{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/entretenimento/cultura/830095/paula-giordano-vence-premio-portfolio-fotodoc","headline":"Paula Giordano vence prêmio Portfólio FotoDoc ","datePublished":"2023-10-01T11:25:19.707-03:00","dateModified":"2023-10-01T11:25:07-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Wal Sarges","url":"/entretenimento/cultura/830095/paula-giordano-vence-premio-portfolio-fotodoc"},"image":"/img/Artigo-Destaque/830000/Design-sem-nome---2023-10-01T105251429_00830095_0_.jpg?xid=2738657","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A artista visual foi a única paraense selecionada na premiação. Em novembro ela vai participar de uma exposição no festival FotoDoc em São Paulo.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Com a s\\u0026#233;rie “Mangueiras”, a artista visual Paula Giordano conquistou o Pr\\u0026#234;mio Portf\\u0026#243;lio FotoDoc 2023, sendo a \\u0026#250;nica paraense selecionada na premia\\u0026#231;\\u0026#227;o. Em novembro deste ano, haver\\u0026#225; uma exposi\\u0026#231;\\u0026#227;o com os ganhadores dentro da programa\\u0026#231;\\u0026#227;o do Festival FotoDoc, em S\\u0026#227;o Paulo. No pr\\u0026#243;ximo dia 5 de outubro, a artista apresenta a exposi\\u0026#231;\\u0026#227;o “Catarse de Devo\\u0026#231;\\u0026#227;o”, terceira individual de sua carreira, que mostra a rela\\u0026#231;\\u0026#227;o dos devotos do C\\u0026#237;rio de Nazar\\u0026#233; com a corda, na Galeria Benedito Nunes, em Bel\\u0026#233;m.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;LEIA TAMB\\u0026#201;M:\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/entretenimento/cultura/830073/circular-deste-domingo-1-tem-sabor-de-cirio?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Circular deste domingo (1\\u0026#186;) tem sabor de C\\u0026#237;rio\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/entretenimento/cultura/829950/layna-bellini-lanca-o-hit-sofrendo-dobrado-confira?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Layna Bellini lan\\u0026#231;a o hit \\u0026quot;Sofrendo Dobrado\\u0026quot;; confira!\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Portf\\u0026#243;lio FotoDoc \\u0026#233; um dos maiores concursos de fotografia documental do pa\\u0026#237;s e, para a vencedora, \\u0026#233; uma honra ter participado dele. “Ter meu trabalho reconhecido pelo j\\u0026#250;ri do Pr\\u0026#234;mio Portf\\u0026#243;lio FotoDoc 2023, composto por \\u0026#201;rico Elias, diretor art\\u0026#237;stico do Festival FotoDoc, Elcio Ohnuma, coordenador de fotografia na Escola Panamericana, al\\u0026#233;m da curadora M\\u0026#244;nica Maia e dos fot\\u0026#243;grafos Nair Benedicto e Tuca Vieira, faz com que eu me sinta muito motivada a seguir trabalhando, em busca do que \\u0026#233; mais humano na fotografia. As rela\\u0026#231;\\u0026#245;es, as hist\\u0026#243;rias, as viv\\u0026#234;ncias experienciadas e o despertar de di\\u0026#225;logos transformadores s\\u0026#227;o aspectos importantes no meu trabalho”, afirma a fot\\u0026#243;grafa.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer ficar por dentro de todas as not\\u0026#237;cias sobre entretenimento? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va4xYGk1dAw9LjYD7B2k\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;e o nosso canal no Whatsapp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Paula Giordano \\u0026#233; artista visual e m\\u0026#233;dica. Realiza pesquisas e projetos fotogr\\u0026#225;ficos autorais que buscam um di\\u0026#225;logo com a express\\u0026#227;o de sentimentos e emo\\u0026#231;\\u0026#245;es, relacionados aos dilemas existenciais do ser humano, bem como trabalhos com um vi\\u0026#233;s documental, que transitam no campo da antropologia, ao investigar as rela\\u0026#231;\\u0026#245;es do homem com o meio e a religiosidade.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;HUMANO\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A s\\u0026#233;rie premiada, “Mangueiras - Um territ\\u0026#243;rio de resist\\u0026#234;ncia e afetos”, consiste num ensaio de oito imagens, sobre a maior comunidade quilombola de Salvaterra, no Maraj\\u0026#243;. “A regra nesta categoria consiste num ensaio de oito imagens. Dessa maneira busquei construir uma pequena narrativa visual que dialogasse com as hist\\u0026#243;rias de Mangueiras, desde as ru\\u0026#237;nas da primeira casa constru\\u0026#237;da naquele territ\\u0026#243;rio, \\u0026#224;s hist\\u0026#243;rias individuais das pessoas que conheci e convivi. Alteridade e dignidade foram o fio condutor do trabalho, enfocando as rela\\u0026#231;\\u0026#245;es e a vida cotidiana”, descreve.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A artista conta que conheceu a comunidade Mangueiras presencialmente em setembro de 2021, durante uma imers\\u0026#227;o de sete dias dentro da comunidade, atrav\\u0026#233;s do Projeto Bem Querer Maraj\\u0026#243;, idealizado e orientado pelo fot\\u0026#243;grafo Jo\\u0026#227;o Ripper, vivendo e se relacionando com as pessoas.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“No meu primeiro dia ali, ouvi de Noemi, lideran\\u0026#231;a do local: ‘Mangueiras \\u0026#233; uma comunidade de coragem. ’ Aquilo ressoou em mim e me despertou o desejo de narrar”, lembra.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Coragem \\u0026#233; ‘a capacidade de agir apesar do medo, do temor e da intimida\\u0026#231;\\u0026#227;o’. A Comunidade Quilombola de Mangueiras, sem d\\u0026#250;vida, \\u0026#233; um territ\\u0026#243;rio fundado por exemplos de coragem, que vibra em cada um de seus 620 habitantes. Desde os anteados escravizados que fugiram das fazendas at\\u0026#233; as fam\\u0026#237;lias que atualmente vivem ali. S\\u0026#227;o hist\\u0026#243;rias de resist\\u0026#234;ncia e isso me interessa, faz eu me questionar sobre meu papel na sociedade e como contribuir com mudan\\u0026#231;as. Apesar de ser considerado o quilombo ‘m\\u0026#227;e’ do Maraj\\u0026#243;, ainda n\\u0026#227;o \\u0026#233; titulada, possui apenas certifica\\u0026#231;\\u0026#227;o de territ\\u0026#243;rio quilombola emitida pela Funda\\u0026#231;\\u0026#227;o Palmares em 2001”, ela detalha.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;No meu primeiro dia ali, ouvi de Noemi, lideran\\u0026#231;a do local: ‘Mangueiras \\u0026#233; uma comunidade de coragem. ’ Aquilo ressoou em mim e me despertou o desejo de narrar.” Paula Giordano, m\\u0026#233;dica e fot\\u0026#243;grafa\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"festival fotodoc em sao paulo, artista visual paraense, série mangueiras"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
OLHAR AFIADO

