{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/carajas/noticias/brasil/886488/aprovada-castracao-quimica-para-condenados-por-pedofilia","headline":"Aprovada castração química para condenados por pedofilia","datePublished":"2024-12-12T16:27:38.177-03:00","dateModified":"2024-12-12T16:27:24.723-03:00","author":{"@type":"Person","name":"DOL Carajás / Com informações Ag. Brasil","url":"/carajas/noticias/brasil/886488/aprovada-castracao-quimica-para-condenados-por-pedofilia"},"image":"/img/Artigo-Destaque/880000/WhatsApp-Image-2024-12-12-at-142841-1_00886488_0_.jpg?xid=2974672","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A Câmara dos Deputados aprovou a castração química para condenados por pedofilia, gerando debates sobre eficácia e direitos humanos.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O plen\\u0026#225;rio da C\\u0026#226;mara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (12), um projeto de lei que prev\\u0026#234; a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica de pessoas condenadas por crimes de pedofilia. 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O que matou jovem na moto?\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/brasil/886364/auxilio-gas-comeca-a-ser-pago-nesta-quinta-feira-12?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Aux\\u0026#237;lio G\\u0026#225;s come\\u0026#231;a a ser pago nesta quinta-feira (12)\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Debate acalorado\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A vota\\u0026#231;\\u0026#227;o foi marcada por intenso embate entre parlamentares de diferentes posicionamentos pol\\u0026#237;ticos.\\u0026amp;nbsp; Deputados contr\\u0026#225;rios \\u0026#224; medida argumentaram que a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica \\u0026#233; ineficaz para prevenir crimes de pedofilia. 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Precisamos de medidas en\\u0026#233;rgicas contra essa epidemia de pedofilia no Brasil”, afirmou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Cr\\u0026#237;ticas internas\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A relatora do projeto, deputada Delegada Katarina (PSD-SE), havia rejeitado a emenda de castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica, alegando que n\\u0026#227;o fazia parte do acordo entre l\\u0026#237;deres partid\\u0026#225;rios. No entanto, a inclus\\u0026#227;o foi viabilizada por meio de um destaque apresentado pelo PL. Parlamentares da base governista acusaram a oposi\\u0026#231;\\u0026#227;o de descumprir os entendimentos pr\\u0026#233;vios e desrespeitar a relatoria.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Essa vota\\u0026#231;\\u0026#227;o atropela os acordos feitos para o texto principal e cria um precedente perigoso para futuras negocia\\u0026#231;\\u0026#245;es”, criticou a deputada Adriana Accorsi (PT-GO).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Contexto jur\\u0026#237;dico e pr\\u0026#243;xima etapa\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Atualmente, o C\\u0026#243;digo Penal brasileiro n\\u0026#227;o possui um dispositivo espec\\u0026#237;fico que tipifique a pedofilia como crime, sendo os casos enquadrados como estupro de vulner\\u0026#225;vel ou explora\\u0026#231;\\u0026#227;o sexual de menores. A proposta aprovada estabelece a aplica\\u0026#231;\\u0026#227;o da castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica como medida cumulativa \\u0026#224;s penas previstas em lei.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Agora, o projeto de lei ser\\u0026#225; analisado pelo Senado, onde pode sofrer altera\\u0026#231;\\u0026#245;es antes de seguir para san\\u0026#231;\\u0026#227;o presidencial. Nas redes sociais, o tema gerou ampla discuss\\u0026#227;o, dividindo opini\\u0026#245;es entre os que veem a medida como uma resposta necess\\u0026#225;ria e os que a consideram uma viola\\u0026#231;\\u0026#227;o de direitos humanos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Repercuss\\u0026#227;o\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A not\\u0026#237;cia tem gerado ampla repercuss\\u0026#227;o nas redes sociais. A medida, que ainda precisa ar pelo Senado, divide opini\\u0026#245;es entre usu\\u0026#225;rios.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;De um lado, muitos defendem a proposta como uma resposta rigorosa e necess\\u0026#225;ria para combater crimes hediondos contra crian\\u0026#231;as. J\\u0026#225; outros argumentam que a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica \\u0026#233; uma viola\\u0026#231;\\u0026#227;o dos direitos humanos e ressaltam a necessidade de investir em pol\\u0026#237;ticas p\\u0026#250;blicas de preven\\u0026#231;\\u0026#227;o e reabilita\\u0026#231;\\u0026#227;o.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;A castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica para ped\\u0026#243;filos foi aprovada na C\\u0026#226;mara Federal! \\u0026#201; uma vit\\u0026#243;ria gigante na defesa das nossas crian\\u0026#231;as! Grande dia!\\u0026quot; Comemorou um internauta.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;Castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica n\\u0026#227;o resolve o problema – o ped\\u0026#243;filo se servir\\u0026#225; de outros meios para cometer o abuso.\\u0026quot; Disse outro.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Como funciona?\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica \\u0026#233; um procedimento m\\u0026#233;dico que utiliza medicamentos hormonais para reduzir a produ\\u0026#231;\\u0026#227;o de testosterona e, consequentemente, o desejo sexual. \\u0026#201; aplicada como medida preventiva ou punitiva em casos de crimes sexuais, especialmente os reincidentes, em pa\\u0026#237;ses como Estados Unidos, Coreia do Sul, Pol\\u0026#244;nia, R\\u0026#250;ssia e Argentina. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Nos Estados Unidos, estados como Calif\\u0026#243;rnia e Fl\\u0026#243;rida adotam a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica para reincidentes sexuais, vinculando a medida \\u0026#224; liberdade condicional.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-size: 1.17em; font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Exemplos de pa\\u0026#237;ses que adotam a pr\\u0026#225;tica:\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;Estados Unidos: Nove estados, incluindo Calif\\u0026#243;rnia, Fl\\u0026#243;rida e Texas, oferecem a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica como op\\u0026#231;\\u0026#227;o de redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de pena.\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;Alemanha: Dispon\\u0026#237;vel como tratamento volunt\\u0026#225;rio para pessoas diagnosticadas com transtornos que as tornam propensas a abusos sexuais.\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;Argentina: A prov\\u0026#237;ncia de Mendoza aplica a medida para condenados por estupro.\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;Fran\\u0026#231;a: Debate a pr\\u0026#225;tica desde 2005, com aplica\\u0026#231;\\u0026#227;o em condenados por crimes sexuais.\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Dados sobre efic\\u0026#225;cia:\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Nos pa\\u0026#237;ses onde \\u0026#233; utilizada, a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica tem como objetivo principal prevenir reincid\\u0026#234;ncias. Por exemplo, estudos indicam que a reincid\\u0026#234;ncia de crimes sexuais pode reduzir de 40% para at\\u0026#233; 5% entre os que am por este tipo de tratamento.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt; No entanto, a efic\\u0026#225;cia depende de acompanhamento psicol\\u0026#243;gico e social adequado. Especialistas em sa\\u0026#250;de mental e criminologia ressaltam que a castra\\u0026#231;\\u0026#227;o qu\\u0026#237;mica sozinha n\\u0026#227;o resolve as causas subjacentes dos crimes sexuais, como transtornos mentais ou din\\u0026#226;micas sociais desfavor\\u0026#225;veis​.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Quest\\u0026#245;es \\u0026#233;ticas e legais:\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Cr\\u0026#237;ticos da pr\\u0026#225;tica argumentam que ela pode violar direitos humanos, especialmente quando aplicada de forma obrigat\\u0026#243;ria. Al\\u0026#233;m disso, a efic\\u0026#225;cia e a aplica\\u0026#231;\\u0026#227;o variam amplamente, gerando debates sobre a \\u0026#233;tica de seu uso como puni\\u0026#231;\\u0026#227;o versus tratamento m\\u0026#233;dico.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"castração química,pedofilia,Câmara dos Deputados,direitos humanos,ECA"}
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CASTRAÇÃO QUÍMICA EM PAUTA

