{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/844196/brasil-deve-projetar-sua-politica-externa-no-g20","headline":"Brasil deve projetar sua política externa no G20","datePublished":"2024-01-14T17:48:31.63-03:00","dateModified":"2024-01-14T17:48:21-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Marli Portilho-DOL/ Informações Ag. BRASIL","url":"/noticias/brasil/844196/brasil-deve-projetar-sua-politica-externa-no-g20"},"image":"/img/Artigo-Destaque/840000/BRASIL-G20_00844196_0_.jpg?xid=2799084","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Na presidência do bloco pela primeira vez na história, o Brasil sedia as reuniões do G20 que começam na quinta-feira (18).","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O G20 ou Grupo dos 20 \\u0026#233; um grupo formado pelos ministros de finan\\u0026#231;as e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a Uni\\u0026#227;o Africana e Uni\\u0026#227;o Europeia. Foi criado em 1999, ap\\u0026#243;s as sucessivas crises financeiras da d\\u0026#233;cada de 1990. O G20 \\u0026#233; considerado o principal f\\u0026#243;rum global sobre finan\\u0026#231;as e economia, e foi definido como prioridade m\\u0026#225;xima da agenda internacional do governo brasileiro.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Com isso, o Brasil deve aproveitar a presid\\u0026#234;ncia do G20, este ano, para projetar os seus objetivos de pol\\u0026#237;tica externa, como a defesa da reforma do Fundo Monet\\u0026#225;rio Internacional (FMI) e a busca por consolidar o pa\\u0026#237;s como lideran\\u0026#231;a na luta contra as mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas e pela transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica.\\u0026amp;nbsp; \\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Conte\\u0026#250;dos relacionados:\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/843888/juros-consignado-do-inss-caem-para-176?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Juros consignado do INSS caem para 1,76%\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/843913/saiba-qual-sera-o-desconto-do-inss-no-seu-salario-em-2024?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;Saiba qual ser\\u0026#225; o desconto do INSS no seu sal\\u0026#225;rio em 2024\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/brasil/843389/embaixada-registra-recorde-em-vistos-e-alerta-para-fraudes?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Embaixada registra recorde em vistos e alerta para fraudes\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo o presidente Luiz In\\u0026#225;cio Lula da Silva, a presid\\u0026#234;ncia do grupo, possivelmente, \\u0026#233; a\\u0026amp;nbsp;maior responsabilidade internacional do Brasil.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“\\u0026#201; a import\\u0026#226;ncia pol\\u0026#237;tica de uma proje\\u0026#231;\\u0026#227;o da pr\\u0026#243;pria imagem do Brasil, do pr\\u0026#243;prio papel que o Brasil pode ter no cen\\u0026#225;rio internacional. O G20 \\u0026#233; hoje considerado o principal f\\u0026#243;rum multilateral de debate de economia pol\\u0026#237;tica, de temas sociais e dos temas que tangenciam a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o clim\\u0026#225;tica. E o Brasil liderar isso, e poder trazer tamb\\u0026#233;m a sua marca, acho que \\u0026#233; uma quest\\u0026#227;o de grande relev\\u0026#226;ncia”, destacou a Tatiana Berringer, que coordena a rela\\u0026#231;\\u0026#227;o da sociedade civil com a Trilha de Finan\\u0026#231;as do G20, do Minist\\u0026#233;rio da Fazenda.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Tatiana Berringer coordena a rela\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o da sociedade civil com a Trilha de Finan\\u0026amp;#231;as do G20\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/840000/767x0/FOTO11_00844196_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F840000%2FFOTO11_00844196_0_.jpg%3Fxid%3D2799086%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747883472\\u0026amp;amp;xid=2799086\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/840000/767x0/FOTO11_00844196_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F840000%2FFOTO11_00844196_0_.jpg%3Fxid%3D2799086%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747883472\\u0026amp;amp;xid=2799086\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Tatiana Berringer coordena a rela\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o da sociedade civil com a Trilha de Finan\\u0026amp;#231;as do G20 |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Foto: Albino Oliveira\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\nNa presid\\u0026#234;ncia do bloco pela primeira vez na hist\\u0026#243;ria, o Brasil sedia as\\u0026amp;nbsp;reuni\\u0026#245;es do G20 que come\\u0026#231;am na quinta-feira (18). Est\\u0026#227;o previstos cerca de 120 eventos ao longo do ano at\\u0026#233; a c\\u0026#250;pula final dos chefes de Estado do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Criado em 1999 para articular respostas \\u0026#224;s crises financeiras que assolavam pa\\u0026#237;ses como o M\\u0026#233;xico e a Coreia do Sul, o G20 se fortaleceu ap\\u0026#243;s a crise financeira de 2008 e, atualmente, re\\u0026#250;ne as 19 maiores economias do planeta, mais a Uni\\u0026#227;o Europeia e a\\u0026amp;nbsp;Uni\\u0026#227;o Africana, que entrou no grupo no ano ado. O G20 agora tem cerca de 100 na\\u0026#231;\\u0026#245;es envolvidas.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Prioridades\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Brasil definiu tr\\u0026#234;s prioridades na presid\\u0026#234;ncia do G20, o combate \\u0026#224; fome, \\u0026#224; pobreza e a desigualdade; as tr\\u0026#234;s dimens\\u0026#245;es do desenvolvimento sustent\\u0026#225;vel (econ\\u0026#244;mica, social e ambiental) e a reforma da governan\\u0026#231;a global.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O coordenador do Grupo de Reflex\\u0026#227;o sobre o G20 no Brasil, da Universidade de Bras\\u0026#237;lia (UnB), Roberto Goulart Menezes, acredita que o Brasil saber\\u0026#225; aproveitar as reuni\\u0026#245;es para projetar seus objetivos de pol\\u0026#237;tica externa, mas pondera que essa proje\\u0026#231;\\u0026#227;o tem limites, que s\\u0026#227;o fixados pelos compromissos firmados nos encontros anteriores e por aqueles previstos para pr\\u0026#243;ximo encontro do bloco em 2025, na \\u0026#193;frica do Sul.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“A agenda do G20 n\\u0026#227;o pode sofrer um cavalo de pau. Ou seja, a margem de manobra para o Brasil utilizar o G20 financeiro como palco para seus objetivos de pol\\u0026#237;tica externa \\u0026#233; bem limitada”, alerta o professor de Rela\\u0026#231;\\u0026#245;es Internacionais da UnB.