u0026#227;o, que estava complicada. As pessoas tinham que escolher entre pagar a conta de luz ou comer e agora est\\u0026#225; dando para comprarem mais comida. Tem algumas pessoas que destinam para o lazer, umas outras para comprar medicamentos. Ent\\u0026#227;o, as pessoas t\\u0026#234;m conseguido equilibrar o or\\u0026#231;amento”, disse a presidente da Cooperativa.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Para Bruna, o desenvolvimento do projeto representa uma mudan\\u0026#231;a para os moradores da Babil\\u0026#244;nia e a democratiza\\u0026#231;\\u0026#227;o da energia solar. A primeira instala\\u0026#231;\\u0026#227;o na comunidade foi em 2018 na Escolinha Tia Percilia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/entretenimento/822059/gretchen-se-revolta-com-ataque-de-internauta-e-toma-atitude?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;+ Gretchen se revolta com ataque de internauta e toma atitude\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O diretor executivo da Revolusolar, Eduardo \\u0026#193;vila, disse que o projeto \\u0026#233; realizado em parceria com os moradores, lideran\\u0026#231;as da comunidade e parceiros t\\u0026#233;cnicos de fora. Al\\u0026#233;m da gera\\u0026#231;\\u0026#227;o pr\\u0026#243;pria de energia, capacita moradores para o uso dos sistemas. “Ali foi criada a primeira cooperativa em energia solar em favelas do Brasil. Para ter autonomia e autossufici\\u0026#234;ncia na comunidade tamb\\u0026#233;m tem o programa de forma\\u0026#231;\\u0026#227;o profissional de eletricistas solares para fazer a instala\\u0026#231;\\u0026#227;o e manuten\\u0026#231;\\u0026#227;o dos sistemas, al\\u0026#233;m de atividades de educa\\u0026#231;\\u0026#227;o e cultura com as crian\\u0026#231;as e a comunidade como um todo para participar desse processo”, revelou \\u0026#224; reportagem.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Eduardo \\u0026#193;vila informou que recentemente a Revolusolar est\\u0026#225; replicando o modelo para outras comunidades como a Mar\\u0026#233; e Cidade Nova, no Rio, e para outros estados como S\\u0026#227;o Paulo, Minas Gerais e Esp\\u0026#237;rito Santo, al\\u0026#233;m de uma comunidade ind\\u0026#237;gena no Amazonas, para fazer com que mais institui\\u0026#231;\\u0026#245;es e comunidades tamb\\u0026#233;m recebam este benef\\u0026#237;cio da revolu\\u0026#231;\\u0026#227;o solar, completou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Escolha\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Para saber o sistema necess\\u0026#225;rio, o primeiro o do consumidor \\u0026#233; contratar um instalador ou integrador, profissional que vai avaliar de acordo com a demanda de energia, qual deve ser o tamanho do sistema que ser\\u0026#225; usado. Se for menor que a demanda, a diferen\\u0026#231;a ter\\u0026#225; que ser suprida pela distribuidora e no lugar de cr\\u0026#233;dito, o consumidor ter\\u0026#225; uma fatura a pagar. Mas o contr\\u0026#225;rio pode ocorrer e instalar uma capacidade maior, caso o consumidor esteja pensando em fazer mais uso de energia no futuro. O c\\u0026#225;lculo do profissional \\u0026#233; feito com base na m\\u0026#233;dia anual de consumo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“\\u0026#201; como um consumo qualquer, por exemplo, de \\u0026#225;gua. O sistema a ser feito vai considerar o seu consumo, quantas pessoas t\\u0026#234;m na casa. Enfim, a ideia \\u0026#233; que fique muito pr\\u0026#243;ximo a sua gera\\u0026#231;\\u0026#227;o do consumo mensal”, concluiu o presidente da ABGD.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;At\\u0026#233; mesmo em um pr\\u0026#233;dio com v\\u0026#225;rios moradores o sistema pode ser instalado. Os cr\\u0026#233;ditos s\\u0026#227;o ados aos cond\\u0026#244;minos, que neste caso, ter\\u0026#227;o os Fs registrados. O professor esclareceu que \\u0026#224; noite, quando n\\u0026#227;o \\u0026#233; poss\\u0026#237;vel produzir a energia nestes sistemas pela falta de sol, o consumidor tem o fornecimento feito pelas distribuidoras. No entanto, no resto do dia pode consumir da quantidade que produz.