{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/carajas/noticias/para/830213/governo-inicia-nova-desintrusao-de-terras-indigenas-no-para","headline":"Governo inicia nova desintrusão de Terras Indígenas no Pará","datePublished":"2023-10-02T10:38:35-03:00","dateModified":"2023-10-02T19:20:32-03:00","author":{"@type":"Person","name":"DOL Carajás com Ascom Gov.BR","url":"/carajas/noticias/para/830213/governo-inicia-nova-desintrusao-de-terras-indigenas-no-para"},"image":"/img/Artigo-Destaque/830000/indiegenas_00830213_0_.jpg?xid=2739594","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Em cumprimento a determinação judicial, o Governo Federal inicia nesta segunda-feira, 2 de outubro, mais uma ação de desintrusão de terra indígena para devolver aos povos originários a posse e o direito de uso exclusivo de seus territórios, conforme determina o artigo 231 da Constituição Federal.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O processo de demarca\\u0026#231;\\u0026#227;o de uma terra ind\\u0026#237;gena no Brasil segue etapas espec\\u0026#237;ficas; a desintrus\\u0026#227;o \\u0026#233; uma medida legal tomada para concretizar a posse efetiva da terra ind\\u0026#237;gena a um povo, depois da etapa final do processo. \\u0026#201; um instrumento jur\\u0026#237;dico para garantir a efetiva\\u0026#231;\\u0026#227;o plena dos direitos territoriais ind\\u0026#237;genas, por meio da retirada de eventuais ocupantes n\\u0026#227;o ind\\u0026#237;genas. 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POSSE EFETIVA A POVO

Governo inicia nova desintrusão de Terras Indígenas no Pará

Em cumprimento a determinação judicial, o Governo Federal inicia nesta segunda-feira, 2 de outubro, mais uma ação de desintrusão de terra indígena para devolver aos povos originários a posse e o direito de uso exclusivo de seus territórios

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Imagem ilustrativa da notícia Governo inicia nova desintrusão de Terras Indígenas no Pará camera Por quatro anos seguidos, a Terra Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, é a área indígena protegida que teve a maior extensão de floresta derrubada na Amazônia | Thiago Gomes/Ag. Pará

O processo de demarcação de uma terra indígena no Brasil segue etapas específicas; a desintrusão é uma medida legal tomada para concretizar a posse efetiva da terra indígena a um povo, depois da etapa final do processo. É um instrumento jurídico para garantir a efetivação plena dos direitos territoriais indígenas, por meio da retirada de eventuais ocupantes não indígenas. Desintrusão é a retirada de quem não é originário de área legalmente demarcada como indígena

Em cumprimento a determinação judicial, o Governo Federal inicia nesta segunda-feira, 2 de outubro, mais uma ação de desintrusão de terra indígena para devolver aos povos originários a posse e o direito de uso exclusivo de seus territórios, conforme determina o artigo 231 da Constituição Federal.

A operação consiste na retirada de não indígenas que ocupam irregularmente parte das terras Apyterewa (homologada em 2007) e Trincheira Bacajá (homologada em 1996), localizadas entre os municípios de São Félix do Xingu, Altamira, Anapú e Senador José Porfírio, no Pará.

Nas terras homologadas vivem cerca de 2.500 indígenas das etnias Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrim, distribuídos em 51 aldeias. Há também registros de indígenas isolados e de recente contato no território.

Os órgãos do Governo Federal envolvidos na desintrusão trabalham para que, assim como ocorreu na Terra Indígena Alto Rio Guamá (Tiarg), também no Pará, a saída dos não indígenas que estão em Apyterewa e Trincheira Bacajá ocorra de forma pacífica e voluntária.

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INTEGRIDADE

A presença de estranhos no território indígena ameaça a integridade dos indígenas e causa outros danos como a destruição das florestas. Não por acaso, a TI Apyterewa está no topo da lista de desmatamento.

Por quatro anos seguidos, a Terra Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, é a área indígena protegida que teve a maior extensão de floresta derrubada na Amazônia. Território do povo Parakanã, que hoje tem cerca de 730 habitantes, a terra protegida perdeu nos últimos quatro anos 324 km² de floresta, uma área maior que a cidade de Fortaleza.

Nas terras homologadas vivem cerca de 2.500 indígenas das etnias Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrim, distribuídos em 51 aldeias
📷 Nas terras homologadas vivem cerca de 2.500 indígenas das etnias Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrim, distribuídos em 51 aldeias |Google Earth

Cerca de 1.600 famílias vivem ilegalmente na região. Algumas envolvidas em atividades ilegais como criação de gado e garimpo, além de destruírem a vegetação nativa.

Como ocorreu no Alto Rio Guamá, onde equipes da Funai e da Força Nacional seguem na região após a conclusão da desintrusão, haverá a fase de consolidação, com medidas para impedir o retorno de invasores.

Além de Secretaria Geral, Ministério dos Povos Indígenas, Funai e Força Nacional, também participam da operação Incra, Ibama, Abin, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Comando Militar do Norte, Ministério do Trabalho e Emprego e Secom.

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