{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/carajas/noticias/brasil/902434/desafios-em-redes-ja-mataram-56-criancas-no-brasil","headline":"Desafios em redes já mataram 56 crianças no Brasil","datePublished":"2025-04-15T09:56:36-03:00","dateModified":"2025-04-16T13:01:58.377-03:00","author":{"@type":"Person","name":"DOL Carajás / Com informações Diário do Pará e Instituto DimiCuida","url":"/carajas/noticias/brasil/902434/desafios-em-redes-ja-mataram-56-criancas-no-brasil"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/WhatsApp-Image-2025-04-15-at-094442_00902434_0_.jpg?xid=3040843","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Entre 2014 e 2025, 56 crianças morreram no Brasil devido a desafios nas redes sociais. 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O PREÇO DA "BRINCADEIRA"

Desafios em redes já mataram 56 crianças no Brasil

Ministério da Justiça quer criar aplicativo para proteger menores e facilitar denúncias de conteúdos perigosos.

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Imagem ilustrativa da notícia Desafios em redes já mataram 56 crianças no Brasil camera O caso reacendeu o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais e do Estado quanto à proteção de crianças e adolescentes na internet. | Reprodução

Ao menos 56 crianças e adolescentes, entre 7 e 18 anos, morreram no Brasil entre 2014 e 2025 em decorrência de desafios compartilhados nas redes sociais. O dado é do Instituto DimiCuida, com base em relatos da imprensa e em casos reportados por familiares a organizações da sociedade civil.

A mais recente vítima dessa tragédia digital é Sarah Raissa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, moradora de Ceilândia, no Distrito Federal. A menina faleceu após participar do chamado "desafio do desodorante", no qual a criança inala o conteúdo de um aerossol até perder a consciência.

O episódio ocorreu na última quinta-feira (10), e Sarah chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Apesar dos esforços médicos, incluindo reanimação por cerca de uma hora, a criança teve parada cardiorrespiratória e morte cerebral confirmada ainda no hospital.

Veja também:

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito no domingo (13) para apurar o caso. A família procurou a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) para relatar o ocorrido. Os investigadores agora buscam entender como a criança teve o ao conteúdo do desafio e quem são os responsáveis por sua disseminação nas redes sociais.

Segundo o delegado-chefe João Ataliba, caso fique comprovado que houve dolo ou grave negligência por parte de quem propôs ou difundiu o desafio, os responsáveis poderão ser enquadrados por homicídio duplamente qualificado, crime cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão.

O caso reacendeu o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais e do Estado quanto à proteção de crianças e adolescentes na internet. Em entrevista à GloboNews, a secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Lilian Melo, defendeu a criação de um espaço de denúncia para crimes como esse e afirmou que a pasta planeja o desenvolvimento de um aplicativo para restringir o o de crianças a conteúdos inadequados.

“A nossa visão é ir além de uma verificação etária baseada em autodeclaração, onde uma criança de 12 anos diz ‘tenho 18’ e está tudo bem. Isso é muito insuficiente. É um consenso que precisamos construir o próximo o”, afirmou a secretária.

O Ministério da Justiça ainda não divulgou detalhes sobre o funcionamento do aplicativo.

Nas redes sociais, uma tia de Sarah fez um apelo emocionado: “É preciso falar sobre isso. Crianças estão morrendo por causa de brincadeiras perigosas e sem sentido”, escreveu.

Saiba reconhecer os sinais de que esse desafios estão sendo feitos:

A prática dos "jogos" de não-oxigenação pode ser identificada por sinais físicos como dores de cabeça intensas, distúrbios visuais, marcas vermelhas no pescoço, cansaço, zumbidos, desorientação, vermelhidão nos olhos e bochechas. No comportamento, podem surgir agressividade, isolamento, mudanças de humor, curiosidade sobre estrangulamento e uso de roupas que escondem marcas no corpo.

No ambiente, é importante observar a presença constante de objetos como lenços, cintos ou cordas e o uso excessivo de desodorante aerossol ou acúmulo de tubos vazios. Esses indícios exigem atenção imediata de pais, responsáveis e educadores.

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