{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/830089/prevencao-ao-cancer-de-mama-precisa-ser-mais-divulgada","headline":"Prevenção ao câncer de mama precisa ser mais divulgada","datePublished":"2023-10-01T09:16:36.44-03:00","dateModified":"2023-10-01T09:16:26-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Ana Laura Costa","url":"/noticias/brasil/830089/prevencao-ao-cancer-de-mama-precisa-ser-mais-divulgada"},"image":"/img/Artigo-Destaque/830000/Design-sem-nome---2023-10-01T085429013_00830089_0_.jpg?xid=2738611","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Pesquisa mostra que 40% acham que a mamografia só é necessária após outros exames, enquanto 63% consideram o autoexame a melhor maneira de prevenir. Especialistas dizem que conjunto de ações são importantes","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O projeto colaborativo Coletivo Pink - Por um Outubro Al\\u0026#233;m do Rosa, divulgou na \\u0026#250;ltima quinta-feira (28), em S\\u0026#227;o Paulo, dados de uma pesquisa in\\u0026#233;dita sobre o cen\\u0026#225;rio do c\\u0026#226;ncer de mama num levantamento realizado pela Intelig\\u0026#234;ncia em Pesquisa e Consultoria Estrat\\u0026#233;gia (IPEC). Entre os dados, a falta de informa\\u0026#231;\\u0026#227;o sobre a import\\u0026#226;ncia da mamografia para a preven\\u0026#231;\\u0026#227;o da doen\\u0026#231;a.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;LEIA TAMB\\u0026#201;M:\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/esporte/esporte-para/829851/como-e-a-atencao-a-saude-mental-no-futebol-de-base-do-para?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Como \\u0026#233; a aten\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; sa\\u0026#250;de mental no futebol de base do Par\\u0026#225;?\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/te-cuida/829396/saude-ocular-aprenda-sete-exercicios-rapidos-e-faceis?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Sa\\u0026#250;de ocular: aprenda sete exerc\\u0026#237;cios r\\u0026#225;pidos e f\\u0026#225;ceis\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A pesquisa revelou que uma em cada quatro mulheres, cerca de 40% das entrevistadas, acredita que, em qualquer idade, a mamografia s\\u0026#243; \\u0026#233; necess\\u0026#225;ria quando outros tipos de exames indicam altera\\u0026#231;\\u0026#245;es na mama. Inclusive fatores de risco modific\\u0026#225;veis como consumo de bebida alco\\u0026#243;lica e excesso de peso tamb\\u0026#233;m s\\u0026#227;o ignorados pelas entrevistadas, apenas 32% entende que o c\\u0026#226;ncer de mama est\\u0026#225; relacionado ao estilo de vida.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Al\\u0026#233;m disso, 48% das mulheres t\\u0026#234;m a falsa percep\\u0026#231;\\u0026#227;o de que, caso n\\u0026#227;o seja identificada qualquer les\\u0026#227;o na mamografia, o autoexame em casa \\u0026#233; o suficiente. Em Bel\\u0026#233;m e Recife, 35% das entrevistadas consideram que a mamografia s\\u0026#243; \\u0026#233; necess\\u0026#225;ria a partir dos 55 anos ou quando a mulher entra na menopausa.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer ficar por dentro de todas as not\\u0026#237;cias? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;e o nosso canal no Whatsapp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Outro dado mostra que 63% das mulheres ouvidas acreditam que o autoexame seria a principal medida para a detec\\u0026#231;\\u0026#227;o precoce do c\\u0026#226;ncer de mama. Entre mulheres com 60 anos ou mais de idade, esse percentual chega a 68%.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No entanto, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), orienta que o m\\u0026#233;todo bastante recomendado, ajuda a conhecer o pr\\u0026#243;prio corpo, mas n\\u0026#227;o substitui o exame cl\\u0026#237;nico das mamas (ECM) e a mamografia (MMG) – recomend\\u0026#225;vel a partir dos 40 anos, idade em que a curva de incid\\u0026#234;ncia da doen\\u0026#231;a tende a aumentar entre as mulheres.