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer ler mais not\\u0026#237;cias do Brasil? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no Whatasapp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Menezes explicou que a constru\\u0026#231;\\u0026#227;o de consensos dentro do bloco \\u0026#233; um processo lento. “Os pa\\u0026#237;ses est\\u0026#227;o tentando coordenar posi\\u0026#231;\\u0026#245;es. Ent\\u0026#227;o, \\u0026#224;s vezes voc\\u0026#234; tem um tema novo na agenda, mas que demora 6 ou 10 anos para esse tema se materializar porque n\\u0026#227;o h\\u0026#225; consenso”.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;FMI e Banco Mundial\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2023, o presidente Lula defendeu a reforma do FMI e do Banco Mundial. “No ano ado, o FMI disponibilizou US$ 160 bilh\\u0026#245;es em direitos especiais de saque para pa\\u0026#237;ses europeus, e apenas US$ 34 bilh\\u0026#245;es para pa\\u0026#237;ses africanos. A representa\\u0026#231;\\u0026#227;o desigual e distorcida na dire\\u0026#231;\\u0026#227;o do FMI e do Banco Mundial \\u0026#233; inaceit\\u0026#225;vel”, criticou.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O professor Roberto Menezes acredita que o Brasil, em parceria com outras na\\u0026#231;\\u0026#245;es como China, R\\u0026#250;ssia, \\u0026#205;ndia e \\u0026#193;frica do Sul, deve manter a press\\u0026#227;o por uma reforma nos bancos internacionais, que sempre s\\u0026#227;o presididos pelos Estados Unidos ou por pa\\u0026#237;ses da Europa.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Ou seja, tentar quebrar essa dobradinha dos poderosos, entre Estados Unidos e a Uni\\u0026#227;o Europeia. Os Estados Unidos n\\u0026#227;o, mas a Europa est\\u0026#225; sobrerepresentada no FMI. J\\u0026#225; ou o tempo de a Europa perder essa posi\\u0026#231;\\u0026#227;o”, destacou o especialista, lembrando que os bancos refletem o poder econ\\u0026#244;mico dos pa\\u0026#237;ses, com os Estados Unidos com poder de veto no FMI.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Menezes acrescentou que o Brasil deve trabalhar com a rec\\u0026#233;m-chegada Uni\\u0026#227;o Africana nesse sentido. “\\u0026#201; claro que o Brasil vai trabalhar para que a Uni\\u0026#227;o Africana ajude a aumentar a press\\u0026#227;o sobre a Uni\\u0026#227;o Europeia e sobre os Estados Unidos”, avalia.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Professor Roberto Menezes coordena o Grupo de Reflex\\u0026amp;#227;o sobre o G20 no Brasil\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/840000/767x0/FOTO22_00844196_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F840000%2FFOTO22_00844196_1_.jpg%3Fxid%3D2799087%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747883472\\u0026amp;amp;xid=2799087\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/840000/767x0/FOTO22_00844196_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F840000%2FFOTO22_00844196_1_.jpg%3Fxid%3D2799087%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747883472\\u0026amp;amp;xid=2799087\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Professor Roberto Menezes coordena o Grupo de Reflex\\u0026amp;#227;o sobre o G20 no Brasil |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Foto: Arquivo Pessoal\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;b style=\\u0026quot;color: inherit; font-size: 26px;\\u0026quot;\\u0026gt;Mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Outro tema priorit\\u0026#225;rio do Brasil \\u0026#233; a transi\\u0026#231;\\u0026#227;o energ\\u0026#233;tica. Para Menezes, o Brasil deve pressionar para facilitar o o aos recursos dos fundos clim\\u0026#225;ticos.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Existem quatro fundos globais, que t\\u0026#234;m cerca de U$S 11 bilh\\u0026#245;es, que s\\u0026#227;o exatamente para financiar a mitiga\\u0026#231;\\u0026#227;o das mudan\\u0026#231;as clim\\u0026#225;ticas. O Brasil, ent\\u0026#227;o, diz ‘olha, os fundos est\\u0026#227;o l\\u0026#225;, mas para conseguir ar o fundo \\u0026#233; muito dif\\u0026#237;cil’”, destacou.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O tema tamb\\u0026#233;m deve ser destaque porque a presid\\u0026#234;ncia do Brasil no G20 termina poucos meses antes do in\\u0026#237;cio da presid\\u0026#234;ncia do Brasil na Confer\\u0026#234;ncia para Mudan\\u0026#231;as Clim\\u0026#225;ticas da ONU de 2025 (COP30), em Bel\\u0026#233;m.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;G20\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Brasil tamb\\u0026#233;m definiu como prioridade a promo\\u0026#231;\\u0026#227;o da participa\\u0026#231;\\u0026#227;o da sociedade civil no G20, que ter\\u0026#225; uma c\\u0026#250;pula exclusiva para sociedade civil organizada, que deve ocorrer antes da c\\u0026#250;pula dos chefes de Estado.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Respons\\u0026#225;vel por coordenar o debate da sociedade civil sobre as quest\\u0026#245;es financeiras discutidas no grupo, Tatiana Berringer disse que a ideia \\u0026#233; expandir a discuss\\u0026#227;o para a sociedade.\\u0026amp;nbsp;\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“Temos essa prioridade de traduzir tamb\\u0026#233;m os temas financeiros, que s\\u0026#227;o o n\\u0026#250;cleo duro do debate, para a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o, a sociedade civil, os movimentos populares, as organiza\\u0026#231;\\u0026#245;es n\\u0026#227;o governamentais, de uma maneira mais clara, mostrando, inclusive, o impacto que existe na vida cotidiana dessas decis\\u0026#245;es, dessas discuss\\u0026#245;es”, destacou a representante do Minist\\u0026#233;rio da Fazenda.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p class=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\t\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Brasil deve projetar sua pol\\u0026amp;#237;tica externa no G20\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/840000/767x0/banner-cop_00844196_2_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F840000%2Fbanner-cop_00844196_2_.jpg%3Fxid%3D2799088%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747883472\\u0026amp;amp;xid=2799088\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/840000/767x0/banner-cop_00844196_2_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F840000%2Fbanner-cop_00844196_2_.jpg%3Fxid%3D2799088%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747883472\\u0026amp;amp;xid=2799088\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"brasil no G20, brasil e politica externa no G20"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
FÓRUM GLOBAL DE ECONOMIA

