{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/827412/damares-devera-indenizar-populacao-do-marajo-por-fake-news","headline":"Damares deverá indenizar população do Marajó por Fake News","datePublished":"2023-09-13T07:59:34.49-03:00","dateModified":"2023-09-13T07:59:25-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Luiza Mello","url":"/noticias/brasil/827412/damares-devera-indenizar-populacao-do-marajo-por-fake-news"},"image":"/img/Artigo-Destaque/820000/Design-sem-nome-92_00827412_0_.jpg?xid=2724628","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"O Ministério Público Federal ajuizou ação para que a atual senadora e ex-ministra pague R$ 2,5 milhões à região por divulgar falsas informações envolvendo abuso sexual e tortura de crianças durante as eleições","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A ex-ministra da Mulher, da Fam\\u0026#237;lia e dos Direitos Humanos, Damares Alves, vai ter que indenizar a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o do Arquip\\u0026#233;lago do Maraj\\u0026#243; por ter divulgado\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/775768/mp-oficia-damares-sobre-fala-de-crimes-sexuais-no-marajo?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt; “falsas informa\\u0026#231;\\u0026#245;es sensacionalistas envolvendo abuso sexual e torturas \\u0026#224;s crian\\u0026#231;as” da regi\\u0026#227;o. \\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;O Minist\\u0026#233;rio P\\u0026#250;blico Federal (MPF), que ajuizou a\\u0026#231;\\u0026#227;o civil p\\u0026#250;blica para que a atual senadora pelo Distrito Federal, juntamente com a Uni\\u0026#227;o, pague R$ 5 milh\\u0026#245;es de reais \\u0026#224; popula\\u0026#231;\\u0026#227;o marajoara, por danos sociais e morais coletivos. 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DANOS COLETIVOS

Damares deverá indenizar população do Marajó por Fake News

O Ministério Público Federal ajuizou ação para que a atual senadora e ex-ministra pague R$ 2,5 milhões à região por divulgar falsas informações envolvendo abuso sexual e tortura de crianças durante as eleições

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Imagem ilustrativa da notícia Damares deverá indenizar população do Marajó por Fake News camera A ex-ministra não apresentou provas das acusações que fez em outubro do ano ado | FOTO: EDILSON RODRIGUES / AGÊNCIA SENADO

A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, vai ter que indenizar a população do Arquipélago do Marajó por ter divulgado “falsas informações sensacionalistas envolvendo abuso sexual e torturas às crianças” da região. O Ministério Público Federal (MPF), que ajuizou ação civil pública para que a atual senadora pelo Distrito Federal, juntamente com a União, pague R$ 5 milhões de reais à população marajoara, por danos sociais e morais coletivos. Os valores serão revertidos em favor de projetos sociais destinados à região do Marajó. Caberá à Damares pagar R$ 2,5 milhões, o que corresponde a 60 salários integrais que recebe como senadora da República (R$ 41.650,92). A outra metade deverá ser paga pela União.

Segundo a ação, no dia 8 de outubro de 2022, durante culto evangélico em Goiânia (GO), a recém-eleita senadora narrou detalhes de práticas sexuais violentas e torturas com crianças do Marajó – que agora sabe-se que eram fictícias e que nunca foram provadas. O MPF aponta que os crimes foram narrados no contexto de campanha eleitoral para o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, e usados para justificar a existência do, nas palavras dela na época, “maior programa de desenvolvimento regional na Ilha do Marajó”, o Programa Abrace o Marajó, que nunca apresentou resultados positivos para os marajoaras.

Criado pelo governo federal durante a gestão de Damares como ministra, com o objetivo de melhorar o IDH dos municípios da região, o programa foi alvo de críticas e de inspeções realizadas pela sociedade civil local e por parlamentares paraenses, que chegaram a aprovar, na Comissão da Amazônia, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 157/22 que determinava a suspensão do Decreto 10.260/20, que instituiu o programa “Abrace o Marajó”.

Polêmico desde o início, a proposta de Damares, que se identificava como “embaixadora do Marajó”, ganhou manchetes em todo o país quando a ex-ministra propôs a instalação de uma “fábrica de calcinhas” na região, ao atribuir “o elevado número de abusos a crianças e adolescentes locais à falta de uso de calcinhas”.

O programa foi instituído em caráter intersetorial, como estratégia de desenvolvimento socioeconômico dos municípios que compõem o Arquipélago do Marajó e previa investimentos de R$ 950 milhões em “ações para o desenvolvimento econômico e social em 16 municípios locais”.

Em 2021, cerca de 60 organizações da sociedade civil am uma nota pública na qual criticavam o formato da proposta do governo federal. Segundo as organizações, o “Abrace o Marajó” não considera reivindicações “históricas das populações locais” por melhores condições de vida e pela preservação dos territórios e das suas culturas.

“O Plano de Ação do programa traz mais de 100 linhas de atuação, sendo a maior parte delas sem orçamento ou cronograma de trabalho definidos”, denunciaram os moradores dos municípios do Marajó. A carta afirmava ainda que “do que está planejado, verifica-se, até o momento, ações esporádicas de cunho assistencialista, como distribuição de cestas básicas’’, revelaram os representantes das comunidades locais.

Para os procuradores da República que assinam a ação, as graves violações na região do Marajó não justificam “a utilização sensacionalista da vulnerabilidade social daquela população, associada à divulgação de fatos falsos, como palanque político e eleitoral em benefício do então presidente da República e da própria ministra”.

DANO MORAL

Segundo a ação ajuizada pelo MPF, além de não contribuírem em nada, “as reiteradas desinformações discriminatórias divulgadas por uma alta autoridade da istração Pública federal reforçam estereótipos e estigmas históricos”. De acordo com os procuradores, esse tipo de informação falsa (fake news) confunde a sociedade e prejudica a execução de políticas públicas sérias e comprometidas com a melhoria das condições sociais da população do Marajó, causando danos sociais e extrapatrimoniais aos moradores da região.

Os procuradores salientam que as declarações de Damares geraram grande repercussão em diversos setores da sociedade e na mídia. Segundo eles, as consequências (danos sociais e morais coletivos) foram graves e potencializadas pelo trânsito rápido e instantâneo com que as informações são veiculadas em razão das tecnologias atualmente disponíveis.

Na investigação realizada pelo Ministério Público Federal no Pará foram solicitados ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) detalhamento e relação de denúncias sobre os supostos crimes envolvendo tráfico transnacional de crianças e estupro de vulneráveis. O MPF aponta que o MMFDH não comprovou os registros dos crimes de altíssima gravidade narrados por sua própria ex-ministra. Procurada, a ex-ministra não se manifestou até o fechamento desta edição.

Sem registros

Denúncias

O Governo do Estado do Pará e o Ministério Público do Pará também não identificaram nos arquivos nenhum registro sobre as falsas denúncias feitas pela ex-ministra. A Polícia Federal também informou que nenhuma das investigações da corporação coincide com os fatos narrados por Damares Alves.

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