{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/entretenimento/cultura/878801/festa-da-chiquita-chega-a-47-edicao-neste-sabado","headline":"Festa da Chiquita chega à 47ª edição neste sábado","datePublished":"2024-10-12T13:11:47.653-03:00","dateModified":"2024-10-12T13:11:36.31-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Wal Sarges - Caderno Você/ Diário do Pará","url":"/entretenimento/cultura/878801/festa-da-chiquita-chega-a-47-edicao-neste-sabado"},"image":"/img/Artigo-Destaque/870000/Design-sem-nome---2024-10-12T130410801_00878801_0_.png?xid=2942338","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A Festa da Chiquita chega à sua 47ª edição em Belém, celebrando 20 anos de reconhecimento cultural e a luta pelos direitos LGBTQIAPN+.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Uma das primeiras manifesta\\u0026#231;\\u0026#245;es do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil, a Festa da Chiquita, acontece neste s\\u0026#225;bado, 12, na Pra\\u0026#231;a da Rep\\u0026#250;blica, em Bel\\u0026#233;m, logo \\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/cirio-de-nazare?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; rel=\\u0026quot;nofollow noopener noreferrer\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;ap\\u0026#243;s a Traslada\\u0026#231;\\u0026#227;o do C\\u0026#237;rio de Nazar\\u0026#233;.\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/entretenimento/fama/867356/paulo-vieira-mostra-momentos-vividos-no-cirio-em-programa?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; rel=\\u0026quot;nofollow noopener noreferrer\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;Este ano, o evento chega \\u0026#224; sua 47\\u0026#170; edi\\u0026#231;\\u0026#227;o, celebrando 20 anos\\u0026lt;/a\\u0026gt; de seu reconhecimento enquanto patrim\\u0026#244;nio imaterial cultural do pa\\u0026#237;s. 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Festa da Chiquita chega à 47ª edição neste sábado

A Festa da Chiquita chega à sua 47ª edição em Belém, celebrando 20 anos de reconhecimento cultural e a luta pelos direitos LGBTQIAPN+.

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Imagem ilustrativa da notícia Festa da Chiquita chega à 47ª edição neste sábado camera Elói Iglesias comanda a festa que terá convidados como Aíla, Fafá de Belém e Gaby Amarantos. | FOTO: divulgação

Uma das primeiras manifestações do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil, a Festa da Chiquita, acontece neste sábado, 12, na Praça da República, em Belém, logo após a Trasladação do Círio de Nazaré. Este ano, o evento chega à sua 47ª edição, celebrando 20 anos de seu reconhecimento enquanto patrimônio imaterial cultural do país. Um dos momentos mais aguardados é a divulgação dos nomes emblemáticos e a entrega do Troféu Veado de Ouro a todas as personalidades que são destaques na defesa dos direitos da comunidade LGBTQI+ em todo o Brasil.

A festa será comandada por Elói Iglesias, Flores Astrais, Bárbara Pastana e Beto Paes. Gaby Amarantos, Aíla, Leona Vingativa e Fafá de Belém são as artistas convidadas do evento, que conta com show de Johann, Jotta C, Luigy, Amanda Cristina e Álec. Haverá ainda a participação das drags Safira Clausberg, Gigi Híbrida, Condessa Devonrider, Desirée Lo Bianco, Brenna Sanches, Aphrodite, e dos DJs Puga e Gadá, além do Bloco Regional, com os grupos Samba de Preto, Carimbó Selvagem, Égua Mana Carimbó e Carimbó do Cururuperê.

Com uma programação que valoriza a arte, a música e o diálogo, o evento reflete a resistência e a luta por direitos iguais para todos, diz o idealizador da Festa da Chiquita, o cantor Elói Iglesias. “A festa tem um lugar de afeto, que começou com jornalistas, LGBTs, que lutaram por seus lugares de fala. Essa é uma festa da cultura do Pará, a população LGBT acabou se afirmando ali na festa e ocupando território, embora a festa continue sendo uma festa pagã, que agrega vários segmentos da cultura e da religião e de celebração”.

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Ele reflete sobre as conquistas de alguns direitos alcançados pela comunidade LGBT por gerações antes dele. “Nem sempre a pessoa podia sair de mãos dadas com seu namorado ou casar. Não se tinha direitos à doação de órgãos de seu companheiro ou à herança. Nós temos o [prêmio] Veado Supremo, de quando homenageamos o ministro [Luís Roberto] Barroso, que foi o último voto da criminalização da homofobia. Lógico que nós entramos na [mobilização pela] Lei de Racismo, é uma lei importante, mas não traz políticas específicas para a nossa comunidade. No entanto, nós estamos de mãos dadas com o Movimento Preto, com o de Mulheres. Cada vez, estamos nos deslocando para termos política para gente, que nos dê o a estarmos na Academia, que é muito importante”, avalia Elói Iglesias.

Este ano, algumas das novidades da festa são as escolhas de temas cruciais para os debates que ocorreram em programações paralelas durante a semana que antecedeu o grande momento. “Falamos de patrimônio e de memória. Este ano, a Chiquita completa 20 anos de reconhecimento de patrimônio tombado pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], e oito anos pela Unesco. A festa é uma caixinha de surpresas até para nós, porque chegam pessoas de forma inesperada para celebrar este momento com a gente, e isso acontece conforme o movimento de pessoas na cidade”, explica Elói Iglesias.

Filhas da Chiquita: 20 anos depois

A cineasta Priscilla Brasil dirigiu o filme “As Filhas da Chiquita” em 2006 e lançou a seguinte pergunta: “a Festa da Chiquita faz parte do Círio?”. Quase 20 anos se aram após o filme e em sua leitura do atual contexto, houve um retrocesso sobre os avanços das pautas LGBTs. “Filmei durante as comemorações de 10 anos de reconhecimento da Comunidade LGBT e achei que o filme tinha ficado velho e datado. A gente parecia ter avançado bem nas pautas LGBTQIA +. No entanto, hoje, 20 anos depois, a coisa parece que voltou ao início. É como se a gente tivesse sido, de alguma forma, jogado para um tempo anterior a 2004, com as pessoas tendo cada vez mais medo de expressarem seus sentimentos sobre seus corpos. A resistência que a Festa da Chiquita representa é cada dia mais importante nesse contexto de avanço da extrema direita, de avanço da intolerância”.

Priscilla Brasil comenta que agora o evento voltou a ser megaimportante. “E acho que a trajetória desse filme nos mostra que nunca podemos dar nossas conquistas como ganhas. É preciso que a gente se mantenha atento, sempre, e que a luta pela emancipação é todo dia. A festa mudou, mas as nossas lutas continuam as mesmas de sempre, por um mundo mais justo e mais tolerante. Acho que isso tem a ver com Nossa Senhora de Nazaré e o Círio. Cada dia precisamos de mais tolerância e amor”.

Na praça / Festa da Chiquita

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