{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/agropara/904326/aquicultura-cresce-mais-de-30-no-para","headline":"Aquicultura cresce mais de 30% no Pará","datePublished":"2025-04-29T11:11:00-03:00","dateModified":"2025-04-29T11:42:36.927-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Luiz Octávio Lucas/Diário do Pará","url":"/noticias/agropara/904326/aquicultura-cresce-mais-de-30-no-para"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/Agricultura-3_00904326_0_.jpg?xid=3047097","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"O Pará se destaca na aquicultura, com crescimento de 30% em dois anos. 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Outros seis grupos de pescados de maior relev\\u0026#226;ncia no mercado paraense s\\u0026#227;o, respectivamente: matrinx\\u0026#227;; pirapitinga, piau/piapara/piau\\u0026#231;u/piava, pintado/cachara/cachapira/pintachara/surubim, pirarucu, camar\\u0026#227;o e jatuarana/piabanha/piracanjuba.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Fonte: Sedap/Fapespa\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Aquicultura cresce mais de 30% no Par\\u0026amp;#225;\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/WhatsApp-Image-2025-04-29-at-104355_00904326_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FWhatsApp-Image-2025-04-29-at-104355_00904326_0_.jpg%3Fxid%3D3047099%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747839291\\u0026amp;amp;xid=3047099\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/900000/767x0/WhatsApp-Image-2025-04-29-at-104355_00904326_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F900000%2FWhatsApp-Image-2025-04-29-at-104355_00904326_0_.jpg%3Fxid%3D3047099%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747839291\\u0026amp;amp;xid=3047099\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Reprodu\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\t\\t\\t\\u0026lt;br\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"aquicultura Pará,crescimento produção aquícola,desenvolvimento agropecuário,investimentos em aquicultura,produção de peixes Amazônia,sustentabilidade na pesca"}
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Aquicultura cresce mais de 30% no Pará

O Pará se destaca na aquicultura, com crescimento de 30% em dois anos. Iniciativas do governo impulsionam a produção e atraem investimentos no setor.

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Imagem ilustrativa da notícia Aquicultura cresce mais de 30% no Pará camera O levantamento mostra que a aquicultura paraense cresceu mais de 30% nos últimos dois anos. | Marcelo Seabra/Ag. Pará

No Pará, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) estima que existam cerca de 5 mil produtores trabalhando no setor aquícola. O segmento está em expansão, de acordo com a Pesquisa de Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que a aquicultura paraense cresceu mais de 30% nos últimos dois anos, com o Pará consolidado como o segundo Estado no Brasil que mais apresentou crescimento na sua produção.

Coordenador de desenvolvimento da aquicultura no Pará, Alan Pragana, destaca que a aquicultura vivencia nos últimos anos um dos seus melhores momentos dentro do Estado. “Para se ter uma ideia, só nos dois últimos anos, nosso crescimento na aquicultura foi superior a 30%. Podemos destacar nesse cenário Paragominas, Altamira e Conceição do Araguaia. Esse número é fruto de planejamento e ações. Em 2019, foi realizado um diagnóstico em todo o Estado e ouvido os atores da cadeia produtiva”, pontua.

“Com base nisso, identificamos os pontos fortes e pontos fracos da cadeia aquícola. Esses dados nos permitiram realizar um plano de desenvolvimento para o setor, que ou por mudanças na legislação. A aquicultura do Estado trouxe pequenos produtores para a legalidade, favorecendo a eles o o à linha de crédito, atraiu médios e grandes investidores dos mais diversos elos da cadeia, criando com isso um cenário de segurança jurídica”, garante.

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Pragana observa que o governo do Estado revitalizou as duas estações de aquicultura, que ficam em Santarém e Terra Alta. “Doamos diversos insumos às prefeituras e a produtores que possam incentivar a produção. Escavamos viveiros em vários municípios. lógico que a gente não pode se acomodar com todo esse trabalho feito porque o potencial hídrico do Pará capacita ele para ser o maior produtor nacional e um dos maiores do mundo para isso seguimos trabalhando e incentivando cada vez mais a agricultura no Estado”, afirma.

