Ex-atriz da Globo revela transtorno com sintomas graves

Fernanda Machado, atriz conhecida por seu trabalho em novelas da Globo, como "Alma Gêmea" e "Caras & Bocas", revelou recentemente que foi diagnosticada com o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM).

A condição causa intensos sintomas emocionais e comportamentais antes da menstruação. De acordo com ela, o distúrbio é considerado mais grave e debilitante que a tradicional Tensão Pré-Menstrual (TPM).

A atriz compartilhou com seus seguidores que foi diagnosticada com o TDPM há um ano e meio, e que por um tempo evitou falar sobre o assunto. "Há um ano que estava querendo falar sobre isso por aqui, mas estava sumida porque estava estudando sobre esse assunto".

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"Também porque estava terminando de escrever o meu livro que estou prestes a lançar aí no Brasil em maio, 'Tudo que não me contaram sobre a maternidade', onde obviamente falo sobre maternidade, mas também sobre os hormônios, porque uma coisa está totalmente ligada a outra. Fazer as pessoas entenderem melhor o que é TDPM", contou.

Atualmente morando nos Estados Unidos com a família, Fernanda destacou que o TDPM é muito mais sério e debilitante do que a TPM, sendo também conhecido como síndrome pré-menstrual. "Quando descobri que sofria desse transtorno, foi um mix de emoções. Mas, sem dúvida nenhuma, o diagnóstico me trouxe um certo alívio por eu finalmente entender o que estava acontecendo no meu cérebro. E desde então comecei uma jornada de estudos intensa que tem me ensinado muito".

"Eu me matriculei em um curso de saúde hormonal feminina aqui nos Estados Unidos, que estou prestes a finalizar, e decidi que traria luz e atenção para esse transtorno tão sério, que se fala tão pouco e destrói a vida de milhares de mulheres", pontuou.

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Sobre o Transtorno

O TDPM ocorre na semana ou nas duas semanas antes da menstruação e costuma melhorar após o início do ciclo menstrual. Os sintomas incluem mudanças drásticas de humor, irritabilidade extrema e sintomas de ansiedade e depressão.

Embora esses sinais também possam ser encontrados na TPM, no caso do TDPM, são muito mais intensos e interferem significativamente na rotina da mulher.

Especialistas afirmam que, além de prejudicar o trabalho e os estudos, o transtorno afeta profundamente as relações pessoais e a qualidade de vida das mulheres. Estima-se que entre 3% e 8% das mulheres sejam afetadas por essa condição.

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