{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/798808/brasil-deve-ar-por-escassez-de-feijao-aponta-estudo","headline":"Brasil deve ar por escassez de feijão, aponta estudo","datePublished":"2023-03-06T15:01:53.79-03:00","dateModified":"2023-03-06T15:01:46-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Ag. Brasil","url":"/noticias/brasil/798808/brasil-deve-ar-por-escassez-de-feijao-aponta-estudo"},"image":"/img/Artigo-Destaque/790000/Feijao_00798808_0_.jpg?xid=2576969","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Aumento da temperatura vai afetar a produção de feijão e consequentemente a escassez do alimento no prato dos brasileiros","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;At\\u0026#233; 2050, o Brasil precisa aumentar em 44% a produ\\u0026#231;\\u0026#227;o nacional de feij\\u0026#227;o para atender a demanda do mercado. Isso significa 1,5 milh\\u0026#227;o a mais por ano. \\u0026#201; o que mostra\\u0026amp;nbsp;pesquisa desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu\\u0026#225;ria (Embrapa) e pela Universidade de S\\u0026#227;o Paulo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Mas, para dificultar essa tarefa, os produtores\\u0026amp;nbsp;ter\\u0026#227;o de enfrentar uma eleva\\u0026#231;\\u0026#227;o na temperatura de at\\u0026#233; 2,8\\u0026#186;C\\u0026amp;nbsp;nas pr\\u0026#243;ximas duas d\\u0026#233;cadas, prevista pelo Intergovernamental de Mudan\\u0026#231;as Clim\\u0026#225;ticas das Na\\u0026#231;\\u0026#245;es Unidas\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A regi\\u0026#227;o Centro-Oeste e os estados de Minas Gerais e da Bahia podem ser as \\u0026#225;reas mais afetadas, e podem inclusive\\u0026amp;nbsp;ter\\u0026amp;nbsp;que alterar o calend\\u0026#225;rio para plantio.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/606930/mapa-da-fome-mais-de-14-milhao-de-familias-no-para-vivem-com-inseguranca-alimentar\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Mapa da fome: mais de 1,4 milh\\u0026#227;o de fam\\u0026#237;lias no Par\\u0026#225; vivem com inseguran\\u0026#231;a alimentar\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo Alexandre Bryan, pesquisador da Embrapa, a concentra\\u0026#231;\\u0026#227;o de g\\u0026#225;s carb\\u0026#244;nico prejudica, especialmente, a fase reprodutiva da lavoura, impedindo a forma\\u0026#231;\\u0026#227;o de vagens e gr\\u0026#227;os de feij\\u0026#227;o. Por isso, a tend\\u0026#234;ncia \\u0026#233; cair a produtividade nos pr\\u0026#243;ximos anos. Mas os produtores podem se adaptar \\u0026#224;s novas condi\\u0026#231;\\u0026#245;es plantio com a escolha de gr\\u0026#227;os mais resistentes.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt; \\u0026quot;O feij\\u0026#227;o tipo preto apresenta uma toler\\u0026#226;ncia maior\\u0026amp;nbsp;a situa\\u0026#231;\\u0026#245;es adversas. Ent\\u0026#227;o, quer dizer,\\u0026amp;nbsp;a gente sabe que o preto sobressai em algumas condi\\u0026#231;\\u0026#245;es. Ent\\u0026#227;o, tem diferen\\u0026#231;a\\u0026amp;nbsp;entre os tipos de feij\\u0026#227;o. A quest\\u0026#227;o toda \\u0026#233; que o mercado \\u0026#233; . Feij\\u0026#227;o preto, basicamente, \\u0026#233; consumido no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro e, no resto do Brasil, \\u0026#233; o carioca e esse \\u0026#233; um problema\\u0026quot;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/771121/fome-ronda-1-a-cada-3-lares-com-criancas-de-10-anos-no-pais\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Fome ronda 1 a cada 3 lares com crian\\u0026#231;as de 10 anos no pa\\u0026#237;s\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Alexandre Bryan\\u0026amp;nbsp;destaca tamb\\u0026#233;m que a queda de produtividade e aumento de demanda \\u0026#233; um assunto que deve ar por pol\\u0026#237;ticas p\\u0026#250;blicas, tanto em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao investimento em pesquisa para a gera\\u0026#231;\\u0026#227;o de plantas mais adaptadas, quanto em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; agricultura familiar. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026quot;Ent\\u0026#227;o, \\u0026#233; interessante ter uma pol\\u0026#237;tica p\\u0026#250;blica para a agricultura familiar, na qual\\u0026amp;nbsp;ela possa produzir feij\\u0026#227;o em conjunto com outras culturas, ou em rota\\u0026#231;\\u0026#227;o com outras culturas, tendo tamb\\u0026#233;m floresta no meio, tendo um planejamento que tenha diversidade. Porque\\u0026amp;nbsp;se voc\\u0026#234; tem diversidade\\u0026amp;nbsp;tem maior,\\u0026amp;nbsp;tem tamb\\u0026#233;m maior sustentabilidade. A gente sabe que diversidade diminui, \\u0026#233; uma forma minimizar o impacto das mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas.\\u0026quot;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/792968/yanomamis-nao-morriam-de-fome-diz-davi-kopenawa\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026quot;Yanomamis n\\u0026#227;o morriam de fome\\u0026quot;, diz Davi Kopenawa\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\\u0026#237;stica (IBGE), mostram que,\\u0026amp;nbsp;hoje, a produ\\u0026#231;\\u0026#227;o anual de feij\\u0026#227;o no pa\\u0026#237;s \\u0026#233; de R$ 12 bilh\\u0026#245;es por ano, chegando a 2,8 milh\\u0026#245;es toneladas.\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"economia, brasil, alimento, feijao"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 34°
cotação atual R$


