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Alepa decide transformar brega em patrimônio cultural

Deputados aprovam por unanimidade brega como patrimônio cultural. Projeto segue para sanção do governador

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Imagem ilustrativa da notícia Alepa decide transformar brega em patrimônio cultural camera A deputada Ana Cunha, autora do projeto, festejou a aprovação, ao lado da cantora Lucinnha Bastos, do presidente da Alepa, deputado Francisco Melo, do cantor Junior Neves e do dançarino Rolon | Divulgação

Um dos ritmos mais simbólicos da cultura paraense para o Brasil e para o mundo, o brega está próximo de se tornar patrimônio cultural e imaterial do Pará. Durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) realizada nesta terça-feira, 24, todos os deputados estaduais presentes votaram a favor da Lei 199/2021, que oficializa esse status. O texto agora segue para sanção do governador Helder Barbalho (MDB) e a publicação em Diário Oficial deve ocorrer nos próximos dias.

A votação do projeto, de autoria da deputada Ana Cunha (PSDB), foi acompanhada por representantes da música e da dança que ajudam e ajudaram o brega a ampliar o seu alcance.

“O berço do brega é o Pará. A gente conhece vários cantores, compositores e grupos artísticos que já vêm, há muito tempo, trabalhando na cena, não poderíamos deixar de chamar a classe, conversar com produtores”, detalha a parlamentar.

MARCA

Há 52 anos, nascia um ritmo musical embalado por uma mistura de ritmos caribenhos e batidas latinas, que graças ao esforço de diversas famílias apaixonadas por música e pelos estilos que eavam no Pará, deram origem ao famoso brega. Com raízes paraenses, o estilo ganhou força e se difundiu com o ar das gerações, pelo talento de músicos cada vez mais reconhecidos no cenário musical regional, nacional e até mesmo internacionalmente.

O brega faz parte desde sempre da vida musical da cantora Lucinnha Bastos, filha do também cantor Luciano Bastos, fundador da Banda Sayonara. “É muito justa a iniciativa, porque o reconhecimento gera empoderamento e fortalece a cultura. O brega transforma vidas pela dança, pela história, pela alegria. Permite levar, de forma mais simples, um tipo de conteúdo que toca as pessoas”, avalia.

MERCADO

Até mesmo na justificativa do projeto de lei apresentado, a deputada Ana Cunha faz questão de mostrar que a cadeia do brega não envolve só os músicos. O fato de se tornar patrimônio também valoriza e reconhece o trabalho de outros profissionais, como dançarinos, também militantes deste segmento artístico.

Diretor da Cia de Dança Cabanos, o dancarino Rolon Ho não escondeu a emoção durante a votação do texto. “Fico muito feliz com esse momento da classe musical. Fala-se muito de brega como música, mas fala-se também de uma dança que é genuinamente paraense, que transforma a vida das pessoas. Que saem de casa e vão para festa dançar, que dançam nas academias, que fazem disso um momento de lazer contagiante”, declarou.

Junior Neves é cantor e compositor de alguns dos chamados “bregas marcantes”, aqueles considerados inesquecíveis e que o público sempre lembra de pedir nos shows. Para ele, ter uma legislação reconhecendo a importância do ritmo é um divisor de águas.

“A partir do momento em que oficializa, que vira patrimônio cultural, isso une a classe e facilita, dá respaldo para buscarmos nossos direitos. O brega, ao longo de gerações, gerou e gera muito emprego, inclusão social. É uma conquista a ser comemorada por toda classe e pelos paraenses”, reconheceu.

O presidente do Legislativo Estadual, deputado Francisco Melo, o “Chicão” (MDB), fez questão de cumprimentar os músicos e dancarinos que acompanharam a sessão. “A Alepa hoje dá testemunho para a sociedade de reconhecimento de seus valores, e o brega é um valor da sociedade. A iniciativa da deputada Ana Cunha concretiza uma grande conquista para a nossa Cultura”, reforçou.

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