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Cerca de 1.400 mulheres, a partir de 20 anos de idade, das regi\\u0026#245;es metropolitanas das cidades de Bel\\u0026#233;m, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Distrito Federal e S\\u0026#227;o Paulo (capital) participaram do estudo ‘C\\u0026#226;ncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos’ e foram entrevistadas de forma on-line. A diretora m\\u0026#233;dica da Pfizer, Adriana Ribeiro destaca que \\u0026#233; importante para a mulher se autoconhecer, al\\u0026#233;m de ser um dos meios para a detec\\u0026#231;\\u0026#227;o precoce do c\\u0026#226;ncer de mama. No entanto, ressalta que a mamografia pode detectar tumores menores que 1 cent\\u0026#237;metro, ao contr\\u0026#225;rio do autoexame.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“\\u0026#201; um ponto que serve de gancho para que a gente continue incentivando, \\u0026#233; um m\\u0026#233;todo importante para que a mulher se conhe\\u0026#231;a. Assim como temos que demonstrar que o padr\\u0026#227;o ouro para a detec\\u0026#231;\\u0026#227;o do c\\u0026#226;ncer de mama \\u0026#233; a mamografia, a gente quer que a detec\\u0026#231;\\u0026#227;o seja o mais precoce poss\\u0026#237;vel, e atrav\\u0026#233;s do autoexame a gente n\\u0026#227;o consegue, porque os n\\u0026#243;dulos que conseguimos palpar manualmente est\\u0026#227;o acima de 1 cent\\u0026#237;metro somente. Ent\\u0026#227;o, voc\\u0026#234; tem que fazer seus exames de rotina, se autoconhecer, acompanhar no ginecologista, porque o toque mam\\u0026#225;rio do ginecologista \\u0026#233; mais t\\u0026#233;cnico e fazer a mamografia regularmente. Aliar todos esses instrumentos faz com que a gente consiga ser muito mais efetivo na detec\\u0026#231;\\u0026#227;o precoce do c\\u0026#226;ncer de mama”, explica.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A dissemina\\u0026#231;\\u0026#227;o de informa\\u0026#231;\\u0026#245;es a respeito da preven\\u0026#231;\\u0026#227;o, diagn\\u0026#243;stico precoce, progn\\u0026#243;stico e tratamento do c\\u0026#226;ncer de mama foi abordada como pe\\u0026#231;a fundamental para desmistificar temas em torno da doen\\u0026#231;a. Isso porque mitos antigos ainda permeiam o imagin\\u0026#225;rio das mulheres, exemplo disso \\u0026#233; que apenas metade das mulheres entrevistadas na regi\\u0026#227;o metropolitana de Bel\\u0026#233;m sabem que a associa\\u0026#231;\\u0026#227;o entre o uso de suti\\u0026#227; com bojo (estruturado) e o risco de c\\u0026#226;ncer de mama \\u0026#233; falsa. No geral, 37% das respondentes t\\u0026#234;m d\\u0026#250;vidas sobre o assunto.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;o\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em Bel\\u0026#233;m, 30% das mulheres participantes da pesquisa acreditam que o tratamento do c\\u0026#226;ncer de mama est\\u0026#225; cada vez mais eficaz. Al\\u0026#233;m disso, 29% consideram que o o aos tratamentos \\u0026#233; muito desigual no Brasil; Outras 11% que o tratamento avan\\u0026#231;ou para quem tem plano de sa\\u0026#250;de, paciente da rede p\\u0026#250;blica n\\u0026#227;o tem o \\u0026#224; medica\\u0026#231;\\u0026#227;o moderna; e 22% que o tratamento avan\\u0026#231;ou bastante no mundo mas as brasileiras n\\u0026#227;o t\\u0026#234;m o \\u0026#224;s medica\\u0026#231;\\u0026#245;es usadas fora do pa\\u0026#237;s. Para 15%, o tratamento consegue ser efetivo at\\u0026#233; mesmo nos casos avan\\u0026#231;ados, pois h\\u0026#225; mulheres vivendo h\\u0026#225; anos com c\\u0026#226;ncer de mama metast\\u0026#225;tico. Por fim, 13% que o tratamento avan\\u0026#231;ou muito mas ainda n\\u0026#227;o \\u0026#233; poss\\u0026#237;vel tratar o c\\u0026#226;ncer de mama no Brasil quando est\\u0026#225; em met\\u0026#225;stase e 19% afirmaram n\\u0026#227;o ter informa\\u0026#231;\\u0026#245;es sobre o tratamento do c\\u0026#226;ncer de mama.