
O presidente da Enel no Brasil, Nicolas Cotugno, afirmou que 80 mil clientes estão sem energia elétrica na região metropolitana de São Paulo na manhã desta quinta-feira (16). Ao todo, quase 200 mil foram afetados desde a noite de quarta, disse o executivo.
Segundo Cotugno, o serviço será reestabelecido até o final desta tarde e, para isso, prometeu reforçar o quadro de funcionários para os próximos dias, com altas temperaturas e fortes chuvas.
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"Conseguimos chegar hoje, às 7h, com redução [da falta de energia] em 70%. Ontem tivemos 652 equipes trabalhando, quatro vezes mais que o normal. Reduzimos hoje para 80 mil [domicílios, sem energia]. E, no final do dia e começo da noite, normalizamos a todos", afirmou Cotugno durante seu depoimento na I da Enel na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).
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Para este final de semana, com previsão de rajadas de vento de até 100 km/h de acordo com a Defesa Civil, Cotugno disse que terá, pelo menos, 1.200 equipes da Enel à disposição nas ruas, além de 1.500 funcionários no serviço call center.
Cotugno foi convocado para depor na I da Enel após entrevista à Folha. "Não é para nos desculparmos, não. O vento foi absurdo", disse o executivo três dias depois de um apagão afetar milhões de pessoas.
Na abertura do seu depoimento nesta quinta, o executivo italiano disse que foi mal interpretado e pediu desculpas. "Não era a mensagem que eu queria ar. Eu, pessoalmente, e a empresa, fortemente, pedimos desculpas. Não usando vento, árvores como desculpas", disse Cotugno.
"Sentimos a responsabilidade nos momentos normais, ainda mais neste momento." Ele ainda garantiu que, após esses episódios, a Enel procurou uma melhor comunicação com as prefeituras. "A nossa mobilização já mudou", disse o presidente da Enel.
Moradores de diversas regiões da cidade de São Paulo e de outras cidades estão sem energia elétrica desde a forte chuva que atingiu a cidade na noite desta quarta.
Na ocasião, a Defesa Civil aponta que as rajadas de vento ultraaram os 70 km/h em municípios da região metropolitana da capital, em Sorocaba, Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto. Foram registrados 180 chamados em ocorrências com danos em muros, casas e destelhamentos, além de enchentes, quedas de árvores e desabamentos.
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