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Obra de José Wilson Malheiros da Fonseca é Patrimônio Cultural 

Alepa aprovou por unanimidade a proposta da deputada Maria do Carmo

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Imagem ilustrativa da notícia Obra de José Wilson Malheiros da Fonseca é Patrimônio Cultural  camera Reprodução/Uruátapera

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou por unanimidade, na manhã desta terça-feira (3), o Projeto de Lei nº 7/2024, de autoria da deputada Maria do Carmo (PT), vice-líder do Governo. A proposição declara a obra de José Wilson Malheiros da Fonseca como Patrimônio Cultural de Natureza Material e Imaterial do Pará.

José Wilson faleceu há dois meses, aos 79 anos de idade. Era compositor e tocava piano, trompete e saxofone; era também poeta, cronista, contista, romancista, professor, magistrado aposentado, jurista, advogado, jornalista e diácono. Membro da Academia Paraense de Letras (APL), da Academia Paraense de Música (APM), da Academia Paraense de Jornalismo (APJ), da Academia Maçônica de Letras (Amalep), da Academia de Letras e Artes de Santarém e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTap), além de outras entidades artísticas e culturais, deixou um grande e importante legado à cultura do Pará.

Para a autora da proposição, deputada Maria do Carmo, “é necessário ressaltar que José Wilson Malheiros da Fonseca compôs óperas. Além de grande e proveitosa carreira jurídica, José Wilson trouxe para a cultura paraense diversas contribuições literárias. Suas crônicas são eternas aos apreciadores da diversidade amazônica”.

Emocionada, Eula Gorayeb Fonseca, filha de José Wilson Malheiros da Fonseca, disse que o pai se foi há dois meses, e sua grande vontade era de ter recebido essa homenagem em vida. "Ele não conseguiu, mas os filhos e esposa estão aqui hoje vendo essa homenagem justa e merecida por toda obra literária e musical. Meu pai tinha a música e a poesia no sangue. É autor da única ópera amazônica chamada ‘Vitória-Régia, O Amor Cabano'. É uma emoção muito grande ver a aprovação desse projeto de lei, hoje, na Assembleia Legislativa”.

O deputado Chicão manifestou alegria pelo justo reconhecimento em lei. “Estamos felizes em dar essa visibilidade tão importante ao talento musical e literário de um santareno que engrandeceu o Pará com suas obras.”

Filho primogênito do saudoso maestro santareno Wilson Dias da Fonseca, o maestro Isoca (1912-2002), o conjunto da obra de José Wilson se destaca na literatura e cultura do Pará e da Amazônia. Escreveu mais de vinte livros sobre temas regionais, musicologia e direito. Há 24 anos ocupava a cadeira de número 35 da APL, onde foi contemporâneo de seu pai e, desde o ano ado, do irmão Vicente Malheiros da Fonseca, fato inédito.

José Wilson Malheiros da Fonseca é autor do libreto da ópera amazônica "Vitória-Régia, o Amor Cabano", que tem música de Wilson Fonseca, seu pai (1996) e que ele sonhava ver encenada no Theatro da Paz. Grande parceiro musical do maestro Isoca, é autor da letra do "Hino da Unama" (1995); do "Hino da OAB-PA" e da "Cantata Nazarena" (sobre o Círio de Nazaré), entre centenas de outras obras. Seu álbum "Solo de Bombardino", com os lundus "Toada do Amor" e "Saudade Santarena", contemplado pelo "Projeto Uirapuru - o canto da Amazônia", foi lançado pela Secult em 2003.

A deputada Maria do Carmo pretende lutar pela reedição das obras esgotadas e pela publicação das inéditas, inclusive a montagem da ópera, que trata sobre a Cabanagem e cairia muito bem dentro do Festival de Ópera de 2025, na programação da COP 30.

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