Aprovada castração química para condenados por pedofilia

A castração química foi incluída em projeto que altera o ECA e estabelece o cadastro nacional de pedófilos. O projeto de lei agora segue para o Senado.

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Imagem ilustrativa da notícia Aprovada castração química para condenados por pedofilia camera O projeto de lei prevê ainda, a criação de um cadastro nacional de pedófilos, que conterá informações detalhadas sobre os condenados. | Depositphotos / Reprodução

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (12), um projeto de lei que prevê a castração química de pessoas condenadas por crimes de pedofilia. A medida foi incluída em um texto que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para criar o cadastro nacional de pedófilos, centralizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A proposta segue agora para análise do Senado.

A aprovação da castração química ocorreu com a inclusão de uma emenda de plenário, apresentada pelo deputado Ricardo Salles (Novo-SP), que foi destacada e aprovada com 267 votos favoráveis, 85 contrários e 14 abstenções. Segundo o texto, a castração química será realizada por meio de medicamentos inibidores de libido, conforme regulamentação do Ministério da Saúde, respeitando eventuais contraindicações médicas.

Além disso, o projeto prevê que o cadastro nacional de pedófilos contenha informações detalhadas sobre os condenados com trânsito em julgado, incluindo fotografia e dados qualificativos, e estará disponível para consulta pública.

