Giovanni nega saída do Paysandu e pede: "quero jogar"

Com oito jogos sem saber o que é vencer na Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu segue em meio a uma crise que só será amenizada após a primeira vitória ser conquistada na competição. Impaciente com os resultados, a torcida cobra melhores desempenhos e os atletas já sentem o impacto do momento em que o time vive na disputa.

Ao ser entrevistado na Rádio Clube do Pará, o meia Giovanni lamentou o empate em 0 x 0 contra o Goiás, ocorrido no último domingo (18), no Mangueirão, pela segundona nacional. Ele comentou sobre a falta de sequência de jogos, que tem prejudicado seu desempenho.

“Me coloco no lugar do torcedor. Não está sendo fácil para o torcedor vir ao estádio e ver essa fase de não vitória. O torcedor não quer que a gente só jogue bem. O torcedor, com toda a razão, quer que a gente vença as partidas. A cobrança é válida e eu aceito e vamos trabalhar para tentar melhorar”, disse.

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Vaiado ainda na entrada em campo ao longo do segundo tempo, o meia não tem apresentado bons rendimentos desde que realizou sua estreia na equipe bicolor. Aliás, esses péssimos desempenhos já renderam supostas informações de um pedido de saída do atleta do Papão. Para a Webrádio Pariana, ele disparou.

"Jogar em um clube grande, cara, é tranquilo, eu aceito essa responsabilidade. Saiu uma notícia, que eu pedi para sair. Eu quero jogar. Vou buscar meu espaço enquanto eu estiver aqui. Mas se a diretoria decidir que eu não tenho mais meu espaço aqui, a vida segue. Eu tenho que seguir, fica o meu carinho pelo clube, fica o meu carinho pelo torcedor", disse.

O MEIA PEDE SEQUÊNCIA DE JOGOS E LAMENTA SER ATINGIDO POR COPO DE CERVEJA

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Em sua última equipe, o Avaí-SC, Giovanni atuou em 55 partidas, marcou 6 gols e realizou 7 assistências, somados os dois anos em que esteve na Ressacada, no caso 2023/2024. No entanto, ele ainda não apresentou boa sequência de jogos no Paysandu e isso o tem incomodado bastante.

"Nos clubes que eu ei, eu tive essa sequência e desde que eu cheguei aqui no Paysandu eu não consegui. E jogador sem sequência não consegue desfrutar o futebol. A torcida cobra quem tem para dar, eu tenho muito para dar, tenho muito para evoluir, mas eu preciso dessa sequência que eu não tive até agora", afirmou.

Durante a partida, uma situação tensa marcou o fim do jogo contra o Goiás, no estádio Mangueirão, em Belém. Giovanni tentou entregar sua camisa para uma criança na arquibancada, mas foi hostilizado por parte da torcida. Ao retornar ao gramado, o meia foi atingido por cerveja arremessada por torcedores insatisfeitos com o resultado.

"Olha o meu braço, eu dei a camisa para o torcedor e jogaram a cerveja em mim. Estamos vivendo uma fase difícil, onde a nossa equipe consegue impor nosso ritmo de jogo, mas infelizmente não conseguimos fazer os gols. Eu acho que é uma dificuldade, uma cobrança minha, uma cobrança dos atacantes", definiu.

A confusão aumentou quando seguranças do clube subiram às arquibancadas e partiram para cima do grupo de torcedores envolvidos, gerando uma cena de conflito que foi registrada em vídeo e repercutiu nas redes sociais. A situação gerou críticas tanto às atitudes dos torcedores quanto à resposta agressiva dos seguranças.