{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/604529/pib-do-brasil-cai-97-no-2-trimestre-com-efeitos-economicos-da-pandemia-segundo-ibge","headline":"PIB do Brasil cai 9,7% no 2º trimestre com efeitos\r\neconômicos da pandemia, segundo IBGE","datePublished":"2020-09-01T12:08:03.57-03:00","dateModified":"2020-09-01T12:07:53-03:00","author":{"@type":"Person","name":"FOLHAPRESS","url":"/noticias/brasil/604529/pib-do-brasil-cai-97-no-2-trimestre-com-efeitos-economicos-da-pandemia-segundo-ibge"},"image":"/img/Artigo-Destaque/600000/guedesebolsonaro_00604529_0_.jpg?xid=1349568","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A economia brasileira registrou retração inédita de 9,7% no\r\nsegundo trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo\r\ndados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo IBGE.Esse foi o período mais intenso dos efeitos econômicos da\r\npandem","articleBody":"\\u0026lt;p class=\\u0026quot;MsoNormal\\u0026quot;\\u0026gt;A economia brasileira registrou retra\\u0026#231;\\u0026#227;o in\\u0026#233;dita de 9,7% no\\r\\nsegundo trimestre de 2020 na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com os tr\\u0026#234;s meses anteriores, segundo\\r\\ndados divulgados nesta ter\\u0026#231;a-feira (1\\u0026#186;) pelo IBGE.\\u0026lt;o:p\\u0026gt;\\u0026lt;/o:p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;MsoNormal\\u0026quot;\\u0026gt;Esse foi o per\\u0026#237;odo mais intenso dos efeitos econ\\u0026#244;micos da\\r\\npandemia do novo coronav\\u0026#237;rus, como mostraram tamb\\u0026#233;m dados de outros pa\\u0026#237;ses. 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PIB do Brasil cai 9,7% no 2º trimestre com efeitos econômicos da pandemia, segundo IBGE

A economia brasileira registrou retração inédita de 9,7% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo IBGE.Esse foi o período mais intenso dos efeitos econômicos da pandem

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Imagem ilustrativa da notícia PIB do Brasil cai 9,7% no 2º trimestre com efeitos
econômicos da pandemia, segundo IBGE camera Dados foram divulgados hoje pelo IBGE | Agência Brasil

A economia brasileira registrou retração inédita de 9,7% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º) pelo IBGE.

Esse foi o período mais intenso dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus, como mostraram também dados de outros países. A expectativa é que a economia tenha voltado a crescer no terceiro trimestre, mas há dúvidas sobre o ritmo de recuperação, principalmente por causa das sequelas no mercado de trabalho e da situação fiscal do país.

Em relação ao mesmo período de 2019, o PIB (Produto Interno Bruto) caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as quedas mais intensas da série, iniciada em 1996, segundo o IBGE.

O IBGE também revisou o resultado do primeiro trimestre de uma queda de 1,5% para retração de 2,5%.

Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam retração de 9,2% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% em relação ao mesmo período do ano ado.

Com essas duas quedas, o PIB está no mesmo patamar do final de 2009, segundo o IBGE, auge dos impactos da crise global provocada pela onda de quebras na economia americana.

Segundo dados compilados pela OCDE, entre quase 30 economias que já divulgaram o resultado do segundo trimestre, a retração do PIB ficou em 9,5% na média. Entre os países membros da entidade, foi de 9,8%.

No acumulado em 12 meses, houve retração de 2,2%. As projeções de mercado para o resultado do ano são de queda de 5,28% em 2020, seguida por crescimento de 3,50% em 2021.

No acumulado do primeiro semestre, o PIB caiu 5,9% em relação ao mesmo período de 2019, primeira taxa semestral negativa desde 2017, quando o Brasil estava saindo da recessão de 2015 e 2016.

SETORES

O efeito sobre os setores foi desigual. Com o fechamento de lojas, shoppings, bares e restaurantes, o setor de serviços, responsável por quase 70% do valor agregado ao PIB brasileiro, recuou 9,7% no trimestre. Um dos segmentos contabilizados como serviços, o comércio varejista, ajudou a evitar um resultado pior.

A indústria encolheu 12,3%, puxada pela queda na produção de produtos duráveis ou semiduráveis, como automóveis e vestuário. O setor de não-duráveis, como alimentos e itens de higiene, por outro lado, contribui para amenizar essa retração.

A agropecuária registrou crescimento de 0,4%.

Pelo lado da demanda, a economia também perdeu seu principal eixo de sustentação, o consumo das famílias (-12,5%), que teve sua queda amenizada pela concessão de benefícios do governo como o auxílio emergencial a trabalhadores informais. A redução desses pagamentos nos próximos meses é um dos fatores que deve afetar o ritmo de recuperação. O consumo do governo caiu 8,8%.

O investimento também recuou (-15,4%), enquanto a demanda externa deu uma contribuição positiva, devido à queda nas importações de 13,2%. As vendas ao exterior cresceram 1,8%.

RECESSÃO

O PIB é uma medida da produção de bens e serviços do país em um determinado período. A sua queda é utilizada como sinônimo de retração da economia.

Em junho, o Codace (Comitê de Datação de Ciclos Econômicos), órgão ligado ao Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), definiu que o Brasil entrou em recessão no primeiro trimestre de 2020, encerrando um ciclo de fraco crescimento de três anos (2017-2019).

A expectativa é que a recessão atual seja curta, mas com intensidade recorde, considerando dados dos últimos 40 anos.

Os EUA também possuem um comitê semelhante, que decretou no mesmo mês que o país entrou em sua primeira recessão desde 2009, após 128 meses seguidos de crescimento ininterrupto da economia, um recorde desde o início da medição iniciada em 1854. Lá, a recessão começou em fevereiro.

Não há uma definição oficial sobre o que caracteriza uma recessão. Embora alguns economistas utilizem a métrica de que esse é o período marcado por dois trimestres seguidos de queda na atividade, o Codace considera uma análise mais ampla de dados. Para o comitê, o declínio na atividade econômica de forma disseminada entre diferentes setores econômicos é denominado recessão.

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