{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/colunistas/reporter-diario/886579/garimpos-ilegais-de-ouro-os-riscos-ambientais-e-de-saude","headline":"Garimpos ilegais de ouro: os riscos ambientais e de saúde","datePublished":"2024-12-13T07:51:53.84-03:00","dateModified":"2024-12-13T07:51:11.51-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Coluna Repórter Diário","url":"/colunistas/reporter-diario/886579/garimpos-ilegais-de-ouro-os-riscos-ambientais-e-de-saude"},"image":"/img/Artigo-Destaque/880000/X-38_00886579_0_.png?xid=2974939","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Garimpos ilegais de ouro reduzem estoques de carbono e aumentam mercúrio no solo, gerando riscos ambientais e de saúde pública no Brasil.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Garimpos ilegais de ouro reduzem em at\\u0026#233; 50% os estoques de carbono de \\u0026#225;reas de minera\\u0026#231;\\u0026#227;o. 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COLUNA REPÓRTER DIÁRIO

Garimpos ilegais de ouro: os riscos ambientais e de saúde

Os riscos ambientais dos garimpos ilegais de ouro estão entre os destaques da coluna Repórter Diário desta sexta-feira (13).

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Imagem ilustrativa da notícia Garimpos ilegais de ouro: os riscos ambientais e de saúde camera Garimpos ilegais em Parauapebas e Curionópolis, no sudeste paraense. | Polícia Federal/Divulgação

Garimpos ilegais de ouro reduzem em até 50% os estoques de carbono de áreas de mineração. Com isso, há um aumento de até 70% na disponibilidade de mercúrio (Hg) no solo, representando riscos ambientais e de saúde pública. Pesquisadores brasileiros verificaram que a liberação de carbono para a atmosfera é, em média, de 3,5 toneladas por hectare, enquanto o acúmulo de mercúrio pode chegar a 39 quilos por hectare. O estudo foi publicado na revista Science of The Total Environment. As amostras foram coletadas nos garimpos de Tucumã (PA), Colider e Poconé (MT) e Descoberto (MG).

PRISÃO

A Justiça Federal condenou à prisão quatro denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por formar organização criminosa para a comercialização de ouro de origem ilegal no Pará, com penas que variam de 11 anos e seis meses a 15 anos e dez meses de prisão para cada condenado. Somadas, alcançam 56 anos e 5 meses de prisão. A ação foi ajuizada em 2019. Quatro dos cinco denunciados pelo MPF foram condenados pelos crimes de usurpação de bens da União, falsidade ideológica e organização criminosa.

PROJETOS

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) aprovou 52 projetos de comunicação e divulgação científica, no valor de R$ 1,6 milhão, em 2024. Lançada em fevereiro, a Chamada nº 002/24 permitiu a seleção de propostas financiadas com recursos oriundos do orçamento da Fapespa. Até o momento, 20 dos 52 projetos aprovados já foram apresentados, conforme o cronograma, em duas etapas: o período 1 foi iniciado em junho e finalizado em outubro. O 2º período começou em novembro e prossegue até 30 de março de 2025.

PACTO

Mais seis instituições am a integrar o Pacto Interinstitucional Pró-Equidade Racial do Pará a partir da , na quarta-feira, 11, do termo de adesão com o Tribunal de Contas do Estado. Aderiram ao pacto a Ufra, o Cesupa, o Instituto Hafama, a Faculdade Cosmopolita, a Sudam e a Associação Quilombola Abacatal. A iniciativa visa contribuir e fomentar a promoção da equidade racial no território paraense por meio da atuação em rede entre as instituições participantes, com enfoque em ações pedagógicas e orientadoras.

GLEBAS

As audiências públicas promovidas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado (Ideflor-Bio) em Aveiro e Juruti para discutir o pré-edital de concessão florestal no Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns marcaram etapa importante para a gestão sustentável dos recursos naturais na Região de Integração Baixo Amazonas. As sessões contaram com a participação de lideranças comunitárias, representantes de organizações locais e do poder público, reforçando a transparência e o diálogo no processo.

ILUMINAÇÃO

A Casa Rosada, prédio anexo à Seção Judiciária do Pará, que foi a primeira sede da Justiça Federal no Estado, ganhou nesta semana uma iluminação cênica em sua fachada. O prédio agora abriga o espaço denominado Sala da Memória, que abriga objetos, processos, publicações e equipamentos que remontam ao período em que a Justiça Federal funcionou no local, de 1974 a 1994. A nova iluminação utiliza sistemas assimétricos de LED, destacando a textura e os detalhes da arquitetura. A ideia é evidenciar a relevância histórica e estética do edifício.

LINHA DIRETA

O ministro das Cidades, Jader Filho, contou ontem, na abertura da 33ª assembleia geral da Minurvi (fórum de ministros latinos e do Caribe) em Belém, que tem conversado com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) sobre o tema da habitação sustentável.

No entendimento dele, que encerra hoje o ciclo de liderança do Brasil como presidente do Fórum, acredita que este tema precisa ser inserido como uma das pautas da COP30, e garante que tem insistido nessa preocupação.

O DIÁRIO simulou os preços para um voo de ida e volta a Santarém, no oeste paraense, de 29 de dezembro a 4 de janeiro, pela Latam. O valor encontrado para o trajeto foi surpreendentemente alto: R$ 12.630,19, já com taxas e impostos inclusos.

Em contrapartida, o mesmo período de viagem para Fortaleza, com a mesma companhia aérea, sairia bem mais em conta. A simulação feita mostrou que o preço seria de R$ 3.302,39. Isso significa que, pelo valor de um voo para Santarém, seria possível levar mais três pessoas para Fortaleza, a um custo total de R$ 12.630,19.

O Coletivo Paráciclo, dedicado à mobilidade urbana na Amazônia, promove uma agenda de atividades e mobilizações esta semana para debater a violência no trânsito e os desafios para garantir a vida de ciclistas e pedestres na capital da COP30.

A programação, que começa nesta sexta-feira, 13, e segue até sábado, 14, conta com atos, oficinas gratuitas e debates abertos ao público.

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