Veja também:

Debate acalorado

A votação foi marcada por intenso embate entre parlamentares de diferentes posicionamentos políticos. Deputados contrários à medida argumentaram que a castração química é ineficaz para prevenir crimes de pedofilia. A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) classificou a proposta como "populismo penal" e afirmou que a solução para o problema a por políticas preventivas e educação sexual.

"O estupro tem relação com poder e violência, não com desejo sexual. Castrar alguém não impede que continue cometendo crimes por outros meios. Essa proposta é uma farsa e não resolve o problema", declarou Talíria.

A votação foi marcada por intenso debate entre os parlamentares.
📷 A votação foi marcada por intenso debate entre os parlamentares. |Foto: Agência Câmara / Reprodução

Por outro lado, defensores da medida, como o deputado Sanderson (PL-RS), destacaram que a castração química é adotada em diversos países e seria uma resposta proporcional à gravidade dos crimes. “O ideal seria a pena de morte para pedófilos, mas a castração já é um avanço. Precisamos de medidas enérgicas contra essa epidemia de pedofilia no Brasil”, afirmou.

Críticas internas

A relatora do projeto, deputada Delegada Katarina (PSD-SE), havia rejeitado a emenda de castração química, alegando que não fazia parte do acordo entre líderes partidários. No entanto, a inclusão foi viabilizada por meio de um destaque apresentado pelo PL. Parlamentares da base governista acusaram a oposição de descumprir os entendimentos prévios e desrespeitar a relatoria.

“Essa votação atropela os acordos feitos para o texto principal e cria um precedente perigoso para futuras negociações”, criticou a deputada Adriana Accorsi (PT-GO).

Contexto jurídico e próxima etapa

Atualmente, o Código Penal brasileiro não possui um dispositivo específico que tipifique a pedofilia como crime, sendo os casos enquadrados como estupro de vulnerável ou exploração sexual de menores. A proposta aprovada estabelece a aplicação da castração química como medida cumulativa às penas previstas em lei.

Agora, o projeto de lei será analisado pelo Senado, onde pode sofrer alterações antes de seguir para sanção presidencial. Nas redes sociais, o tema gerou ampla discussão, dividindo opiniões entre os que veem a medida como uma resposta necessária e os que a consideram uma violação de direitos humanos.

Repercussão

A notícia tem gerado ampla repercussão nas redes sociais. A medida, que ainda precisa ar pelo Senado, divide opiniões entre usuários.

De um lado, muitos defendem a proposta como uma resposta rigorosa e necessária para combater crimes hediondos contra crianças. Já outros argumentam que a castração química é uma violação dos direitos humanos e ressaltam a necessidade de investir em políticas públicas de prevenção e reabilitação.

"A castração química para pedófilos foi aprovada na Câmara Federal! É uma vitória gigante na defesa das nossas crianças! Grande dia!" Comemorou um internauta.

"Castração química não resolve o problema – o pedófilo se servirá de outros meios para cometer o abuso." Disse outro.

Como funciona?

A castração química é um procedimento médico que utiliza medicamentos hormonais para reduzir a produção de testosterona e, consequentemente, o desejo sexual. É aplicada como medida preventiva ou punitiva em casos de crimes sexuais, especialmente os reincidentes, em países como Estados Unidos, Coreia do Sul, Polônia, Rússia e Argentina.

Nos Estados Unidos, estados como Califórnia e Flórida adotam a castração química para reincidentes sexuais, vinculando a medida à liberdade condicional.

Exemplos de países que adotam a prática:

  • Estados Unidos: Nove estados, incluindo Califórnia, Flórida e Texas, oferecem a castração química como opção de redução de pena.
  • Alemanha: Disponível como tratamento voluntário para pessoas diagnosticadas com transtornos que as tornam propensas a abusos sexuais.
  • Argentina: A província de Mendoza aplica a medida para condenados por estupro.
  • França: Debate a prática desde 2005, com aplicação em condenados por crimes sexuais.

Dados sobre eficácia:

Nos países onde é utilizada, a castração química tem como objetivo principal prevenir reincidências. Por exemplo, estudos indicam que a reincidência de crimes sexuais pode reduzir de 40% para até 5% entre os que am por este tipo de tratamento.

No entanto, a eficácia depende de acompanhamento psicológico e social adequado. Especialistas em saúde mental e criminologia ressaltam que a castração química sozinha não resolve as causas subjacentes dos crimes sexuais, como transtornos mentais ou dinâmicas sociais desfavoráveis​.

Questões éticas e legais:

Críticos da prática argumentam que ela pode violar direitos humanos, especialmente quando aplicada de forma obrigatória. Além disso, a eficácia e a aplicação variam amplamente, gerando debates sobre a ética de seu uso como punição versus tratamento médico.

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