Segundo a Sedap, entre os incentivos estão a escavação de aproximadamente 400 mil metros quadrados de viveiros, utilizados para a reprodução de alevinos. Também foram entregues 30 kits de análise de monitoramento de qualidade de água. Para este ano, a pasta prevê o ree de novos kits aos municípios com potencial aquícola, além de investimentos em hora-máquina para a escavação de novos tanques.

Vitória do Xingu, na Região de Integração do Xingu, é um dos municípios que já receberam o kit de análise de água, além de materiais utilizados na pesca e vestimenta apropriada para ar os viveiros escavados. O engenheiro de pesca Hilberneau Neto, da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento da cidade, pontua que “a aquicultura de Vitória de Xingu, atualmente, com certeza é uma das melhores da Transamazônica e provavelmente uma das melhores do Pará”. Para se ter uma ideia, a cidade saltou de 20 hectares de lâmina d’água para mais de 180 com mais de 300 viveiros construídos.

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EVENTO

Além dos debates técnicos, o IFC Amazônia terá um papel estratégico na agenda ambiental global, que é a elaboração da “Carta de Belém” - um documento que propõe a inclusão da pesca e aquicultura como alternativas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia. A agenda azul, que aborda a gestão de recursos hídricos e o meio ambiente, estará em destaque nos próximos meses.

O presidente do IFC Brasil e IFC Amazônia, médico veterinário e ex-ministro da pesca, Altermir Gregolin, participou da 29ª edição da COP, realizada em Bakur, no Azerbaijão. Gregolin integrou a comitiva brasileira na principal conferência mundial sobre o clima, organizada pela ONU – Organização das Nações Unidas.

Após presenciar as discussões entre os países e conversar com lideranças acerca do futuro do clima no planeta, Gregolin acredita que o setor de pescados tem um importante papel no âmbito das mudanças climáticas. O aquecimento global eleva as temperaturas das águas e impacta na redução do oxigênio e na qualidade da água, comprometendo a alimentação e a reprodução dos peixes e provocando sua migração. Por outro lado, “das atividades de origem animal, a produção de peixes é a que tem a menor emissão de gases de efeito estufa, cerca de sete vezes menos que a produção bovina”, exemplifica o especialista.

“O pescado é a nova estrela do agro, é a produção que mais cresceu nos últimos 10 anos e é melhor alternativa de produção de proteína de origem animal para a região amazônica. O Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo, o peixe é produzido sem derrubar a floresta e com baixa emissão de gases efeito estufa”.

A Amazônia, afirma o presidente do IFC Amazônia, já tem uma produção importante de peixes, principalmente de tambaqui, pirarucu e outros, e poderá ser um grande centro de produção de pescado para o mundo. “A região amazônica está estrategicamente bem localizada, perto dos grandes mercados de consumidores – como, por exemplo, a cinco horas de Miami nos EUA, e não tão longe do mercado europeu. Além disso, o clima quente o ano todo é favorável para a produção de pescados”, enumera.

Em números

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), com base na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), mostra que a produção aquícola no Pará evolui acima da média nacional. O Brasil tem taxa de aumento de 5%, já no Pará a aquicultura cresceu 21%. A comparação foi feita com base nos dados do período 2021/2022. Neste período, o Estado registrou uma produção total de 14.269.401 quilos de pescado.

No Brasil se consomem 2,8 kg de pescado por habitante, no Pará o valor é de 11,1 kg/habitante, número 3,96 vezes maior que o nacional.

A principal espécie aquícola produzida no Pará é o tambaqui. A produção em 2022 desse pescado chegou à marca de 8.004 toneladas, número correspondente ao dobro da produção média nacional.

O tambacu ou tambatinga (peixe híbrido entre tambaqui e pacu-caranha), ocupa a segunda colocação de maior cultivo no Pará, com produção de 3.493 toneladas, também bem acima da média nacional.

A tilápia ocupa a terceira maior produção do Estado. Outros seis grupos de pescados de maior relevância no mercado paraense são, respectivamente: matrinxã; pirapitinga, piau/piapara/piauçu/piava, pintado/cachara/cachapira/pintachara/surubim, pirarucu, camarão e jatuarana/piabanha/piracanjuba.

Fonte: Sedap/Fapespa

Aquicultura cresce mais de 30% no Pará
📷 |Reprodução
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