Brasil deve abrir 780 mil vagas temporárias em 3 meses

De acordo com a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), para os meses de janeiro, fevereiro e março, espera-se a abertura de 780 mil vagas temporárias. O número representa um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano ado. As contratações temporárias devem ser puxadas pelo setor da Indústria (45%), seguidos pelo de Serviços (40%) e Comércio (15%).

No ano de 2023 as empresas se utilizaram do trabalho temporário para atender às demandas do mercado e a entidade informa que aproximadamente 2,3 milhões de vagas foram abertas entre os meses de janeiro e dezembro. A taxa de efetivação média dos temporários em 2023 teve alta em relação a 2022, ando de 20% para 22%.

O cenário para o ano de 2024 é positivo e, segundo o presidente da associação, Alexandre Leite Lopes, cada vez mais as empresas entendem a importância do regime jurídico como ferramenta de gestão de mão de obra e rápida contratação para atenderem suas demandas.

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“Em 2024, a lei federal 6.019/74 completa 50 anos. Um marco histórico que celebra essa relevante opção formal de contratação, que preserva os direitos dos trabalhadores e ainda confere flexibilidade de gestão para as empresas acompanharem as oscilações do mercado”, disse.

A diretora regional da Associação, Cilene Campelo, comentou que ainda não há como projetar os números de vagas temporárias que devem abrir durante o mesmo período no Estado.

Campelo também pontua que as vagas temporárias são janelas de oportunidades e orienta. “Faça o melhor de si que com certeza será contratado. As vagas temporárias dão oportunidades para o trabalhador que está desempregado ou quer se realocar no mercado, e também ajudam as empresas que acompanham a oscilação do mercado”, frisa.

A diretora regional também destaca que as empresas que possuem interesse em contratar trabalhadores temporários, procurem as agências de emprego certificadas pelo governo que possuem como objetivo intermediar a relação. “A Asserttem possui em seu site a lista de empresas credenciadas pelo Estado”, disse.