{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/entretenimento/games/897378/veja-como-e-ser-uma-jogadora-profissional-de-e-sports","headline":"Veja como é ser uma jogadora profissional de e-sports","datePublished":"2025-03-08T10:29:00.77-03:00","dateModified":"2025-03-08T10:28:52.453-03:00","author":{"@type":"Person","name":"TIAGO PECHINI/FOLHAPRESS","url":"/entretenimento/games/897378/veja-como-e-ser-uma-jogadora-profissional-de-e-sports"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/fluxo_00897378_0_.jpg?xid=3020051","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Descubra os desafios e a rotina de jogadoras profissionais de e-sports, como Lara 'Goddess' Baceiredo, e a luta por mais espaço no cenário competitivo.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Ser jogadora profissional de e-sports vai muito al\\u0026#233;m de sentar na frente do PC e ar horas jogando. 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Veja como é ser uma jogadora profissional de e-sports

Cenário profissional de jogos eletrônicos ainda tem resistência a competidoras femininas.

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Imagem ilustrativa da notícia Veja como é ser uma jogadora profissional de e-sports camera Times e competições inclusivas têm garantido a presença feminina no cenário | (Divulgação/Fluxo.gg)

Ser jogadora profissional de e-sports vai muito além de sentar na frente do PC e ar horas jogando. Tem treino, tem tática, tem preparo psicológico e, é claro, tem a luta diária por espaço em um cenário que, apesar de estar crescendo, ainda trata a modalidade feminina como um nicho.

O mundo dos games movimenta bilhões de dólares e tem muitos fãs espalhados pelo planeta, mas quando o assunto é mulher competindo, os desafios são outros -menos patrocínio, menos visibilidade, menos oportunidades.

Os números mostram que a presença feminina nos games é enorme: no Brasil, mais da metade dos jogadores é formada por mulheres. Mas e no cenário profissional? A história já é outra. Em jogos como "Counter-Strike", "League of Legends" e "Valorant", cujos torneios masculinos lotam arenas e distribuem premiações milionárias, as competições femininas ainda correm por fora, muitas vezes sem a mesma estrutura e investimento.

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A diferença não vem da capacidade técnica, mas do ambiente. Desde que começaram a se aventurar no competitivo, as mulheres precisaram lidar com a desconfiança e o machismo.

Lara "Goddess" Baceiredo sabe bem como é isso. Hoje, ela é uma das jogadoras mais conhecidas do "Counter-Strike" brasileiro, mas o começo foi turbulento. Estava no quarto ano de arquitetura e urbanismo quando decidiu largar tudo para seguir carreira no game -uma escolha arriscada em um cenário onde as mulheres ainda precisavam provar, o tempo todo, que mereciam estar ali.

"No começo, eu ouvia muita coisa absurda, mas nunca fiquei quieta. A melhor forma de lidar com isso sempre foi respondendo", conta.

A resistência trouxe respeito: com o tempo, Lara se consolidou nas competições, ou por grandes organizações como Fluxo e Black Dragons, se tornou uma referência para quem quer seguir o mesmo caminho e hoje joga pelo MIBR, realizando seu sonho desde os tempos que em que a segurava uma caneta no lugar do mouse.

Mas a rotina de uma pro player vai além dessa batalha. Os dias são cheios de treinos técnicos e táticos, estudo de adversários, análise de partidas, trabalho em equipe e até acompanhamento psicológico e físico para evitar lesões causadas por tantas horas de jogo. Tem cobrança por resultado, tem exposição na internet e tem aquela pressão extra de saber que, quando uma mulher erra, as críticas são ainda mais pesadas.

Nos últimos anos, organizações têm apostado mais em times femininos e os torneios exclusivos para mulheres ganharam mais relevância. Mas a desigualdade segue grande: prêmios menores, menos campeonatos e uma cobertura midiática bem mais tímida do que a dos torneios masculinos.

"Assim como em outros esportes, na modalidade feminina não falta visibilidade", diz a jogadora.

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Apesar das dificuldades, a cena tem crescido, e cada nova jogadora que entra no competitivo ajuda a abrir caminho para outras. Lara sabe da importância disso. "Eu não vejo como um peso, mas sei da responsabilidade. Muitas garotas olham para mim e enxergam a possibilidade de chegar aqui. Isso me motiva."

Para meninas que querem começar no competitivo, ela recomenda que acreditem em si mesmas, pois muita gente não vai fazer o mesmo.

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