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ainda de acordo com a pesquisa, em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o \\u0026#224; familiaridade sobre as oportunidades de participa\\u0026#231;\\u0026#227;o social nas decis\\u0026#245;es de sa\\u0026#250;de do pa\\u0026#237;s a partir de consultas p\\u0026#250;blicas, a regi\\u0026#227;o metropolitana de Bel\\u0026#233;m \\u0026#233; a \\u0026#250;nica em que a maioria das entrevistadas (51%), afirma j\\u0026#225; ter participado de um processo desse tipo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\t\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;A Pfizer promove coletivo para tratar dos cen\\u0026amp;#225;rios e divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#245;es para a preven\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o do c\\u0026amp;#226;ncer de mama no Brasil\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/830000/767x0/Design-sem-nome---2023-10-01T085502047_00830089_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F830000%2FDesign-sem-nome---2023-10-01T085502047_00830089_0_.jpg%3Fxid%3D2738614%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748167093\\u0026amp;amp;xid=2738614\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/830000/767x0/Design-sem-nome---2023-10-01T085502047_00830089_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F830000%2FDesign-sem-nome---2023-10-01T085502047_00830089_0_.jpg%3Fxid%3D2738614%26resize%3D380%252C200%26t%3D1748167093\\u0026amp;amp;xid=2738614\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; A Pfizer promove coletivo para tratar dos cen\\u0026amp;#225;rios e divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#245;es para a preven\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o do c\\u0026amp;#226;ncer de mama no Brasil |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;FOTO: divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Volunt\\u0026#225;ria do projeto Expedicion\\u0026#225;rios da Sa\\u0026#250;de (EDS), que objetiva levar atendimento m\\u0026#233;dico \\u0026#224; popula\\u0026#231;\\u0026#245;es geograficamente isoladas da regi\\u0026#227;o da Amaz\\u0026#244;nia Legal (Acre, Amap\\u0026#225;, Amazonas, Mato Grosso, Par\\u0026#225;, Rond\\u0026#244;nia, Roraima, Tocantins e parte do Maranh\\u0026#227;o), Adriana Ribeiro tamb\\u0026#233;m pontua a import\\u0026#226;ncia da mobiliza\\u0026#231;\\u0026#227;o de profissionais da \\u0026#225;rea e pr\\u0026#225;ticas como as Unidades B\\u0026#225;sicas de Sa\\u0026#250;de Fluviais (UBSF) para atender a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o ribeirinha e amenizar as desigualdades no o a exames e tratamento.\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Temos muitas organiza\\u0026#231;\\u0026#245;es n\\u0026#227;o-governamentais que hoje fazem esse e, mas tamb\\u0026#233;m precisamos contar com outras pr\\u0026#225;ticas que est\\u0026#227;o no SUS. No Par\\u0026#225; temos as UBSF, ent\\u0026#227;o \\u0026#233; contar com elas para que tenhamos uma maneira de fazer esse diagn\\u0026#243;stico na popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. Se essa popula\\u0026#231;\\u0026#227;o n\\u0026#227;o consegue ir at\\u0026#233; o atendimento, que o atendimento v\\u0026#225; at\\u0026#233; \\u0026#224; popula\\u0026#231;\\u0026#227;o. Ent\\u0026#227;o, iniciativas como essa t\\u0026#234;m que ser fomentadas, tem que crescer no nosso pa\\u0026#237;s para que a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o ribeirinha, as popula\\u0026#231;\\u0026#245;es mais afastadas tenham esse o e a classe m\\u0026#233;dica tem que fazer essa ponte para diminuir essas desigualdades”, acrescenta.