Brasil deve projetar sua política externa no G20

Na presidência do bloco pela primeira vez na história, o Brasil sedia as reuniões do G20 que começam na quinta-feira (18).

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Brasil deve projetar sua política externa no G20 camera Brasil vai presidir as reuniões do G20 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O G20 ou Grupo dos 20 é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e União Europeia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990. O G20 é considerado o principal fórum global sobre finanças e economia, e foi definido como prioridade máxima da agenda internacional do governo brasileiro.

Com isso, o Brasil deve aproveitar a presidência do G20, este ano, para projetar os seus objetivos de política externa, como a defesa da reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a busca por consolidar o país como liderança na luta contra as mudanças climáticas e pela transição energética.

Conteúdos relacionados:

Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência do grupo, possivelmente, é a maior responsabilidade internacional do Brasil.

“É a importância política de uma projeção da própria imagem do Brasil, do próprio papel que o Brasil pode ter no cenário internacional. O G20 é hoje considerado o principal fórum multilateral de debate de economia política, de temas sociais e dos temas que tangenciam a transição climática. E o Brasil liderar isso, e poder trazer também a sua marca, acho que é uma questão de grande relevância”, destacou a Tatiana Berringer, que coordena a relação da sociedade civil com a Trilha de Finanças do G20, do Ministério da Fazenda.

