Fábio de Melo: gerente diz que dono de café confirmou sua inocência

O caso envolvendo o ex-gerente da cafeteria Havanna, em ville (SC), e o padre Fábio de Melo ganhou um novo capítulo. Jair José Aguiar da Rosa concedeu uma entrevista ao canal do jornalista Ricardo Feltrin no YouTube, na qual reafirmou sua inocência diante das acusações feitas pelo religioso.

Durante a conversa, Jair negou ter discutido ou sequer conversado com o padre, contrariando a versão divulgada por ele nas redes sociais. Segundo o ex-gerente, sua demissão ocorreu exclusivamente por conta da repercussão do caso, impulsionada pela visibilidade de Fábio de Melo, que possui milhões de seguidores.

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"A minha demissão ocorreu por conta da repercussão que o vídeo teve", disse Jair. Ele relatou que, ao ser comunicado sobre a decisão, pediu que os sócios reconsiderassem:

"não faça isso comigo, eu acabei de entrar, a minha carteira vai ficar suja, como é que eu vou ficar com a minha carteira como gerente que ficou 23 dias trabalhando? Que indicação eu vou dar?"

Segundo Jair, o responsável pela loja teria itido que ele agiu corretamente e que não havia qualquer irregularidade registrada pelas câmeras de segurança. No entanto, reconheceu que, diante da projeção pública do padre, a demissão seria inevitável.

"Eu sei que você não fez nada de errado, Jair. A gente viu as câmeras de segurança, nós e a franquia que representa a marca no Brasil, realmente vimos que você não está errado, a gente sabe que você é inocente. Mas quero que você entenda que Fábio de Melo é uma pessoa muito querida, tem mais de 26 milhões de seguidores", teria dito o sócio, de acordo com o relato do ex-gerente.

Entenda o caso

A polêmica teve início em 10 de maio, quando o padre Fábio de Melo publicou em suas redes sociais que havia sido tratado com grosseria por um gerente da Havanna em ville. O motivo teria sido uma divergência de preços entre o que estava na prateleira e o valor cobrado no caixa por dois potes de doce de leite diet.

A publicação viralizou e, dias depois, Jair foi desligado da função. No entanto, a decisão da empresa ou a ser questionada após ele tornar pública sua versão dos fatos. Em entrevistas, o ex-gerente negou qualquer interação com o padre e afirmou que apenas recolocou uma etiqueta de preço que havia caído da prateleira.

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Jair também garantiu que as imagens das câmeras foram revisadas pelos franqueados e não mostraram nenhuma conduta inadequada de sua parte. Mesmo assim, ele foi demitido.

O padre Fábio de Melo, por sua vez, lamentou o desligamento do funcionário, mas manteve sua versão. Ele afirmou não ter motivo para inventar a situação e sugeriu que as gravações fossem analisadas novamente para esclarecer o episódio.