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P\\u0026#243;s-Tratamento\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em 2018, aos 27 anos, a cantora l\\u0026#237;rica Karen Stephanie, 33, foi diagnosticada com c\\u0026#226;ncer de mama. Sem hist\\u0026#243;rico familiar, foi ao tomar banho e fazer o autoexame que a jovem sentiu um caro\\u0026#231;o abaixo da axila. O tratamento foi realizado pelo SUS e terminou em 2019, hoje afirma que “existe vida com o c\\u0026#226;ncer, apesar do c\\u0026#226;ncer e depois do c\\u0026#226;ncer”. A cantora ressalta que o c\\u0026#226;ncer ainda \\u0026#233; um doen\\u0026#231;a com muitos tabus que precisam ser desmistificados.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“H\\u0026#225; 20 anos atr\\u0026#225;s o c\\u0026#226;ncer era uma doen\\u0026#231;a, hoje \\u0026#233; outra. Ent\\u0026#227;o, na cabe\\u0026#231;a das pessoas ainda paira essa percep\\u0026#231;\\u0026#227;o ada. Eu mesma tive que me desmistificar toda, mas a\\u0026#237; comecei a entender e tentei ar \\u0026#224;s pessoas que n\\u0026#227;o, a princ\\u0026#237;pio eu n\\u0026#227;o ia morrer. O c\\u0026#226;ncer \\u0026#233; uma doen\\u0026#231;a entre tantas outras que est\\u0026#227;o a\\u0026#237; e podem ser curadas. Nesse processo conheci muitas pessoas pessoas que vivem com c\\u0026#226;ncer h\\u0026#225; 15 anos, de forma cr\\u0026#244;nica, assim como muitas pessoas vivem com diabetes e hipertens\\u0026#227;o”, destaca.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Karen acredita que o o \\u0026#224; informa\\u0026#231;\\u0026#227;o s\\u0026#233;ria \\u0026#233; a principal ferramenta para n\\u0026#227;o cair em estere\\u0026#243;tipos e mitos sobre a doen\\u0026#231;a. “A internet est\\u0026#225; cheia de not\\u0026#237;cias assustadoras, ent\\u0026#227;o o importante \\u0026#233; consumir informa\\u0026#231;\\u0026#245;es de portais e ve\\u0026#237;culos s\\u0026#233;rios, diretos. O portal do Oncoguia me ajudou e me ajuda at\\u0026#233; hoje, comecei a conhecer pessoas que vivem h\\u0026#225; 15 anos com c\\u0026#226;ncer metast\\u0026#225;tico, que v\\u0026#227;o ter uma qualidade de vida que se voc\\u0026#234; olhar na rua n\\u0026#227;o vai falar ‘nossa, essa pessoa \\u0026#233; doente’ porque ela n\\u0026#227;o \\u0026#233;. Ela trata de uma doen\\u0026#231;a que \\u0026#233; s\\u0026#243; uma parte da vida dela. As pessoas precisam se informar sobre”, conta.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Sobre isso, a oncologista Solange Sanches tamb\\u0026#233;m destaca o que familiares, amigos e sociedade em geral podem fazer para tamb\\u0026#233;m proporcionar uma melhor qualidade de vida \\u0026#224; paciente nessa caminhada. “Quanto mais simples a gente faz as coisas, mais eficientes elas se tornam. N\\u0026#227;o finja que nada est\\u0026#225; acontecendo, deixe o paciente expressar seu sentimento, seja de medo, raiva, o que for! \\u0026#201; preciso fortalecer os dois lados, o paciente n\\u0026#227;o precisa ser forte o tempo todo, ele tem que colocar o que sente para fora, s\\u0026#243; a\\u0026#237; voc\\u0026#234; pode vir com o curativo ‘”, ressalta.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Criado em 2018, o Coletivo Pink \\u0026#233; um projeto colaborativo que congrega mais de 15 participantes, conectados pela Pfizer. Entre eles est\\u0026#227;o as principais associa\\u0026#231;\\u0026#245;es de pacientes do Brasil, representando diferentes Estados, al\\u0026#233;m de hospitais e outras entidades. 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OUTUBRO ROSA