Tatiana Berringer coordena a relação da sociedade civil com a Trilha de Finanças do G20
📷 Tatiana Berringer coordena a relação da sociedade civil com a Trilha de Finanças do G20 |Foto: Albino Oliveira

Na presidência do bloco pela primeira vez na história, o Brasil sedia as reuniões do G20 que começam na quinta-feira (18). Estão previstos cerca de 120 eventos ao longo do ano até a cúpula final dos chefes de Estado do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Criado em 1999 para articular respostas às crises financeiras que assolavam países como o México e a Coreia do Sul, o G20 se fortaleceu após a crise financeira de 2008 e, atualmente, reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana, que entrou no grupo no ano ado. O G20 agora tem cerca de 100 nações envolvidas.

Prioridades

O Brasil definiu três prioridades na presidência do G20, o combate à fome, à pobreza e a desigualdade; as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e a reforma da governança global.

O coordenador do Grupo de Reflexão sobre o G20 no Brasil, da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Goulart Menezes, acredita que o Brasil saberá aproveitar as reuniões para projetar seus objetivos de política externa, mas pondera que essa projeção tem limites, que são fixados pelos compromissos firmados nos encontros anteriores e por aqueles previstos para próximo encontro do bloco em 2025, na África do Sul.

“A agenda do G20 não pode sofrer um cavalo de pau. Ou seja, a margem de manobra para o Brasil utilizar o G20 financeiro como palco para seus objetivos de política externa é bem limitada”, alerta o professor de Relações Internacionais da UnB.

Quer ler mais notícias do Brasil? e nosso canal no Whatasapp

Menezes explicou que a construção de consensos dentro do bloco é um processo lento. “Os países estão tentando coordenar posições. Então, às vezes você tem um tema novo na agenda, mas que demora 6 ou 10 anos para esse tema se materializar porque não há consenso”.

FMI e Banco Mundial

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2023, o presidente Lula defendeu a reforma do FMI e do Banco Mundial. “No ano ado, o FMI disponibilizou US$ 160 bilhões em direitos especiais de saque para países europeus, e apenas US$ 34 bilhões para países africanos. A representação desigual e distorcida na direção do FMI e do Banco Mundial é inaceitável”, criticou.

O professor Roberto Menezes acredita que o Brasil, em parceria com outras nações como China, Rússia, Índia e África do Sul, deve manter a pressão por uma reforma nos bancos internacionais, que sempre são presididos pelos Estados Unidos ou por países da Europa.

“Ou seja, tentar quebrar essa dobradinha dos poderosos, entre Estados Unidos e a União Europeia. Os Estados Unidos não, mas a Europa está sobrerepresentada no FMI. Já ou o tempo de a Europa perder essa posição”, destacou o especialista, lembrando que os bancos refletem o poder econômico dos países, com os Estados Unidos com poder de veto no FMI.

Menezes acrescentou que o Brasil deve trabalhar com a recém-chegada União Africana nesse sentido. “É claro que o Brasil vai trabalhar para que a União Africana ajude a aumentar a pressão sobre a União Europeia e sobre os Estados Unidos”, avalia.

Professor Roberto Menezes coordena o Grupo de Reflexão sobre o G20 no Brasil
📷 Professor Roberto Menezes coordena o Grupo de Reflexão sobre o G20 no Brasil |Foto: Arquivo Pessoal

Mudanças climáticas

Outro tema prioritário do Brasil é a transição energética. Para Menezes, o Brasil deve pressionar para facilitar o o aos recursos dos fundos climáticos.

“Existem quatro fundos globais, que têm cerca de U$S 11 bilhões, que são exatamente para financiar a mitigação das mudanças climáticas. O Brasil, então, diz ‘olha, os fundos estão lá, mas para conseguir ar o fundo é muito difícil’”, destacou.

O tema também deve ser destaque porque a presidência do Brasil no G20 termina poucos meses antes do início da presidência do Brasil na Conferência para Mudanças Climáticas da ONU de 2025 (COP30), em Belém.

G20

O Brasil também definiu como prioridade a promoção da participação da sociedade civil no G20, que terá uma cúpula exclusiva para sociedade civil organizada, que deve ocorrer antes da cúpula dos chefes de Estado.

Responsável por coordenar o debate da sociedade civil sobre as questões financeiras discutidas no grupo, Tatiana Berringer disse que a ideia é expandir a discussão para a sociedade.

“Temos essa prioridade de traduzir também os temas financeiros, que são o núcleo duro do debate, para a população, a sociedade civil, os movimentos populares, as organizações não governamentais, de uma maneira mais clara, mostrando, inclusive, o impacto que existe na vida cotidiana dessas decisões, dessas discussões”, destacou a representante do Ministério da Fazenda.

Brasil deve projetar sua política externa no G20
📷 |
VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias