{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/carajas/noticias/brasil/907449/descubra-o-que-aconteceu-com-a-onca-que-atacou-jorginho","headline":"Descubra o que aconteceu com a onça que atacou Jorginho!","datePublished":"2025-05-21T09:39:15.7-03:00","dateModified":"2025-05-21T09:39:02.853-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Victoria Sampaio Gomes","url":"/carajas/noticias/brasil/907449/descubra-o-que-aconteceu-com-a-onca-que-atacou-jorginho"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/WhatsApp-Image-2025-05-21-at-090338_00907449_0_.jpg?xid=3058900","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Onça-pintada que atacou caseiro no Pantanal será mantida em cativeiro. Entenda os motivos e as implicações dessa decisão para a conservação da espécie.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Foi decidido que a on\\u0026#231;a-pintada que atacou e matou um caseiro conhecido como Jorginho no Pantanal n\\u0026#227;o poder\\u0026#225; mais voltar \\u0026#224; natureza. O felino, um macho adulto, acaba de ser transferido, para o Instituto Ampara Animal, em S\\u0026#227;o Paulo, na \\u0026#250;ltima segunda feira (19), onde permanecer\\u0026#225; em cativeiro permanentemente.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O caso, tido como um dos rar\\u0026#237;ssimos registros de preda\\u0026#231;\\u0026#227;o por on\\u0026#231;a-pintada no Brasil, gerou ampla repercuss\\u0026#227;o e trouxe \\u0026#224; tona o debate sobre o destino de animais silvestres que atacam seres humanos. De acordo com especialistas, n\\u0026#227;o existem protocolos autom\\u0026#225;ticos para remo\\u0026#231;\\u0026#227;o ou execu\\u0026#231;\\u0026#227;o desses animais. Desta forma, cada situa\\u0026#231;\\u0026#227;o deve ser avaliada de forma individualizada.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;De acordo com o bi\\u0026#243;logo Carlos Eduardo N\\u0026#243;brega, ataques desse tipo s\\u0026#227;o extremamente incomuns e n\\u0026#227;o indicam, necessariamente, um comportamento reincidente. “Diferente de alguns felinos, como le\\u0026#245;es que j\\u0026#225; se adaptaram a se alimentar de carne humana em certas regi\\u0026#245;es do mundo, n\\u0026#227;o h\\u0026#225; registro de on\\u0026#231;as que tenham se especializado nisso. Ou seja, o caso \\u0026#233; grave, mas isolado”, explicou.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;Veja tamb\\u0026#233;m:\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/brasil/904162/e-crime-matar-uma-onca-em-legitima-defesa-entenda-o-caso?d=1\\u0026amp;amp;utm_source=canaiswhatsapp\\u0026amp;amp;utm_medium=referral\\u0026amp;amp;utm_campaign=DOL\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026#201; crime matar uma on\\u0026#231;a em leg\\u0026#237;tima defesa? Entenda o caso\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/brasil/904027/onca-que-matou-homem-nao-voltara-a-natureza-apos-ataque?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;On\\u0026#231;a que matou homem n\\u0026#227;o voltar\\u0026#225; \\u0026#224; natureza ap\\u0026#243;s ataque\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/policia/907361/pf-autua-ageiros-por-posse-irregular-de-municao-no-para?d=1\\u0026amp;amp;utm_source=canaiswhatsapp\\u0026amp;amp;utm_medium=referral\\u0026amp;amp;utm_campaign=DOL\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;PF autua ageiros por posse irregular de muni\\u0026#231;\\u0026#227;o no Par\\u0026#225;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A decis\\u0026#227;o de manter a on\\u0026#231;a em cativeiro foi tomada embasando-se em v\\u0026#225;rios fatores, entre eles a proximidade do ataque com \\u0026#225;reas habitadas, a possibilidade de novos conflitos e, principalmente, a como\\u0026#231;\\u0026#227;o provocada pela morte do caseiro conhecido como Jorginho. O animal foi capturado h\\u0026#225; cerca de 25 dias e vinha sendo mantido no Centro de Reabilita\\u0026#231;\\u0026#227;o de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, no estado do Mato Grosso.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Mesmo que o confinamento seja encarado como uma medida definitiva para proteger a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o, n\\u0026#227;o \\u0026#233; considerado ideal do ponto de vista da conserva\\u0026#231;\\u0026#227;o ambiental. Soltar o animal em outra \\u0026#225;rea de mata, por exemplo, poderia gerar disputas territoriais com outras on\\u0026#231;as, aumentando o risco de ferimentos ou morte.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Quando o animal \\u0026#233; solto em um novo territ\\u0026#243;rio, ele pode acabar entrando em conflito com outras on\\u0026#231;as que j\\u0026#225; dominam aquele espa\\u0026#231;o”, explica o bi\\u0026#243;logo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Outro fator que levou \\u0026#224; decis\\u0026#227;o foi o estado de sa\\u0026#250;de do animal. Os exames realizados indicaram baixo peso e comprometimento de \\u0026#243;rg\\u0026#227;os internos, o que comprometeria sua capacidade de sobreviv\\u0026#234;ncia em ambiente selvagem. Segundo N\\u0026#243;brega, nesses casos o cativeiro pode ser usado como tratamento tempor\\u0026#225;rio, mas tamb\\u0026#233;m traz riscos emocionais e f\\u0026#237;sicos para o animal.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;O estado de sa\\u0026amp;#250;de de animal foi fator determinante para para a tomada de decis\\u0026amp;#227;o.\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/WhatsApp-Image-2025-05-21-at-090337-2_00907449_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FWhatsApp-Image-2025-05-21-at-090337-2_00907449_0_.jpg%3Fxid%3D3058903%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747837862\\u0026amp;amp;xid=3058903\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/WhatsApp-Image-2025-05-21-at-090337-2_00907449_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FWhatsApp-Image-2025-05-21-at-090337-2_00907449_0_.jpg%3Fxid%3D3058903%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747837862\\u0026amp;amp;xid=3058903\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; O estado de sa\\u0026amp;#250;de de animal foi fator determinante para para a tomada de decis\\u0026amp;#227;o. |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Foto: Divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No Instituto Ampara Animal, o felino dever\\u0026#225; ser mantido em ambiente controlado, sem contato com humanos ou \\u0026#225;reas urbanas. O espa\\u0026#231;o destinado ao felino receber\\u0026#225; melhorias, como a amplia\\u0026#231;\\u0026#227;o da \\u0026#225;rea aqu\\u0026#225;tica, respeitando seu h\\u0026#225;bito natural de nadar e transitar por \\u0026#225;reas alagadas. O recinto n\\u0026#227;o ser\\u0026#225; aberto \\u0026#224; visita\\u0026#231;\\u0026#227;o, com foco exclusivo no bem-estar do animal.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Apesar de ser um caso isolado, o ataque acende um alerta sobre a crescente press\\u0026#227;o sobre os habitats naturais da on\\u0026#231;a-pintada, esp\\u0026#233;cie classificada como vulner\\u0026#225;vel. O desmatamento e a ocupa\\u0026#231;\\u0026#227;o irregular de \\u0026#225;reas de preserva\\u0026#231;\\u0026#227;o continuam a colocar humanos e animais em rota de colis\\u0026#227;o.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A decis\\u0026#227;o de manter o animal em cativeiro visa proteger tanto a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o quanto o pr\\u0026#243;prio felino, oferecendo condi\\u0026#231;\\u0026#245;es adequadas de sobreviv\\u0026#234;ncia em um ambiente seguro e monitorado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"ataque de onça,conservação animal,Instituto Ampara Animal,onça-pintada,Pantanal"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 31°
cotação atual R$


home
A DECISÃO FOI TOMADA

Descubra o que aconteceu com a onça que atacou Jorginho!

Entre os principais fatores que motivaram a decisão, estão a idade avançada da onça-pintada, e o comprometimento de sua saúde.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Descubra o que aconteceu com a onça que atacou Jorginho! camera O felino, um macho adulto, acaba de ser transferido, para o Instituto Ampara Animal, em São Paulo, na última segunda feira (19), onde permanecerá em cativeiro permanentemente. | Reprodução

Foi decidido que a onça-pintada que atacou e matou um caseiro conhecido como Jorginho no Pantanal não poderá mais voltar à natureza. O felino, um macho adulto, acaba de ser transferido, para o Instituto Ampara Animal, em São Paulo, na última segunda feira (19), onde permanecerá em cativeiro permanentemente.

O caso, tido como um dos raríssimos registros de predação por onça-pintada no Brasil, gerou ampla repercussão e trouxe à tona o debate sobre o destino de animais silvestres que atacam seres humanos. De acordo com especialistas, não existem protocolos automáticos para remoção ou execução desses animais. Desta forma, cada situação deve ser avaliada de forma individualizada.

De acordo com o biólogo Carlos Eduardo Nóbrega, ataques desse tipo são extremamente incomuns e não indicam, necessariamente, um comportamento reincidente. “Diferente de alguns felinos, como leões que já se adaptaram a se alimentar de carne humana em certas regiões do mundo, não há registro de onças que tenham se especializado nisso. Ou seja, o caso é grave, mas isolado”, explicou.

Veja também:

A decisão de manter a onça em cativeiro foi tomada embasando-se em vários fatores, entre eles a proximidade do ataque com áreas habitadas, a possibilidade de novos conflitos e, principalmente, a comoção provocada pela morte do caseiro conhecido como Jorginho. O animal foi capturado há cerca de 25 dias e vinha sendo mantido no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, no estado do Mato Grosso.

Mesmo que o confinamento seja encarado como uma medida definitiva para proteger a população, não é considerado ideal do ponto de vista da conservação ambiental. Soltar o animal em outra área de mata, por exemplo, poderia gerar disputas territoriais com outras onças, aumentando o risco de ferimentos ou morte.

“Quando o animal é solto em um novo território, ele pode acabar entrando em conflito com outras onças que já dominam aquele espaço”, explica o biólogo.

Outro fator que levou à decisão foi o estado de saúde do animal. Os exames realizados indicaram baixo peso e comprometimento de órgãos internos, o que comprometeria sua capacidade de sobrevivência em ambiente selvagem. Segundo Nóbrega, nesses casos o cativeiro pode ser usado como tratamento temporário, mas também traz riscos emocionais e físicos para o animal.

O estado de saúde de animal foi fator determinante para para a tomada de decisão.
📷 O estado de saúde de animal foi fator determinante para para a tomada de decisão. |Foto: Divulgação

No Instituto Ampara Animal, o felino deverá ser mantido em ambiente controlado, sem contato com humanos ou áreas urbanas. O espaço destinado ao felino receberá melhorias, como a ampliação da área aquática, respeitando seu hábito natural de nadar e transitar por áreas alagadas. O recinto não será aberto à visitação, com foco exclusivo no bem-estar do animal.

Apesar de ser um caso isolado, o ataque acende um alerta sobre a crescente pressão sobre os habitats naturais da onça-pintada, espécie classificada como vulnerável. O desmatamento e a ocupação irregular de áreas de preservação continuam a colocar humanos e animais em rota de colisão.

A decisão de manter o animal em cativeiro visa proteger tanto a população quanto o próprio felino, oferecendo condições adequadas de sobrevivência em um ambiente seguro e monitorado.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Brasil

    Leia mais notícias de Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias