{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/709900/pandemia-alterou-a-forma-como-o-brasileiro-percebe-o-tempo","headline":"Pandemia alterou a forma como o brasileiro percebe o tempo","datePublished":"2022-04-29T13:49:22.32-03:00","dateModified":"2022-04-29T13:48:45-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Agência FAPESP","url":"/noticias/brasil/709900/pandemia-alterou-a-forma-como-o-brasileiro-percebe-o-tempo"},"image":"/img/Artigo-Destaque/700000/tempo_00709900_0_.jpg?xid=1774008","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Um estudo brasileiro, publicado na revista cientifica Science Advances, mostrou que a pandemia de COVID-19 alterou a forma como as pessoas percebem a agem do tempo.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A celebre frase do f\\u0026#237;sico Albert Einst \\u0026#39;o tempo \\u0026#233; relativo\\u0026#39; refere-se a uma no\\u0026#231;\\u0026#227;o de que h\\u0026#225; uma varia\\u0026#231;\\u0026#227;o no tempo, ou seja, ele \\u0026#233; uma ilus\\u0026#227;o na medida em que pessoas vivem tempos distintos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Um estudo brasileiro,\\r\\npublicado na revista cientifica Science Advances, mostrou que a pandemia de\\r\\nCOVID-19 alterou a forma como as pessoas percebem a agem do tempo.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Foram\\r\\nrecrutados 3.855 volunt\\u0026#225;rios para responderem um question\\u0026#225;rio on-line com dez\\r\\nperguntas, al\\u0026#233;m de cumprirem uma pequena tarefa para avaliar a habilidade de\\r\\nestimar pequenos intervalos temporais (apertar um bot\\u0026#227;o indicando a agem de\\r\\num tempo espec\\u0026#237;fico). Depois disso, os participantes foram questionados sobre a\\r\\nrotina da semana anterior e como se sentiram (felizes, tristes, solit\\u0026#225;rios\\r\\netc.).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ao\\r\\nfinal do primeiro m\\u0026#234;s de isolamento social, 65% dos participantes afirmaram que\\r\\ncome\\u0026#231;aram a sentir as horas ando mais devagar (classificado pelos\\r\\npesquisadores como “expans\\u0026#227;o temporal”, que se mostrou associado \\u0026#224; solid\\u0026#227;o e \\u0026#224;\\r\\nfalta de experi\\u0026#234;ncias positivas no per\\u0026#237;odo).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;75%\\r\\ndos participantes, disseram que a sensa\\u0026#231;\\u0026#227;o de “press\\u0026#227;o temporal” diminuiu, que\\r\\n\\u0026#233; quando o tempo parece andar mais r\\u0026#225;pido e falta tempo para realizar as\\r\\ntarefas do dia a dia e ter o lazer. A grande maioria dos entrevistados (90%)\\r\\nafirmou estar cumprindo o isolamento social durante aquele per\\u0026#237;odo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Observamos\\r\\nque essa sensa\\u0026#231;\\u0026#227;o de expans\\u0026#227;o temporal foi diminuindo com o ar das semanas.\\r\\nMas n\\u0026#227;o notamos diferen\\u0026#231;as significativas em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; press\\u0026#227;o temporal”, contou\\r\\no autor do artigo\\u0026amp;nbsp;Andr\\u0026#233;\\r\\nCravo, professor da Universidade Federal do ABC.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;PESQUISA\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os\\r\\npesquisadores analisavam as respostas e calculavam, semana a semana, se havia\\r\\naumento ou queda nos par\\u0026#226;metros utilizados na avalia\\u0026#231;\\u0026#227;o: expans\\u0026#227;o e press\\u0026#227;o\\r\\ntemporal.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Al\\u0026#233;m\\r\\ndesse aumento ou queda nas escalas, quer\\u0026#237;amos descobrir quais fatores\\r\\nacompanhavam as mudan\\u0026#231;as. E, ao longo dos cinco meses, observamos um padr\\u0026#227;o\\r\\nparecido: nas semanas em que o indiv\\u0026#237;duo se sentia mais sozinho e vivenciava\\r\\nmenos afetos positivos, tamb\\u0026#233;m sentia o tempo ar mais devagar. J\\u0026#225; em\\r\\nsitua\\u0026#231;\\u0026#245;es com alto n\\u0026#237;vel de estresse, sentia o tempo ar mais rapidamente”, disse\\r\\no professor.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os\\r\\nparticipantes tamb\\u0026#233;m foram questionados sobre como percebiam a agem do\\r\\ntempo antes da pandemia. Foi poss\\u0026#237;vel observar um aumento da expans\\u0026#227;o temporal\\r\\ne uma redu\\u0026#231;\\u0026#227;o na press\\u0026#227;o temporal.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo\\r\\nos dados no artigo, os jovens foram os que mais sentiram o tempo parar no\\r\\nin\\u0026#237;cio da pandemia, quando se observou um maior n\\u0026#250;mero das medidas de distanciamento\\r\\nsocial. Tirando a idade, outros fatores, como o n\\u0026#250;mero de pessoas na\\r\\nresid\\u0026#234;ncia, a profiss\\u0026#227;o e o g\\u0026#234;nero, n\\u0026#227;o tiveram impacto nos resultados.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;PARTICIPANTES\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O\\r\\nperfil dos participantes consistia principalmente por pessoas da regi\\u0026#227;o Sudeste\\r\\n(80,5%), de mulheres (74,32%), com alta escolaridade (71,78% com ensino\\r\\nsuperior), de classe m\\u0026#233;dia-alta (33,08%) e de trabalhadores dos setores de\\r\\neduca\\u0026#231;\\u0026#227;o (19,43%) e sa\\u0026#250;de (15,36%). O que pode ter contribu\\u0026#237;do para se chegar\\r\\nnaquele resultado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Essa\\r\\n\\u0026#233; uma caracter\\u0026#237;stica comum a muitos estudos on-line: maior participa\\u0026#231;\\u0026#227;o de\\r\\nmulheres, da regi\\u0026#227;o Sudeste e com alta escolaridade. Talvez com uma amostra\\r\\nmais representativa da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o brasileira conseguir\\u0026#237;amos ver a influ\\u0026#234;ncia de\\r\\nfatores demogr\\u0026#225;ficos”, disse Raymundo Machado, pesquisador do Instituto do C\\u0026#233;rebro do Hospital Israelita\\r\\nAlbert Einstein e coautor do artigo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Embora\\r\\na forma de sentir a agem do tempo tenha sido alterada, a pandemia n\\u0026#227;o mudou\\r\\na habilidade dos participantes em estimar pequenos intervalos temporais (medida\\r\\nna tarefa de apertar o bot\\u0026#227;o).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Na\\r\\nliteratura cient\\u0026#237;fica existem indicativo que a sensa\\u0026#231;\\u0026#227;o de o tempo ar mais\\r\\ndepressa ou mais devagar \\u0026#233; influenciada pela relev\\u0026#226;ncia do tempo em um\\r\\ndeterminado contexto e a imprevisibilidade.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Por\\r\\nexemplo, se estamos atrasados para o trabalho [o que torna o tempo relevante no\\r\\ncontexto] e precisamos esperar o \\u0026#244;nibus ar no ponto [algo incerto], temos a\\r\\npercep\\u0026#231;\\u0026#227;o extrema de que os minutos n\\u0026#227;o am. J\\u0026#225; quando estamos viajando e\\r\\nnos divertindo, n\\u0026#227;o damos relev\\u0026#226;ncia para o tempo e ele parece voar”, desse\\r\\nMachado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Para\\r\\nele, ainda \\u0026#233; um mist\\u0026#233;rio como vamos nos lembrar desta agem do tempo durante\\r\\na pandemia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;i\\u0026gt;A pesquisa divulgada na\\r\\nrevista\\u0026amp;nbsp;Science Advances\\u0026amp;nbsp;teve apoio da FAPESP por meio de\\r\\ncinco projetos (\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/101568/a-representacao-de-informacoes-temporais-na-atividade-neural/?q=17/25161-8\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;17/25161-8\\u0026lt;/a\\u0026gt;,\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/192501/uma-comparacao-do-efeito-de-temporal-binding-em-diferentes-tarefas-experimentais/?q=19/25572-3\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;19/25572-3\\u0026lt;/a\\u0026gt;,\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/177414/correlatos-neurais-da-percepcao-de-tempo-revisitando-questoes-centrais/?q=17/24575-3\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;17/24575-3\\u0026lt;/a\\u0026gt;,\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/188440/memoria-de-curto-prazo-implicita-e-incerteza-na-integracao-visuomotora-e-processamento-de-informacao/?q=19/06423-7\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;19/06423-7\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;e\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/170980/decodificacao-de-intervalo-temporal-e-erro-preditivo-em-sinais-neurais/?q=16/24951-2\\u0026quot;\\u0026gt;16/24951-2\\u0026lt;/a\\u0026gt;).\\u0026lt;/i\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;i\\u0026gt;O\\r\\nartigo\\u0026amp;nbsp;Time experience during social distancing: A longitudinal study\\r\\nduring the first months of COVID-19 pandemic in Brazil\\u0026amp;nbsp;pode ser\\r\\nado \\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;http://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.abj7205\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;AQUI\\u0026lt;/a\\u0026gt;.\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/i\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;i\\u0026gt;LEIA TAMB\\u0026#201;M NO DOL:\\u0026lt;/i\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/709888/alter-do-chao-e-patrimonio-material-e-imaterial-do-para?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Alter do Ch\\u0026#227;o \\u0026#233; patrim\\u0026#244;nio material e imaterial do Par\\u0026#225;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/709863/fgts-caixa-libera-segundo-lote-no-sabado-30?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;FGTS: Caixa libera segundo lote no s\\u0026#225;bado (30)\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"pesquisa, fadesp, albert einstein, revista cientifica, science advances, agem do tempo"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 28°
cotação atual R$


home
PESQUISA CIENTÍFICA

Pandemia alterou a forma como o brasileiro percebe o tempo

O estudo brasileiro estudou 3.855 voluntários sobre a forma como eles perceberam o tempo durante o isolamento social.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Pandemia alterou a forma como o brasileiro percebe o tempo camera Ao final do primeiro mês de isolamento social muitos afirmaram que começaram a sentir as horas ando mais devagar. | ( Reprodução )

A celebre frase do físico Albert Einst 'o tempo é relativo' refere-se a uma noção de que há uma variação no tempo, ou seja, ele é uma ilusão na medida em que pessoas vivem tempos distintos.

Um estudo brasileiro, publicado na revista cientifica Science Advances, mostrou que a pandemia de COVID-19 alterou a forma como as pessoas percebem a agem do tempo.

Foram recrutados 3.855 voluntários para responderem um questionário on-line com dez perguntas, além de cumprirem uma pequena tarefa para avaliar a habilidade de estimar pequenos intervalos temporais (apertar um botão indicando a agem de um tempo específico). Depois disso, os participantes foram questionados sobre a rotina da semana anterior e como se sentiram (felizes, tristes, solitários etc.).

Ao final do primeiro mês de isolamento social, 65% dos participantes afirmaram que começaram a sentir as horas ando mais devagar (classificado pelos pesquisadores como “expansão temporal”, que se mostrou associado à solidão e à falta de experiências positivas no período).

75% dos participantes, disseram que a sensação de “pressão temporal” diminuiu, que é quando o tempo parece andar mais rápido e falta tempo para realizar as tarefas do dia a dia e ter o lazer. A grande maioria dos entrevistados (90%) afirmou estar cumprindo o isolamento social durante aquele período.

“Observamos que essa sensação de expansão temporal foi diminuindo com o ar das semanas. Mas não notamos diferenças significativas em relação à pressão temporal”, contou o autor do artigo André Cravo, professor da Universidade Federal do ABC.

PESQUISA

Os pesquisadores analisavam as respostas e calculavam, semana a semana, se havia aumento ou queda nos parâmetros utilizados na avaliação: expansão e pressão temporal.

“Além desse aumento ou queda nas escalas, queríamos descobrir quais fatores acompanhavam as mudanças. E, ao longo dos cinco meses, observamos um padrão parecido: nas semanas em que o indivíduo se sentia mais sozinho e vivenciava menos afetos positivos, também sentia o tempo ar mais devagar. Já em situações com alto nível de estresse, sentia o tempo ar mais rapidamente”, disse o professor.

Os participantes também foram questionados sobre como percebiam a agem do tempo antes da pandemia. Foi possível observar um aumento da expansão temporal e uma redução na pressão temporal.

Segundo os dados no artigo, os jovens foram os que mais sentiram o tempo parar no início da pandemia, quando se observou um maior número das medidas de distanciamento social. Tirando a idade, outros fatores, como o número de pessoas na residência, a profissão e o gênero, não tiveram impacto nos resultados.

PARTICIPANTES

O perfil dos participantes consistia principalmente por pessoas da região Sudeste (80,5%), de mulheres (74,32%), com alta escolaridade (71,78% com ensino superior), de classe média-alta (33,08%) e de trabalhadores dos setores de educação (19,43%) e saúde (15,36%). O que pode ter contribuído para se chegar naquele resultado.

“Essa é uma característica comum a muitos estudos on-line: maior participação de mulheres, da região Sudeste e com alta escolaridade. Talvez com uma amostra mais representativa da população brasileira conseguiríamos ver a influência de fatores demográficos”, disse Raymundo Machado, pesquisador do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein e coautor do artigo.

Embora a forma de sentir a agem do tempo tenha sido alterada, a pandemia não mudou a habilidade dos participantes em estimar pequenos intervalos temporais (medida na tarefa de apertar o botão).

Na literatura científica existem indicativo que a sensação de o tempo ar mais depressa ou mais devagar é influenciada pela relevância do tempo em um determinado contexto e a imprevisibilidade.

“Por exemplo, se estamos atrasados para o trabalho [o que torna o tempo relevante no contexto] e precisamos esperar o ônibus ar no ponto [algo incerto], temos a percepção extrema de que os minutos não am. Já quando estamos viajando e nos divertindo, não damos relevância para o tempo e ele parece voar”, desse Machado.

Para ele, ainda é um mistério como vamos nos lembrar desta agem do tempo durante a pandemia.

A pesquisa divulgada na revista Science Advances teve apoio da FAPESP por meio de cinco projetos (17/25161-8, 19/25572-3, 17/24575-3, 19/06423-7 e 16/24951-2).

O artigo Time experience during social distancing: A longitudinal study during the first months of COVID-19 pandemic in Brazil pode ser ado AQUI.

LEIA TAMBÉM NO DOL:

Alter do Chão é patrimônio material e imaterial do Pará

FGTS: Caixa libera segundo lote no sábado (30)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias