
Seguro Defeso é um benefício pago ao pescador artesanal, que fica proibido de exercer a atividade pesqueira durante o período de defeso de alguma espécie.
Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira (28) cumpriu sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Redenção, no sudeste do Pará, além do sequestro e bloqueio de bens dos envolvidos.
A “Operação Mar Morto” investiga uma organização criminosa especializada em desviar valores de beneficiários do seguro defeso, que contava com a participação de um funcionário da própria instituição.
Por meio do o irregular às contas das vítimas dado pelo gerente, os autores realizavam uma série de operações, como saques em espécie, pagamento de boletos e transferências eletrônicas para laranjas, com a finalidade de extrair o dinheiro das contas.
O grupo criminoso chegou desviar mais de R$ 866 mil de contas bancárias de 254 titulares, sendo 237 beneficiários do seguro defeso. Estão sendo apurados os crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações e furto qualificado por meio informático e organização criminosa.
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COOPERAÇÃO
A identificação dos perpetradores e dos laranjas foi possível por meio do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Polícia Federal e a Caixa Econômica Federal, que possibilita a troca ágil de informação entre as instituições. Todos os correntistas lesados já foram ressarcidos pela instituição financeira. O funcionário envolvido já foi demitido istrativamente.
MAR MORTO
O nome da operação faz referência ao fato de que os valores que estavam sendo desviados eram provenientes do seguro defeso, que visa a garantir, ao pescador artesanal, uma renda durante o período em que não puder realizar suas atividades em razão da época de reprodução das espécies locais.
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