Adaílton ganha moral no Remo e pode ser titular na Copa do Brasil

Autor de quatro gols no Campeonato Paraense, o atacante Adaílton não só deixou sua marca no clássico Re-Pa, como confirmou o bom momento e sua boa relação com a torcida azulina, que há tempos pede sua presença no time titular. O jogador começou atuando apenas uma vez neste ano, e das outras vezes sempre saiu do banco de reservas. Para o técnico Rodrigo Santana, alguns critérios são levados em consideração para a montagem da equipe e um deles é o aspecto físico. A maior parte do elenco se encontra ainda numa fase de aprimoramento físico dado começo da temporada. A maioria dos jogadores não tem conseguido manter o mesmo desempenho nos 90 minutos, o que é natural. Adaílton garante que se encontra bem e que, se puder ter mais uma oportunidade, gostaria de começar jogando.

Amanhã à noite, o Leão Azul encara o GAS-RR, na primeira fase da Copa do Brasil de 2025. O jogo será fora de casa, em Boa Vista (RR) e, pelo que aconteceu ano ado e pela desclassificação precoce na Copa Verde, o time azulino vai pressionado em busca dessa classificação. Sem falar que ar de fase na Copa do Brasil garante muitas vantagens financeiras ao clube.

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“No futebol todo mundo quer estar em campo e eu não sou diferente. Eu sei do meu momento, quero estar em campo, ajudar mais, eu acho que tendo sequência de jogos, começando como titular, acho que isso seria muito importante para minha carreira também. Mas eu vou continuar fazendo meu trabalho, eu quero chegar no final feliz com todos os torcedores, então estou me dedicando cada dia nos treinamentos para poder estar dando o meu melhor”, comentou Adaílton.

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O atacante falou também sobre a condição física. Ele se disse pronto para iniciar a partida, mas deixou claro que se não der para jogar uma partida inteira, o importante é dar o máximo enquanto estiver em campo. “Você começa a entrar desde o início e começa a ganhar condicionamento. Acho que se eu começar a jogar desde o início, com certeza eu vou poder me esforçar e pode ter certeza que vou dar o meu melhor. Eu acho que eu estou bem e consigo jogar. Se der para jogar 90 minutos, eu vou jogar 90. Se for jogar 60, eu vou jogar 60. A gente sabe que se conseguirmos ter sequência, a gente vai se acostumar muito mais também com o clima, com tudo. E o nosso corpo também tem um ritmo de jogo. Mas a decisão não é minha”.

SANTANA REFORÇA QUE ADAÍLTON É “ARMA SECRETA”

Segundo o treinador azulino, a escolha entre colocar ou não alguns jogadores na partida é pensada, inclusive, no que pode acontecer nos 90 minutos. Foi essa explicação que deu após o empate no Re-Pa sobre a condição de Adaílton. De acordo com Rodrigo Santana, o atacante é quem tem o maior potencial para mudar a partida a partir do banco de reservas, e que colocá-lo desde o começo seria perder uma espécie de arma secreta para quando mais precisasse. “Todo mundo gosta do Adaílton quando ele entra. Eu também gosto. Mas qual é o jogador que a gente tem com as características dele para mudar a equipe? Se ele cansar no segundo tempo, a gente coloca um jogador com essa força? É evidente que é um titular. Só que ele é uma arma muito forte para usar no segundo tempo”, explicou.

O confronto pela Copa do Brasil pode ser a oportunidade que o atacante esperava. Não há nenhuma confirmação por parte do treinador, mas a possibilidade da necessidade de ter alguém que rompa uma retranca com força ou velocidade pode ser a chance que Adaílton esperava. “Se ele me garantir que aguenta usar essa força dele nos 90 minutos, com certeza ele é titular. Mas é uma arma, uma possibilidade que eu tenho de mudar o jogo no intervalo. Se eu quiser usar todas as minhas forças no primeiro tempo e, de repente, no segundo tempo, acontecer alguma coisa de errado, eu não vou ter um cara com a característica dele”, disse. “Ele está evoluindo, ganhando confiança, treinando muito forte. E a partir do momento que ele conseguir manter esses 90 minutos, ele é uma peça fundamental no nosso sistema”, finalizou Santana.

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