{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/carajas/noticias/policia/879664/pf-descobre-que-policiais-sao-donos-de-garimpos-no-para","headline":"PF descobre que policiais são donos de garimpos no Pará","datePublished":"2024-10-19T17:43:40.207-03:00","dateModified":"2024-10-19T17:43:26.37-03:00","author":{"@type":"Person","name":"DOL Carajás","url":"/carajas/noticias/policia/879664/pf-descobre-que-policiais-sao-donos-de-garimpos-no-para"},"image":"/img/Artigo-Destaque/870000/TERRAINIDGENA_00879664_0_.jpg?xid=2946631","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Polícia Federal investiga policiais do Pará por garimpo ilegal em terras indígenas, com prisões e acusações de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Investiga\\u0026#231;\\u0026#227;o conduzida pela Policia Federal de Reden\\u0026#231;\\u0026#227;o aponta que pelo menos quatro policiais civis e militares do Par\\u0026#225; s\\u0026#227;o donos de um garimpo ilegal de ouro dentro da reserva ind\\u0026#237;gena Kaiap\\u0026#243;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ele foram presos a quando da deflagra\\u0026#231;\\u0026#227;o da opera\\u0026#231;\\u0026#227;o “Bruciato”, da Pol\\u0026#237;cia Federal, em setembro deste ano. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo a investiga\\u0026#231;\\u0026#227;o, nos dois \\u0026#250;ltimos anos a organiza\\u0026#231;\\u0026#227;o ‘lavou’ mais de tr\\u0026#234;s toneladas de ouro de terras ind\\u0026#237;genas por meio de compra e venda de ouro por interm\\u0026#233;dio da empresa Dente Di Leone, pertencente ao ex-vereador e empres\\u0026#225;rio de Reden\\u0026#231;\\u0026#227;o, Pedro Lima dos Santos. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Sua empresa, a mineradora, teria usado um “garimpo fantasma” para esquentar 3 toneladas de ouro ilegal, comercializados por R$ 847 milh\\u0026#245;es. Al\\u0026#233;m da TI Kayap\\u0026#243;, a suspeita \\u0026#233; de que o esquema tenha se abastecido tamb\\u0026#233;m com min\\u0026#233;rio da TI Yanomami, em Roraima.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Conte\\u0026#250;do Relacionado:\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/policia/859242/pf-fecha-garimpo-ilegal-em-terra-indigena-kayapo-no-para?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;PF fecha garimpo ilegal em Terra Ind\\u0026#237;gena Kayap\\u0026#243;, no Par\\u0026#225;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/869777/policia-federal-fecha-garimpo-em-terra-kayapo-no-para?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Pol\\u0026#237;cia Federal fecha garimpo em terra Kayap\\u0026#243; no Par\\u0026#225;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/carajas/noticias/policia/871067/operacao-surpresa-o-que-foi-apreendido-na-terra-kayapo?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Opera\\u0026#231;\\u0026#227;o surpresa: o que foi apreendido na Terra Kayap\\u0026#243;?\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Respondem processo na Justi\\u0026#231;a Federal por conta de garimpo ilegal, os policiais militares Paulo Henrique Santos Pereira, David Jerry Ribeiro dos Santos, ambos s\\u0026#227;o terceiro sargento da PM; Vinicius Sousa Dias, delegado da Pol\\u0026#237;cia Civil de Reden\\u0026#231;\\u0026#227;o e o escriv\\u0026#227;o Danillo Santos Silva.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Essa investiga\\u0026#231;\\u0026#227;o teve in\\u0026#237;cio h\\u0026#225; mais de um ano. Um dos estopins foi o assassinato do garimpeiro Ra\\u0026#237; Souza Lima, morto a tiros quando seguia dentro de uma van. A investiga\\u0026#231;\\u0026#227;o aponta o autor como sendo o terceiro sargento da Pol\\u0026#237;cia Militar Paulo Henrique Santos Pereira.