Prevenção ao câncer de mama precisa ser mais divulgada

Pesquisa mostra que 40% acham que a mamografia só é necessária após outros exames, enquanto 63% consideram o autoexame a melhor maneira de prevenir. Especialistas dizem que conjunto de ações são importantes

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Imagem ilustrativa da notícia Prevenção ao câncer de mama precisa ser mais divulgada camera A mamografia é o principal exame para a detecção do câncer de mama | FOTO: divulgação

O projeto colaborativo Coletivo Pink - Por um Outubro Além do Rosa, divulgou na última quinta-feira (28), em São Paulo, dados de uma pesquisa inédita sobre o cenário do câncer de mama num levantamento realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégia (IPEC). Entre os dados, a falta de informação sobre a importância da mamografia para a prevenção da doença.

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A pesquisa revelou que uma em cada quatro mulheres, cerca de 40% das entrevistadas, acredita que, em qualquer idade, a mamografia só é necessária quando outros tipos de exames indicam alterações na mama. Inclusive fatores de risco modificáveis como consumo de bebida alcoólica e excesso de peso também são ignorados pelas entrevistadas, apenas 32% entende que o câncer de mama está relacionado ao estilo de vida.

Além disso, 48% das mulheres têm a falsa percepção de que, caso não seja identificada qualquer lesão na mamografia, o autoexame em casa é o suficiente. Em Belém e Recife, 35% das entrevistadas consideram que a mamografia só é necessária a partir dos 55 anos ou quando a mulher entra na menopausa.

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Outro dado mostra que 63% das mulheres ouvidas acreditam que o autoexame seria a principal medida para a detecção precoce do câncer de mama. Entre mulheres com 60 anos ou mais de idade, esse percentual chega a 68%.

No entanto, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), orienta que o método bastante recomendado, ajuda a conhecer o próprio corpo, mas não substitui o exame clínico das mamas (ECM) e a mamografia (MMG) – recomendável a partir dos 40 anos, idade em que a curva de incidência da doença tende a aumentar entre as mulheres.

Cerca de 1.400 mulheres, a partir de 20 anos de idade, das regiões metropolitanas das cidades de Belém, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo (capital) participaram do estudo ‘Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos’ e foram entrevistadas de forma on-line. A diretora médica da Pfizer, Adriana Ribeiro destaca que é importante para a mulher se autoconhecer, além de ser um dos meios para a detecção precoce do câncer de mama. No entanto, ressalta que a mamografia pode detectar tumores menores que 1 centímetro, ao contrário do autoexame.

“É um ponto que serve de gancho para que a gente continue incentivando, é um método importante para que a mulher se conheça. Assim como temos que demonstrar que o padrão ouro para a detecção do câncer de mama é a mamografia, a gente quer que a detecção seja o mais precoce possível, e através do autoexame a gente não consegue, porque os nódulos que conseguimos palpar manualmente estão acima de 1 centímetro somente. Então, você tem que fazer seus exames de rotina, se autoconhecer, acompanhar no ginecologista, porque o toque mamário do ginecologista é mais técnico e fazer a mamografia regularmente. Aliar todos esses instrumentos faz com que a gente consiga ser muito mais efetivo na detecção precoce do câncer de mama”, explica.

A disseminação de informações a respeito da prevenção, diagnóstico precoce, prognóstico e tratamento do câncer de mama foi abordada como peça fundamental para desmistificar temas em torno da doença. Isso porque mitos antigos ainda permeiam o imaginário das mulheres, exemplo disso é que apenas metade das mulheres entrevistadas na região metropolitana de Belém sabem que a associação entre o uso de sutiã com bojo (estruturado) e o risco de câncer de mama é falsa. No geral, 37% das respondentes têm dúvidas sobre o assunto.

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Em Belém, 30% das mulheres participantes da pesquisa acreditam que o tratamento do câncer de mama está cada vez mais eficaz. Além disso, 29% consideram que o o aos tratamentos é muito desigual no Brasil; Outras 11% que o tratamento avançou para quem tem plano de saúde, paciente da rede pública não tem o à medicação moderna; e 22% que o tratamento avançou bastante no mundo mas as brasileiras não têm o às medicações usadas fora do país. Para 15%, o tratamento consegue ser efetivo até mesmo nos casos avançados, pois há mulheres vivendo há anos com câncer de mama metastático. Por fim, 13% que o tratamento avançou muito mas ainda não é possível tratar o câncer de mama no Brasil quando está em metástase e 19% afirmaram não ter informações sobre o tratamento do câncer de mama.

