{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/814301/barragem-em-antiga-mina-de-uranio-e-colocada-em-alerta","headline":"Barragem em antiga mina de urânio é colocada em alerta","datePublished":"2023-06-15T16:10:27.2-03:00","dateModified":"2023-06-15T16:10:22-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Agência Brasil","url":"/noticias/brasil/814301/barragem-em-antiga-mina-de-uranio-e-colocada-em-alerta"},"image":"/themes/DOL/img/share.png","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A estrutura fica localizada na cidade de Caldas, no interior de Minas Gerais","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A estatal Ind\\u0026#250;strias Nucleares do Brasil (INB), vinculada ao Minist\\u0026#233;rio de Minas e Energia, informou que a barragem D4, em Caldas (MG), foi enquadrada no n\\u0026#237;vel 1 de emerg\\u0026#234;ncia. 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Barragem em antiga mina de urânio é colocada em alerta

A estrutura fica localizada na cidade de Caldas, no interior de Minas Gerais

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A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, informou que a barragem D4, em Caldas (MG), foi enquadrada no nível 1 de emergência. As estruturas localizadas na cidade mineira integram uma mina de exploração de urânio desativada em 1995. O processo de descomissionamento da unidade está em andamento.

A Resolução 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM) estabelece que as estruturas são enquadradas em níveis de emergência se sua integridade estrutural e operacional não oferece segurança.

Conforme a classificação vigente, a escala se inicia em 1 e vai até 3, quando o risco de ruptura é considerado iminente. Atualmente, há três barragens nesta condição mais crítica no Brasil, todas em Minas Gerais, sendo uma da Arcelor Mittal e duas da Vale.

Segurança

Em nota divulgada em seu site, a estatal sustenta que não há nenhum risco iminente quanto à segurança em Caldas. Não foi informado se a barragem D4 contém material radioativo. "É importante ressaltar também que a D4 foi construída como bacia de decantação, mas que, recentemente, devido à mudança nos regulamentos dos órgãos fiscalizadores foi reclassificada como uma barragem", registra o texto.

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Ainda segundo a INB, em decorrência da promulgação da Lei Federal 14.514/2022, a estrutura deixou de ser fiscalizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e ou para a alçada da ANM recentemente. Seu enquadramento no nível de emergência 1 foi confirmado na segunda-feira (12), cinco dias após sua inclusão, neste mês, no Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM). É a plataforma usada pela ANM no processo de fiscalização das condições das barragens em todo o país.

"Não houve nenhuma ocorrência nessas barragens, apenas a mudança quanto ao órgão fiscalizador e as adequações às classificações e documentações", diz a INB. A estatal acrescenta que as barragens são permanentemente monitoradas e diz estar determinada a atender os requisitos estabelecidos pela ANM e as recomendações de consultores geotécnicos contratados.

As preocupações com estruturas da INB em Caldas não são recentes. Em 2015, o Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública afirmando que uma barragem armazenava aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos de rejeitos residuais de urânio, tório e rádio. A estatal foi acusada de não atender recomendações e não adotar providências concretas após o encerramento das atividades no local ocorrido 20 anos antes.

Em setembro de 2018, a INB chegou a comunicar à CNEN e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) a ocorrência de um “evento não usual” nesta barragem. Segundo o MPF, na ocasião, foram constatadas turvação e redução do fluxo na saída do sistema extravasor da estrutura, cuja função é escoar eventuais excessos de água dos reservatórios. Técnicos da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) chegaram a fazer uma vistoria meses depois e apontaram a existência de riscos associados a possíveis processos de erosão interna.

No final de 2019, a INB firmou um acordo com o Ministério Público Federal para reestruturação do monitoramento em Caldas.

A estatal anunciou posteriormente a aquisição de um sistema por telemetria, que reúne dados a partir de 13 pontos e os encaminha de forma automática para visualização em computador. No mês ado, análises da CNEN afastaram boatos sobre a presença de urânio nas águas do município distribuídas para consumo. Os resultados das amostras estiveram abaixo dos valores de referência.

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