Paula Giordano vence prêmio Portfólio FotoDoc 

A artista visual foi a única paraense selecionada na premiação. Em novembro ela vai participar de uma exposição no festival FotoDoc em São Paulo.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Paula Giordano vence prêmio Portfólio FotoDoc  camera Imagem da série “Mangueiras”, registrada na comunidade quilombola de mesmo nome, em Salvaterra, e que deu o prêmio à fotógrafa paraense. | FOTO: paula giordano/divulgação

Com a série “Mangueiras”, a artista visual Paula Giordano conquistou o Prêmio Portfólio FotoDoc 2023, sendo a única paraense selecionada na premiação. Em novembro deste ano, haverá uma exposição com os ganhadores dentro da programação do Festival FotoDoc, em São Paulo. No próximo dia 5 de outubro, a artista apresenta a exposição “Catarse de Devoção”, terceira individual de sua carreira, que mostra a relação dos devotos do Círio de Nazaré com a corda, na Galeria Benedito Nunes, em Belém.

LEIA TAMBÉM:

O Portfólio FotoDoc é um dos maiores concursos de fotografia documental do país e, para a vencedora, é uma honra ter participado dele. “Ter meu trabalho reconhecido pelo júri do Prêmio Portfólio FotoDoc 2023, composto por Érico Elias, diretor artístico do Festival FotoDoc, Elcio Ohnuma, coordenador de fotografia na Escola Panamericana, além da curadora Mônica Maia e dos fotógrafos Nair Benedicto e Tuca Vieira, faz com que eu me sinta muito motivada a seguir trabalhando, em busca do que é mais humano na fotografia. As relações, as histórias, as vivências experienciadas e o despertar de diálogos transformadores são aspectos importantes no meu trabalho”, afirma a fotógrafa.

Quer ficar por dentro de todas as notícias sobre entretenimento? e o nosso canal no Whatsapp

Paula Giordano é artista visual e médica. Realiza pesquisas e projetos fotográficos autorais que buscam um diálogo com a expressão de sentimentos e emoções, relacionados aos dilemas existenciais do ser humano, bem como trabalhos com um viés documental, que transitam no campo da antropologia, ao investigar as relações do homem com o meio e a religiosidade.

HUMANO

A série premiada, “Mangueiras - Um território de resistência e afetos”, consiste num ensaio de oito imagens, sobre a maior comunidade quilombola de Salvaterra, no Marajó. “A regra nesta categoria consiste num ensaio de oito imagens. Dessa maneira busquei construir uma pequena narrativa visual que dialogasse com as histórias de Mangueiras, desde as ruínas da primeira casa construída naquele território, às histórias individuais das pessoas que conheci e convivi. Alteridade e dignidade foram o fio condutor do trabalho, enfocando as relações e a vida cotidiana”, descreve.

A artista conta que conheceu a comunidade Mangueiras presencialmente em setembro de 2021, durante uma imersão de sete dias dentro da comunidade, através do Projeto Bem Querer Marajó, idealizado e orientado pelo fotógrafo João Ripper, vivendo e se relacionando com as pessoas.

“No meu primeiro dia ali, ouvi de Noemi, liderança do local: ‘Mangueiras é uma comunidade de coragem. ’ Aquilo ressoou em mim e me despertou o desejo de narrar”, lembra.

“Coragem é ‘a capacidade de agir apesar do medo, do temor e da intimidação’. A Comunidade Quilombola de Mangueiras, sem dúvida, é um território fundado por exemplos de coragem, que vibra em cada um de seus 620 habitantes. Desde os anteados escravizados que fugiram das fazendas até as famílias que atualmente vivem ali. São histórias de resistência e isso me interessa, faz eu me questionar sobre meu papel na sociedade e como contribuir com mudanças. Apesar de ser considerado o quilombo ‘mãe’ do Marajó, ainda não é titulada, possui apenas certificação de território quilombola emitida pela Fundação Palmares em 2001”, ela detalha.

"No meu primeiro dia ali, ouvi de Noemi, liderança do local: ‘Mangueiras é uma comunidade de coragem. ’ Aquilo ressoou em mim e me despertou o desejo de narrar.” Paula Giordano, médica e fotógrafa

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Cultura

    Leia mais notícias de Cultura. Clique aqui!

    Últimas Notícias