{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/820352/campanha-destaca-luta-de-mulheres-na-defesa-da-amazonia","headline":"Campanha destaca luta de mulheres na defesa da Amazônia","datePublished":"2023-07-25T10:05:25.407-03:00","dateModified":"2023-07-25T10:05:10-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Agência Brasil","url":"/noticias/brasil/820352/campanha-destaca-luta-de-mulheres-na-defesa-da-amazonia"},"image":"/img/Artigo-Destaque/820000/Meu-projeto-33_00820352_0_.jpg?xid=2688120","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"\"Tem Floresta em Pé, Tem Mulher\" foi lançada por quatro entidades com o objetivo de identificar quem luta pelos habitantes dos locais onde as comunidades tradicionais vivem. 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FORÇA FEMININA

Campanha destaca luta de mulheres na defesa da Amazônia

"Tem Floresta em Pé, Tem Mulher" foi lançada por quatro entidades com o objetivo de identificar quem luta pelos habitantes dos locais onde as comunidades tradicionais vivem. Sustentabilidade, mudanças climáticas e comunidades tradicionais serão temas da COP 30, a COP da Amazônia, que acontecerá em Belém em 2025.

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Imagem ilustrativa da notícia Campanha destaca luta de mulheres na defesa da Amazônia camera O objetivo da campanha é jogar luz no trabalho de mulheres que dedicam sua vida à preservação da floresta amazônica e das comunidades tradicionais da região. | OXFAM / BRASIL

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado nesta terça-feira (25), um conjunto de organizações lançou a campanha Tem Floresta em Pé, Tem Mulher. O objetivo é jogar luz no trabalho de mulheres que dedicam sua vida à preservação da floresta amazônica e das comunidades tradicionais da região. E esse trabalho acontece em meio às disputas por esses territórios que exigem planos de preservação.

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A iniciativa conta com a participação de quatro organizações: a Oxfam Brasil, a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e o Movimento Interestadual De Mulheres Quebradeiras De Coco Babaçu (MIQCB). As três últimas, inclusive, são representantes de povos tradicionais.

Com o objetivo de identificar quem luta pelos habitantes dos locais onde as comunidades tradicionais vivem, serão veiculados vídeos, fotos e textos nas redes sociais das quatro entidades.

Vista área da Floresta Amazônica
📷 Vista área da Floresta Amazônica |DIVULGAÇÃO TV BRASIL

Conforme ressalta a coordenadora de justiça racial e de gênero da Oxfam, Bárbara Barboza, é necessário combater estereótipos em torno da defesa dos territórios e escutar o que tem a dizer quem vive neles. Sejam orientações e vivências de ribeirinhas, sejam experiências de quilombolas ou extrativistas.

“Um dos grandes mitos quando se fala em floresta, Amazônia e justiça climática é o de que a floresta é um espaço vazio, inóspito e que pode ser disputado por todos; por empresas, governos, organizações não governamentais e por pessoas que não estão lá. Outro mito é a questão de que a Amazônia é um território que não está sendo defendido e que, então, precisamos defender do jeito que achamos que deve ser”.

Significado

Bárbara argumenta que “nada ali é feito só por fazer, há muito significado em cada ato das mulheres que estão na floresta” e que um dos os ao encontro da finalidade da campanha é a valorização de tecnologias desenvolvidas por essas mulheres e comunidades. Tais tecnologias são, na verdade, sofisticadas e resultam da transmissão de saberes, geração após geração.

No caso das quebradeiras de coco babaçu, a coordenadora da Oxfam cita a destreza que elas têm para localizar as palmeiras com matéria prima de qualidade ao longo de caminhadas. “São elementos que pertencem à preservação da memória, que significa a preservação das comunidades que vivem na floresta, que, por sua vez, significa a preservação da floresta”.

É, com frequência, nos atos do cotidiano, como o bordado, que as lideranças am adiante a história de seu grupo, assim como os saberes. E, com singeleza, emplacam debates sobre a titularidade de terras e outras agendas. Nesse contexto, a justiça climática é um dos temas abordados e não perdem, por isso, o caráter político. “A justiça climática é feita por essas mulheres a partir dos encontros, da roda, do canto”, comenta Bárbara.

Para ar a campanha, basta ar o link.

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