Cavalleri optou pelo Paysandu ao invés do Remo pela tradição

O Re-Pa é mais do que um jogo simples; é uma epopeia que atravessa gerações, uma narrativa viva que se reinventa a cada ano, sem deixar de renovar as polêmicas que acompanham o Clássico Rei da Amazônia.

Em mais de um século de rivalidade, o embate entre Remo e Paysandu tornou-se uma tradição que mistura paixão, glória, drama e muita encarnação, como diria o bom paraense.

E, como toda boa história, sempre há espaço para novos protagonistas, como o atacante chileno Matías Cavalleri. Mesmo sem entrar em campo, o jogador vai ser lembrado por muito tempo entre os rivais.

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Isso porque o atacante, disputado por Leão e Lobo neste mercado de transferência, aceitou a proposta do Papão por conta da história e tradição que o clube tem no Brasil e na América do Sul.

"Houve o interesse do Remo, os dois clubes queriam, mas escolhi o Paysandu porque é um clube com mais títulos, o único do norte que foi para a Libertadores. É um clube grande, com torcida incrível que chama atenção fora daqui", destacou.

A declaração rendeu muito debate nas redes digitais entre os torcedores e já apimenta as expectativas para o primeiro clássico do ano, marcado para o dia 8 de fevereiro, pela sexta rodada do Campeonato Paraense.

Esta será a primeira experiência de Cavalleri no Brasil. O atacante de 26 anos sempre atuou como profissional no Chile, onde jogou por Curicó Unido, Unión La Calera e Palestino. Na base, defendeu o Newell's Old Boys, da Argentina.

"O Brasil sempre me chamou atenção pela forma como vê o futebol. A torcida é muito apaixonada. No Chile, não se dá tanta importância como aqui. Então, isso me fez aceitar o desafio. Escolhi o Paysandu, pois é um clube grande, com uma torcida tremenda que vibra, apoia ao máximo e canta o jogo inteiro", ressaltou.