home
IMPACTO DO CLIMA

Brasil deve ar por escassez de feijão, aponta estudo

Aumento da temperatura vai afetar a produção de feijão e consequentemente a escassez do alimento no prato dos brasileiros

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Brasil deve ar por escassez de feijão, aponta estudo camera Minas Gerais e Bahia podem ser estados mais prejudicados, e podem inclusive ter que alterar o calendário para plantio. | Reprodução/ Internet

Até 2050, o Brasil precisa aumentar em 44% a produção nacional de feijão para atender a demanda do mercado. Isso significa 1,5 milhão a mais por ano. É o que mostra pesquisa desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Universidade de São Paulo.

Mas, para dificultar essa tarefa, os produtores terão de enfrentar uma elevação na temperatura de até 2,8ºC nas próximas duas décadas, prevista pelo Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas

A região Centro-Oeste e os estados de Minas Gerais e da Bahia podem ser as áreas mais afetadas, e podem inclusive ter que alterar o calendário para plantio.

Segundo Alexandre Bryan, pesquisador da Embrapa, a concentração de gás carbônico prejudica, especialmente, a fase reprodutiva da lavoura, impedindo a formação de vagens e grãos de feijão. Por isso, a tendência é cair a produtividade nos próximos anos. Mas os produtores podem se adaptar às novas condições plantio com a escolha de grãos mais resistentes.

"O feijão tipo preto apresenta uma tolerância maior a situações adversas. Então, quer dizer, a gente sabe que o preto sobressai em algumas condições. Então, tem diferença entre os tipos de feijão. A questão toda é que o mercado é . Feijão preto, basicamente, é consumido no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro e, no resto do Brasil, é o carioca e esse é um problema".

Alexandre Bryan destaca também que a queda de produtividade e aumento de demanda é um assunto que deve ar por políticas públicas, tanto em relação ao investimento em pesquisa para a geração de plantas mais adaptadas, quanto em relação à agricultura familiar.

"Então, é interessante ter uma política pública para a agricultura familiar, na qual ela possa produzir feijão em conjunto com outras culturas, ou em rotação com outras culturas, tendo também floresta no meio, tendo um planejamento que tenha diversidade. Porque se você tem diversidade tem maior, tem também maior sustentabilidade. A gente sabe que diversidade diminui, é uma forma minimizar o impacto das mudanças climáticas."

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, hoje, a produção anual de feijão no país é de R$ 12 bilhões por ano, chegando a 2,8 milhões toneladas.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias