{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/543178/desmatamento-na-amazonia-cresce-104-em-novembro","headline":"Desmatamento na Amazônia cresce 104% em novembro","datePublished":"2019-12-13T16:02:59.137-03:00","dateModified":"2019-12-13T16:02:51-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Redação","url":"/noticias/brasil/543178/desmatamento-na-amazonia-cresce-104-em-novembro"},"image":"/img/Artigo-Destaque/540000/Desmatamento-Ibama_00543178_0_.jpg?xid=1181635","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"O desmatamento mensal na Amazônia voltou a ter um acentuado aumento. Em novembro, a destruição do bioma medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe ) foi 104% maior em relação ao mesmo mês do ano ado.Até o momento em 2019 houve um aume","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O desmatamento mensal na Amaz\\u0026#244;nia voltou a ter um acentuado aumento. Em novembro, a destrui\\u0026#231;\\u0026#227;o do bioma medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe\\u0026amp;nbsp;) foi 104% maior em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao mesmo m\\u0026#234;s do ano ado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;At\\u0026#233; o momento em 2019 houve um aumento de 84% no desmate em compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com o per\\u0026#237;odo de janeiro a novembro de 2018.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os dados s\\u0026#227;o do Deter (Sistema de Detec\\u0026#231;\\u0026#227;o do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe. O sistema visa auxiliar as a\\u0026#231;\\u0026#245;es do Ibama de combate \\u0026#224; destrui\\u0026#231;\\u0026#227;o da floresta. Mesmo n\\u0026#227;o servindo especificamente para medir o desmate, o sistema pode ser usado para apontar tend\\u0026#234;ncias de retra\\u0026#231;\\u0026#227;o ou expans\\u0026#227;o da derrubada de mata.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Deter, desde o fim do ano ado, j\\u0026#225; vinha apontando um crescimento acentuado no desmatamento. Alertado sobre os dados, o governo Jair Bolsonaro os questionou. O caso culminou na demiss\\u0026#227;o do ent\\u0026#227;o diretor do Inpe, Ricardo Galv\\u0026#227;o -eleito, nesta sexta (13), como um dos dez cientistas do ano pelo prestigiosa revista Nature.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A tend\\u0026#234;ncia de alta de desmate apontada pelo Deter se confirmou. No in\\u0026#237;cio de novembro, os dados anuais de destrui\\u0026#231;\\u0026#227;o da Amaz\\u0026#244;nia medidos pelo Prodes (esse, sim, um sistema destinado a essa medi\\u0026#231;\\u0026#227;o) mostraram aumento de 29,5% em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao ano anterior. Considera-se para compara\\u0026#231;\\u0026#227;o o per\\u0026#237;odo que vai de agosto de um ano at\\u0026#233; julho do ano seguinte.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O crescimento percentual apontado pelo Prodes \\u0026#233; o maior desde 1998, e a taxa de desmate bateu o recorde da \\u0026#250;ltima d\\u0026#233;cada.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Deter tem mostrado acentuados aumentos de desmatamento na Amaz\\u0026#244;nia desde junho, m\\u0026#234;s no qual houve crescimento de 90%. Em julho, agosto e setembro, os n\\u0026#250;meros foram ainda mais preocupantes, com aumentos, respectivamente, de 278%, 222% e 96% (sempre em compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com o m\\u0026#234;s correspondente em 2018).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Outubro foi o \\u0026#250;nico m\\u0026#234;s recente a apresentar crescimento de desmate mais modesto, de 5%.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Mesmo com as altas constantes, Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, ainda n\\u0026#227;o apresentou planos para reverter a situa\\u0026#231;\\u0026#227;o.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em entrevista recente ao jornal Folha de S.Paulo e ao portal de not\\u0026#237;cias UOL, se limitou a dizer que, se o aumento do desmate no pr\\u0026#243;ximo ano for menor do que 29,5%, \\u0026quot;ser\\u0026#225; uma conquista\\u0026quot;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;\\u0026#201; necess\\u0026#225;rio ter uma estrat\\u0026#233;gia que perdure, que fa\\u0026#231;a com que o desmatamento ilegal diminua ano a ano\\u0026quot;, disse na entrevista, sem entrar em maiores detalhes.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Enquanto isso, o ministro tamb\\u0026#233;m mant\\u0026#233;m o discurso de que o Brasil ainda \\u0026#233; um exemplo de conserva\\u0026#231;\\u0026#227;o e de que os pa\\u0026#237;ses ricos devem pagar pela prote\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; natureza feita no pa\\u0026#237;s.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Recentemente, ap\\u0026#243;s se reunir com infratores ambientais -entre eles, o autor de uma amea\\u0026#231;a de morte contra um servidor do ICMBio-, o ministro suspendeu a fiscaliza\\u0026#231;\\u0026#227;o na reserva Chico Mendes.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;(Folhapress)\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":""}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
PREOCUPANTE

Desmatamento na Amazônia cresce 104% em novembro

O desmatamento mensal na Amazônia voltou a ter um acentuado aumento. Em novembro, a destruição do bioma medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe ) foi 104% maior em relação ao mesmo mês do ano ado.Até o momento em 2019 houve um aume

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Desmatamento na Amazônia cresce 104% em novembro camera Divulgação/Ibama

O desmatamento mensal na Amazônia voltou a ter um acentuado aumento. Em novembro, a destruição do bioma medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe ) foi 104% maior em relação ao mesmo mês do ano ado.

Até o momento em 2019 houve um aumento de 84% no desmate em comparação com o período de janeiro a novembro de 2018.

Os dados são do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe. O sistema visa auxiliar as ações do Ibama de combate à destruição da floresta. Mesmo não servindo especificamente para medir o desmate, o sistema pode ser usado para apontar tendências de retração ou expansão da derrubada de mata.

O Deter, desde o fim do ano ado, já vinha apontando um crescimento acentuado no desmatamento. Alertado sobre os dados, o governo Jair Bolsonaro os questionou. O caso culminou na demissão do então diretor do Inpe, Ricardo Galvão -eleito, nesta sexta (13), como um dos dez cientistas do ano pelo prestigiosa revista Nature.

A tendência de alta de desmate apontada pelo Deter se confirmou. No início de novembro, os dados anuais de destruição da Amazônia medidos pelo Prodes (esse, sim, um sistema destinado a essa medição) mostraram aumento de 29,5% em relação ao ano anterior. Considera-se para comparação o período que vai de agosto de um ano até julho do ano seguinte.

O crescimento percentual apontado pelo Prodes é o maior desde 1998, e a taxa de desmate bateu o recorde da última década.

O Deter tem mostrado acentuados aumentos de desmatamento na Amazônia desde junho, mês no qual houve crescimento de 90%. Em julho, agosto e setembro, os números foram ainda mais preocupantes, com aumentos, respectivamente, de 278%, 222% e 96% (sempre em comparação com o mês correspondente em 2018).

Outubro foi o único mês recente a apresentar crescimento de desmate mais modesto, de 5%.

Mesmo com as altas constantes, Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, ainda não apresentou planos para reverter a situação.

Em entrevista recente ao jornal Folha de S.Paulo e ao portal de notícias UOL, se limitou a dizer que, se o aumento do desmate no próximo ano for menor do que 29,5%, "será uma conquista".

"É necessário ter uma estratégia que perdure, que faça com que o desmatamento ilegal diminua ano a ano", disse na entrevista, sem entrar em maiores detalhes.

Enquanto isso, o ministro também mantém o discurso de que o Brasil ainda é um exemplo de conservação e de que os países ricos devem pagar pela proteção à natureza feita no país.

Recentemente, após se reunir com infratores ambientais -entre eles, o autor de uma ameaça de morte contra um servidor do ICMBio-, o ministro suspendeu a fiscalização na reserva Chico Mendes.

(Folhapress)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias