Paysandu mantém esperança: "100% em aberto", diz Luizinho

Não vou parar por aqui. Vamos deixar em aberto 100%. Estaremos aqui esperando o desfecho final. Do jeito que está, está 100% em aberto. O que vale é domingo e vamos lutar até o último minuto para sair daqui com esse troféu

Luizinho Lopes, técnico do Paysandu

Perder um clássico nunca é bom e este, sendo em final, é pior ainda. Porém, o Paysandu ainda terá mais uma chance para reverter a decisão do Campeonato Paraense contra o Clube do Remo.

Isso porque as equipes voltam a se enfrentar no domingo (11), pela partida da volta, no Mangueirão, às 17h. Derrotado por 3 a 2 na ida, o Lobo precisa vencer por dois gols de diferença para ser campeão.

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O técnico Luizinho Lopes falou sobre a equipe começar perdendo por 2 a 0, destacou a reação bicolor para empatar ainda no primeiro tempo em 2 a 2, mas lamentou a falta de eficácia na equipe para sair com a vitória.

"Tomamos gol como vimos, com facilidade. No momento do gol, eles tinham duas finalizações e a gente, sete. No total, foram 18 do Paysandu, mas no momento do gol eles foram e fizeram dois lances. Claro que o adversário foi eficaz. Não quero ar uma mensagem negativa. Eles foram eficazes. Já são alguns jogos que isso tem acontecido. Mas também tivemos superação. Fomos buscar um resultado e fizemos dois gols. Até tivemos volume no fim, mas não conseguimos o empate", destacou.

O Paysandu está com uma sequência pesada de jogos desde abril. Não há muito tempo para descanso, sempre com jogos a cada três dias, o que liga o alerta do departamento médico (DM) do clube.

Isso justifica a saída do atacante Rossi, quando o Papão já perdia por 3 a 2 para o Leão Azul. Muitos torcedores não gostaram da substituição, mas o técnico Luizinho Lopes tratou de falar sobre os cuidados para evitar lesões.

"O Rossi é muito técnico, muito vistoso. Não à toa fez quase toda a carreira na Série A. É um jogador que merece cuidados, não só ele, mas outros também estão com a atenção do DM. No momento de dificuldade, temos que encontrar serenidade para manter o trabalho e eles nos ajudam muito com isso. Tínhamos muitos problemas hoje devido aos jogos, o Rossi era um deles. O Ramon também precisava de 15 dias e voltou com 8. Vilela também, Rossi também, todos voltaram antes do tempo", finalizou.