“Jogamos para frente”: Márcio exalta reação do Paysandu

O que a pela sua cabeça quando o seu time toma um gol do rival aos 3 minutos de jogo e, aos 15, teu lateral é expulso? Foi isso o que o torcedor do Paysandu vivenciou na noite da última terça-feira (28), na Curuzu.

Na ocasião, Papão e Lusa se encontraram pela terceira rodada do Campeonato Paraense, em noite de muita chuva, onde o jogo precisou ser paralisado por 50 minutos.

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Mesmo com um jogador a menos, atrás do pecado e com o campo pesado, o Paysandu buscou a virada e conquistou mais três pontos, seguindo com 100% de aproveitamento no Parazão 2025.

"O que foi determinante foi o nosso grupo de jogadores, que realmente se doou ao máximo. O campo estava impraticável no primeiro tempo e isso fez um desgaste grande, mas eles conseguiram ar. Merecemos a vitória porque procuramos o gol do início ao fim. A equipe reagiu, mostrou sua força com 10 jogadores. Não é fácil", destacou o técnico do Lobo, Márcio Fernandes.

O treinador bicolor iniciou a partida com 4 atacantes, repetindo o que fez na estreia, diante do Capitão Poço. Desta vez, com Marlon no lugar de Pedro Delvalle.

Um esquema um tanto inusitado, que acaba deixando o sistema defensivo do Papão desprotegido. Não à toa, o Lobo sofreu 4 gols em três partidas do Parazão, até aqui. Para Márcio, o trabalho corrigirá os erros.

"Eu venho de uma escola que joga para frente, procurando o gol desde o tempo em que fui jogador. Às vezes isso acarreta turbulências atrás, mas estamos procurando sanar o mais rápido possível, para não dar chance ao adversário", ponderou.

Búfalo Rossi:

"Ele tem sido decisivo para a gente. No jogo ado, fez gol, agora participou do lance do pênalti e do gol. Não é todo jogador que iria ter essa visão de acompanhar o Delvalle. Ele está ganhando ritmo. Ele divide a responsabilidade com o Nicolas. Isso é muito valioso para o grupo."

PK Expulso:

"Ele estava fazendo uma função diferente do Kevyn, estava com terceiro zagueiro, mas a chuva prejudicou e a expulsão aconteceu. São momentos que não dá para explicar. O primeiro cartão poderia ter evitado, mas o segundo escorregou. Ainda assim, ele tem a confiança do grupo."