Ainda de acordo com a pesquisa, em relação à familiaridade sobre as oportunidades de participação social nas decisões de saúde do país a partir de consultas públicas, a região metropolitana de Belém é a única em que a maioria das entrevistadas (51%), afirma já ter participado de um processo desse tipo.

A Pfizer promove coletivo para tratar dos cenários e divulgações para a prevenção do câncer de mama no Brasil
📷 A Pfizer promove coletivo para tratar dos cenários e divulgações para a prevenção do câncer de mama no Brasil |FOTO: divulgação

Voluntária do projeto Expedicionários da Saúde (EDS), que objetiva levar atendimento médico à populações geograficamente isoladas da região da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão), Adriana Ribeiro também pontua a importância da mobilização de profissionais da área e práticas como as Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) para atender a população ribeirinha e amenizar as desigualdades no o a exames e tratamento.

“Temos muitas organizações não-governamentais que hoje fazem esse e, mas também precisamos contar com outras práticas que estão no SUS. No Pará temos as UBSF, então é contar com elas para que tenhamos uma maneira de fazer esse diagnóstico na população. Se essa população não consegue ir até o atendimento, que o atendimento vá até à população. Então, iniciativas como essa têm que ser fomentadas, tem que crescer no nosso país para que a população ribeirinha, as populações mais afastadas tenham esse o e a classe médica tem que fazer essa ponte para diminuir essas desigualdades”, acrescenta.

Pós-Tratamento

Em 2018, aos 27 anos, a cantora lírica Karen Stephanie, 33, foi diagnosticada com câncer de mama. Sem histórico familiar, foi ao tomar banho e fazer o autoexame que a jovem sentiu um caroço abaixo da axila. O tratamento foi realizado pelo SUS e terminou em 2019, hoje afirma que “existe vida com o câncer, apesar do câncer e depois do câncer”. A cantora ressalta que o câncer ainda é um doença com muitos tabus que precisam ser desmistificados.

“Há 20 anos atrás o câncer era uma doença, hoje é outra. Então, na cabeça das pessoas ainda paira essa percepção ada. Eu mesma tive que me desmistificar toda, mas aí comecei a entender e tentei ar às pessoas que não, a princípio eu não ia morrer. O câncer é uma doença entre tantas outras que estão aí e podem ser curadas. Nesse processo conheci muitas pessoas pessoas que vivem com câncer há 15 anos, de forma crônica, assim como muitas pessoas vivem com diabetes e hipertensão”, destaca.

Karen acredita que o o à informação séria é a principal ferramenta para não cair em estereótipos e mitos sobre a doença. “A internet está cheia de notícias assustadoras, então o importante é consumir informações de portais e veículos sérios, diretos. O portal do Oncoguia me ajudou e me ajuda até hoje, comecei a conhecer pessoas que vivem há 15 anos com câncer metastático, que vão ter uma qualidade de vida que se você olhar na rua não vai falar ‘nossa, essa pessoa é doente’ porque ela não é. Ela trata de uma doença que é só uma parte da vida dela. As pessoas precisam se informar sobre”, conta.

Sobre isso, a oncologista Solange Sanches também destaca o que familiares, amigos e sociedade em geral podem fazer para também proporcionar uma melhor qualidade de vida à paciente nessa caminhada. “Quanto mais simples a gente faz as coisas, mais eficientes elas se tornam. Não finja que nada está acontecendo, deixe o paciente expressar seu sentimento, seja de medo, raiva, o que for! É preciso fortalecer os dois lados, o paciente não precisa ser forte o tempo todo, ele tem que colocar o que sente para fora, só aí você pode vir com o curativo ‘”, ressalta.

Criado em 2018, o Coletivo Pink é um projeto colaborativo que congrega mais de 15 participantes, conectados pela Pfizer. Entre eles estão as principais associações de pacientes do Brasil, representando diferentes Estados, além de hospitais e outras entidades. (A repórter viajou a convite da Pfizer)

"Você tem que fazer seus exames de rotina, se autoconhecer, acompanhar no ginecologista, porque o toque mamário do ginecologista é mais técnico e fazer a mamografia regularmente. Aliar todos esses instrumentos faz com que a gente consiga ser muito mais efetivo na detecção precoce do câncer de mama”, Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer.

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