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Dias antes de ser executado, o garimpeiro Ra\\u0026#237; usou as redes sociais para amea\\u0026#231;ar os policiais. “Vem que eu quero te arrebentar. Vem e chama mais homens”, gritava o garimpeiro em um quadriciclo, enquanto circulava pelo garimpo Maria Bonita, o maior aberto na \\u0026#225;rea ind\\u0026#237;gena. “No Maria Bonita n\\u0026#227;o existe mais mil\\u0026#237;cia”, acrescentou. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;As amea\\u0026#231;as eram parte de uma “disputa territorial” pelo comando do garimpo, segundo a investiga\\u0026#231;\\u0026#227;o policial. Os acusados teriam la\\u0026#231;os com um esquema ainda maior de minera\\u0026#231;\\u0026#227;o ilegal, que envolvia um pol\\u0026#237;tico respons\\u0026#225;vel por “esquentar” (legalizar) ouro extra\\u0026#237;do de v\\u0026#225;rias regi\\u0026#245;es da Amaz\\u0026#244;nia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os mandados de pris\\u0026#227;o foram cumpridos por ordem do juiz federal Carlos Chaves, titular da 4\\u0026#176; Vara Criminal do Tribunal Regional Federal do Par\\u0026#225; por onde tramita o processo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026#201; longa e extensa a lista de crimes dos quais os acusados podem ter envolvimento e v\\u0026#227;o desde lavagem de dinheiro, explora\\u0026#231;\\u0026#227;o de garimpo ilegal, tr\\u0026#225;fico de drogas, associa\\u0026#231;\\u0026#227;o criminosa. Ao todo, s\\u0026#227;o pelo menos treze pessoas envolvidas, ou com ind\\u0026#237;cios de envolvimento em tais crimes. E tem de tudo, de empres\\u0026#225;rio, policial, marido de ju\\u0026#237;za, entre outros.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;DEFESA\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O advogado Wilson Mota Martins J\\u0026#250;nior, defende o terceiro sargento Paulo Henrique Santos Pereira e afirmou que o direito de defesa vem sendo cerceado desde o in\\u0026#237;cio da opera\\u0026#231;\\u0026#227;o Bruciato, pois o seu cliente e os demais investigados n\\u0026#227;o tiveram o, no momento da pris\\u0026#227;o, \\u0026#224; decis\\u0026#227;o que decretou a pris\\u0026#227;o preventiva, e que os advogados dos policiais s\\u0026#243; tiveram o um dia depois, no momento da audi\\u0026#234;ncia de cust\\u0026#243;dia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O advogado Carlos Godoy, que defende o delegado, Vinicius Sousa Dias, disse que vai se manifestar apenas no inqu\\u0026#233;rito policial. At\\u0026#233; o momento, ele diz n\\u0026#227;o ter conseguido o \\u0026#224;s investiga\\u0026#231;\\u0026#245;es e que isso “cerceia o direito da defesa”. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;De sua parte, a Pol\\u0026#237;cia Civil do Par\\u0026#225;, por meio de nota, informou que os policiais foram afastados das fun\\u0026#231;\\u0026#245;es e est\\u0026#227;o \\u0026#224; disposi\\u0026#231;\\u0026#227;o da Justi\\u0026#231;a. A PM do Par\\u0026#225; n\\u0026#227;o respondeu ao pedido de coment\\u0026#225;rio.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O advogado Marcelo Mendanha, que defende Jerry Ribeiro dos Santos e Danillo Santos Silva critica a falta de o \\u0026#224; investiga\\u0026#231;\\u0026#227;o. Segundo ele, seus clientes foram submetidos \\u0026#224; audi\\u0026#234;ncia de cust\\u0026#243;dia sem conhecerem os motivos da pris\\u0026#227;o. Mendanha diz que teve o aos documentos mais de uma semana ap\\u0026#243;s a opera\\u0026#231;\\u0026#227;o ser deflagrada o que ele entende ser prejudicial \\u0026#224; defesa dos clientes dele. (Com apoio de Edinaldo Sousa)\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"garimpo ilegal,Polícia Federal,Pará,reservas indígenas,lavagem de dinheiro"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 32°
cotação atual R$


home
TERRA INDÍGENA KAIAPÓ

PF descobre que policiais são donos de garimpos no Pará

Segundo a investigação feita pela Polícia Federal, pelo menos quatro policiais civis e militares são proprietários de um garimpo ilegal dentro de reserva indígena

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia PF descobre que policiais são donos de garimpos no Pará camera Segundo a investigação, nos dois últimos anos a organização ‘lavou’ mais de três toneladas de ouro de terras indígenas por meio de compra e venda de ouro | Nacho Doce

Investigação conduzida pela Policia Federal de Redenção aponta que pelo menos quatro policiais civis e militares do Pará são donos de um garimpo ilegal de ouro dentro da reserva indígena Kaiapó.

Ele foram presos a quando da deflagração da operação “Bruciato”, da Polícia Federal, em setembro deste ano.

Segundo a investigação, nos dois últimos anos a organização ‘lavou’ mais de três toneladas de ouro de terras indígenas por meio de compra e venda de ouro por intermédio da empresa Dente Di Leone, pertencente ao ex-vereador e empresário de Redenção, Pedro Lima dos Santos.

Sua empresa, a mineradora, teria usado um “garimpo fantasma” para esquentar 3 toneladas de ouro ilegal, comercializados por R$ 847 milhões. Além da TI Kayapó, a suspeita é de que o esquema tenha se abastecido também com minério da TI Yanomami, em Roraima.

Conteúdo Relacionado:

Respondem processo na Justiça Federal por conta de garimpo ilegal, os policiais militares Paulo Henrique Santos Pereira, David Jerry Ribeiro dos Santos, ambos são terceiro sargento da PM; Vinicius Sousa Dias, delegado da Polícia Civil de Redenção e o escrivão Danillo Santos Silva.

Essa investigação teve início há mais de um ano. Um dos estopins foi o assassinato do garimpeiro Raí Souza Lima, morto a tiros quando seguia dentro de uma van. A investigação aponta o autor como sendo o terceiro sargento da Polícia Militar Paulo Henrique Santos Pereira.

Dias antes de ser executado, o garimpeiro Raí usou as redes sociais para ameaçar os policiais. “Vem que eu quero te arrebentar. Vem e chama mais homens”, gritava o garimpeiro em um quadriciclo, enquanto circulava pelo garimpo Maria Bonita, o maior aberto na área indígena. “No Maria Bonita não existe mais milícia”, acrescentou.

As ameaças eram parte de uma “disputa territorial” pelo comando do garimpo, segundo a investigação policial. Os acusados teriam laços com um esquema ainda maior de mineração ilegal, que envolvia um político responsável por “esquentar” (legalizar) ouro extraído de várias regiões da Amazônia.

Os mandados de prisão foram cumpridos por ordem do juiz federal Carlos Chaves, titular da 4° Vara Criminal do Tribunal Regional Federal do Pará por onde tramita o processo.

É longa e extensa a lista de crimes dos quais os acusados podem ter envolvimento e vão desde lavagem de dinheiro, exploração de garimpo ilegal, tráfico de drogas, associação criminosa. Ao todo, são pelo menos treze pessoas envolvidas, ou com indícios de envolvimento em tais crimes. E tem de tudo, de empresário, policial, marido de juíza, entre outros.

DEFESA

O advogado Wilson Mota Martins Júnior, defende o terceiro sargento Paulo Henrique Santos Pereira e afirmou que o direito de defesa vem sendo cerceado desde o início da operação Bruciato, pois o seu cliente e os demais investigados não tiveram o, no momento da prisão, à decisão que decretou a prisão preventiva, e que os advogados dos policiais só tiveram o um dia depois, no momento da audiência de custódia.

O advogado Carlos Godoy, que defende o delegado, Vinicius Sousa Dias, disse que vai se manifestar apenas no inquérito policial. Até o momento, ele diz não ter conseguido o às investigações e que isso “cerceia o direito da defesa”.

De sua parte, a Polícia Civil do Pará, por meio de nota, informou que os policiais foram afastados das funções e estão à disposição da Justiça. A PM do Pará não respondeu ao pedido de comentário.

O advogado Marcelo Mendanha, que defende Jerry Ribeiro dos Santos e Danillo Santos Silva critica a falta de o à investigação. Segundo ele, seus clientes foram submetidos à audiência de custódia sem conhecerem os motivos da prisão. Mendanha diz que teve o aos documentos mais de uma semana após a operação ser deflagrada o que ele entende ser prejudicial à defesa dos clientes dele. (Com apoio de Edinaldo Sousa)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Polícia

    Leia mais notícias de Polícia. Clique aqui!

    Últimas Notícias