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“\\u0026#201; o sistema de cr\\u0026#233;dito. \\u0026#201; uma troca. Se a pessoa produzir mais do que consome ela n\\u0026#227;o ganha nada porque n\\u0026#227;o pode vender essa energia, agora se produzir menos do que consome tem que pagar \\u0026#224; distribuidora”, pontuou Falc\\u0026#227;o em entrevista \\u0026#224; Ag\\u0026#234;ncia Brasil.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Investimento\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os custos com investimento variam conforme a quantidade necess\\u0026#225;ria de energia e dos impostos cobrados pelo estado em que o sistema for instalado. Chrispim calculou que uma fam\\u0026#237;lia de quatro pessoas, em m\\u0026#233;dia, dependendo da situa\\u0026#231;\\u0026#227;o clim\\u0026#225;tica do estado, pode consumir aproximadamente 600kw/h por m\\u0026#234;s e por isso precisar\\u0026#225; de um sistema 5k ou 6k (equivalente a 6 mil watts). “Os custos diminu\\u0026#237;ram nos \\u0026#250;ltimos meses, o sistema vai ficar em torno de R$18 mil”, contou, acrescentando que j\\u0026#225; tem muitos bancos, tanto p\\u0026#250;blicos como privados, oferecendo linhas de financiamento para sistemas fotovoltaicos aos interessados.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Pot\\u0026#234;ncia\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Chrispim chamou aten\\u0026#231;\\u0026#227;o para a compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com a capacidade instalada da gera\\u0026#231;\\u0026#227;o distribu\\u0026#237;da com a oferecida pela Usina Hidrel\\u0026#233;trica de Itaipu. Enquanto na gera\\u0026#231;\\u0026#227;o distribu\\u0026#237;da \\u0026#233; atualmente de 23 gigawatts, Itaipu est\\u0026#225; em 14 gigawatts. “D\\u0026#225; para dizer que quase todos os munic\\u0026#237;pios do Brasil t\\u0026#234;m, pelo menos, uma usina de gera\\u0026#231;\\u0026#227;o distribu\\u0026#237;da”, revelou, observando que geralmente a instala\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; em telhados dos im\\u0026#243;veis.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo Djalma Falc\\u0026#227;o, a previs\\u0026#227;o \\u0026#233; que em dois anos a capacidade da GD espalhada em telhados de casas e de pr\\u0026#233;dios do Brasil vai superar em mais de duas vezes a da Usina de Itaipu, que \\u0026#233; a maior do pa\\u0026#237;s. “\\u0026#201; uma coisa significativa e inclusive come\\u0026#231;a a trazer preocupa\\u0026#231;\\u0026#245;es para o Operador Nacional do Sistema [ONS], porque \\u0026#233; muito mais dif\\u0026#237;cil controlar essa gera\\u0026#231;\\u0026#227;o espalhada do que em uma usina concentrada. O operador est\\u0026#225; tentando melhorar as suas t\\u0026#233;cnicas operativas para levar em considera\\u0026#231;\\u0026#227;o esse novo tipo de gera\\u0026#231;\\u0026#227;o que vem crescendo”, alertou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Falc\\u0026#227;o ressaltou a import\\u0026#226;ncia da gera\\u0026#231;\\u0026#227;o distribu\\u0026#237;da para a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica do Brasil. “Sem d\\u0026#250;vida [contribui], porque a maior parte dessa gera\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#233; fotovoltaica com emiss\\u0026#227;o zero, ent\\u0026#227;o \\u0026#233; uma fonte renov\\u0026#225;vel e aumenta ainda mais a nossa porcentagem de energia renov\\u0026#225;vel no sistema el\\u0026#233;trico. 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Geração de energia solar aumenta reduzindo as contas de luz

De todas as formas de geração de energias alternativas, como eólica e biomassa, a fotovoltaica, ou solar, responde por mais de 98% do total

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Imagem ilustrativa da notícia Geração de energia solar aumenta reduzindo as contas de luz camera A extensão territorial e as condições climáticas do Brasil têm favorecido o crescimento da geração distribuída | Reprodução

O Brasil faz parte do grupo dos dez maiores produtores de energia solar do mundo. A previsão para este ano é um investimento do setor de cerca de R$ 38 bilhões e chegar até dezembro com 26GW de potência gerada. Os dados são da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

A capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD), atingiu no Brasil o volume de 23 gigawatts (GW). A energia solar responde por mais de 98% do total em GD, que inclui ainda a eólica, a biomassa e outros tipos de energia.

Conforme a Dados da ABGD indicam que atualmente o país já tem mais de 3 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a geração própria de energia. Conforme a entidade, cada UC representa uma residência, um estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renováveis.

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A extensão territorial e as condições climáticas do Brasil têm favorecido o crescimento da geração distribuída com a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios e indústrias. Avanços tecnológicos e incentivos do poder público também têm tornado a geração distribuída cada vez mais atrativa. Essa evolução tem resultado em queda nos custos para a compra dos equipamentos, instalação e manutenção.

“Quanto maior o número de interessados, de empresas que estão no Brasil e de distribuidoras de equipamentos, isso aumentou muito o número de pessoas fazendo instalação. Isso tudo ao longo do tempo ajudou a ter um preço mais competitivo”, afirmou o presidente da ABGD, Guilherme Chrispim, em entrevista à Agência Brasil.

Conforme o professor de engenharia elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Djalma Falcão, a primeira resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a GD foi em 2012, mas somente em 2016 a procura começou a aumentar, com crescimento muito rápido.nos últimos três ou quatro anos.

Redução nas contas

Além de ser um tipo de energia mais limpa e de fonte renovável, a economia é outro fator que desperta o interesse de consumidores e empreendedores e tem permitido o avanço do setor.

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Chrispim citou a redução de gastos que ele próprio teve em casa depois que instalou o sistema. “Antes de ter o sistema eu tinha uma fatura média mensal na faixa de R$ 800, às vezes um pouco mais nos meses de inverno, hoje a média na minha fatura é em torno de R$120. É muito!”, informou, acrescentando que em alguns estados a diferença pode ser ainda maior com a isenção de impostos sobre a energia.

“Quem determina isso é a legislação tributária de cada estado. Tem estado que cobra o ICMS sobre a energia. Minas Gerais, por exemplo, não cobra. Dá uma diferença em alguns casos em função disso, de cobranças que alguns estados isentaram. Em alguns estados você tem uma maior compensação da energia que está gerando”, destacou Chrispim.

Comunidades

Para fazer chegar a geração própria de energia elétrica a outra parcela da população, a ONG Revolusolar, criada há sete anos, desenvolve projetos em comunidades, como a da Babilônia, na zona sul do Rio. Lá, atualmente 34 famílias participam do programa, entre elas a de Bruna Santos, que é presidente da Cooperativa de energia renovável Percília e Lúcio, fundada em janeiro de 2021.

A Revolusolar instalou uma usina na comunidade e a perspectiva, segundo a presidente, é que até o fim do ano o número de usinas seja ampliado chegando a 100 famílias incluídas neste tipo de fornecimento de energia.

“Hoje nós estamos com uma usina em funcionamento, uma em homologação e três em preparo para funcionamento. Até o final de 2023 nós estaremos com quatro usinas em operação. Atualmente são 34 casas e a ideia é expandir para até o final do ano alcançar 100 famílias beneficiadas”, contou Bruna à Agência Brasil.

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As 34 famílias que já participam do programa, de acordo com a presidente, foram escolhidas por meio de uma chamada realizada pela Revolusolar para a inscrição de interessados em integrar o projeto. Agora, para a ampliação de cooperados, novamente haverá uma chamada pela ONG. “Eles vão entrando na medida em que há possibilidade. Agora, com a segunda usina, vai entrar um outro grupo e vamos fazer uma nova chamada à medida em que as pessoas vão se inscrevendo e que tenha capacidade de incluí-las na usina, assim é feito”, informou Bruna.

Uma pesquisa realizada no ano ado revelou em que as pessoas incluídas no projeto estavam investindo o valor da redução nas contas. “Algumas têm revertido para alimentação, que estava complicada. As pessoas tinham que escolher entre pagar a conta de luz ou comer e agora está dando para comprarem mais comida. Tem algumas pessoas que destinam para o lazer, umas outras para comprar medicamentos. Então, as pessoas têm conseguido equilibrar o orçamento”, disse a presidente da Cooperativa.

Para Bruna, o desenvolvimento do projeto representa uma mudança para os moradores da Babilônia e a democratização da energia solar. A primeira instalação na comunidade foi em 2018 na Escolinha Tia Percilia.

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O diretor executivo da Revolusolar, Eduardo Ávila, disse que o projeto é realizado em parceria com os moradores, lideranças da comunidade e parceiros técnicos de fora. Além da geração própria de energia, capacita moradores para o uso dos sistemas. “Ali foi criada a primeira cooperativa em energia solar em favelas do Brasil. Para ter autonomia e autossuficiência na comunidade também tem o programa de formação profissional de eletricistas solares para fazer a instalação e manutenção dos sistemas, além de atividades de educação e cultura com as crianças e a comunidade como um todo para participar desse processo”, revelou à reportagem.

Eduardo Ávila informou que recentemente a Revolusolar está replicando o modelo para outras comunidades como a Maré e Cidade Nova, no Rio, e para outros estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, além de uma comunidade indígena no Amazonas, para fazer com que mais instituições e comunidades também recebam este benefício da revolução solar, completou.

Escolha

Para saber o sistema necessário, o primeiro o do consumidor é contratar um instalador ou integrador, profissional que vai avaliar de acordo com a demanda de energia, qual deve ser o tamanho do sistema que será usado. Se for menor que a demanda, a diferença terá que ser suprida pela distribuidora e no lugar de crédito, o consumidor terá uma fatura a pagar. Mas o contrário pode ocorrer e instalar uma capacidade maior, caso o consumidor esteja pensando em fazer mais uso de energia no futuro. O cálculo do profissional é feito com base na média anual de consumo.

“É como um consumo qualquer, por exemplo, de água. O sistema a ser feito vai considerar o seu consumo, quantas pessoas têm na casa. Enfim, a ideia é que fique muito próximo a sua geração do consumo mensal”, concluiu o presidente da ABGD.

Até mesmo em um prédio com vários moradores o sistema pode ser instalado. Os créditos são ados aos condôminos, que neste caso, terão os Fs registrados. O professor esclareceu que à noite, quando não é possível produzir a energia nestes sistemas pela falta de sol, o consumidor tem o fornecimento feito pelas distribuidoras. No entanto, no resto do dia pode consumir da quantidade que produz.

“É o sistema de crédito. É uma troca. Se a pessoa produzir mais do que consome ela não ganha nada porque não pode vender essa energia, agora se produzir menos do que consome tem que pagar à distribuidora”, pontuou Falcão em entrevista à Agência Brasil.

Investimento

Os custos com investimento variam conforme a quantidade necessária de energia e dos impostos cobrados pelo estado em que o sistema for instalado. Chrispim calculou que uma família de quatro pessoas, em média, dependendo da situação climática do estado, pode consumir aproximadamente 600kw/h por mês e por isso precisará de um sistema 5k ou 6k (equivalente a 6 mil watts). “Os custos diminuíram nos últimos meses, o sistema vai ficar em torno de R$18 mil”, contou, acrescentando que já tem muitos bancos, tanto públicos como privados, oferecendo linhas de financiamento para sistemas fotovoltaicos aos interessados.

Potência

Chrispim chamou atenção para a comparação com a capacidade instalada da geração distribuída com a oferecida pela Usina Hidrelétrica de Itaipu. Enquanto na geração distribuída é atualmente de 23 gigawatts, Itaipu está em 14 gigawatts. “Dá para dizer que quase todos os municípios do Brasil têm, pelo menos, uma usina de geração distribuída”, revelou, observando que geralmente a instalação é em telhados dos imóveis.

Segundo Djalma Falcão, a previsão é que em dois anos a capacidade da GD espalhada em telhados de casas e de prédios do Brasil vai superar em mais de duas vezes a da Usina de Itaipu, que é a maior do país. “É uma coisa significativa e inclusive começa a trazer preocupações para o Operador Nacional do Sistema [ONS], porque é muito mais difícil controlar essa geração espalhada do que em uma usina concentrada. O operador está tentando melhorar as suas técnicas operativas para levar em consideração esse novo tipo de geração que vem crescendo”, alertou.

Transição energética

Falcão ressaltou a importância da geração distribuída para a transição energética do Brasil. “Sem dúvida [contribui], porque a maior parte dessa geração é fotovoltaica com emissão zero, então é uma fonte renovável e aumenta ainda mais a nossa porcentagem de energia renovável no sistema elétrico. Então, ela é positiva para a transição energética”, avaliou, acrescentando que no momento a GD cresce mais do que as outras fontes renováveis, mas a tendência é que no horizonte de quatro anos se estabilize e as grandes usinas de solar e eólica avancem mais com o aumento da demanda.

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