{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/850948/mais-de-40-das-mulheres-medicas-ja-sofreram-assedio","headline":"Mais de 40% das mulheres médicas já sofreram assédio","datePublished":"2024-03-08T14:53:51.24-03:00","dateModified":"2024-03-08T14:53:45.05-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Lucas Contente","url":"/noticias/brasil/850948/mais-de-40-das-mulheres-medicas-ja-sofreram-assedio"},"image":"/img/Artigo-Destaque/850000/Untitled-design---2024-03-08T142642855_00850948_0_.jpg?xid=2825515","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"O estudo foi realizado em fevereiro de 2024, com médicas usuárias das soluções Afya com idades entre 20 e 59 anos.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;Na \\u0026#250;ltima d\\u0026#233;cada, o n\\u0026#250;mero de mulheres m\\u0026#233;dicas quase dobrou no Brasil, chegando a 260 mil. 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ESTUDO

Mais de 40% das mulheres médicas já sofreram assédio

O estudo foi realizado em fevereiro de 2024 com médicas usuárias das soluções Afya com idades entre 20 e 59 anos

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Imagem ilustrativa da notícia Mais de 40% das mulheres médicas já sofreram assédio camera Com 254 amostras, a maioria das respondentes são médicas especialistas (57%), sendo 32% profissionais generalistas (ainda não iniciaram uma especialização ou estão com pós-graduação em andamento) e 11% em residência | Reprodução

Na última década, o número de mulheres médicas quase dobrou no Brasil, chegando a 260 mil. Mesmo com maior representatividade, a carreira dessas profissionais ainda é marcada por uma série de desafios, como assédio, preconceito e menor remuneração. Isso é o que revela o estudo desenvolvido pelo Research Center, núcleo de pesquisa da Afya, maior hub de educação e soluções para médicos no Brasil.

Os resultados mostram que os pontos considerados mais prejudiciais para o crescimento profissional são, em primeiro lugar com 70% das respostas, a sobrecarga que existe em alinhar a vida profissional com a pessoal. A falta de tempo para cuidar de si, a dificuldade em ser mãe ou pensar em ter filhos alinhado com o dia a dia profissional foram os tópicos que também ficaram entre os pontos mais citados.

O assédio moral, seja por parte de pacientes e seus parentes ou de colegas e superiores no ambiente de trabalho, também é uma realidade para cerca de 40% das médicas que responderam a pesquisa. Em depoimentos anônimos, foram relatados casos que exemplificam a realidade.

“Numa roda de médicos sendo eu a única mulher, ao colocar meu ponto de vista, fui ridicularizada e desdenhada por todos eles”, contou uma médica que preferiu não se identificar.

A desconfiança no diagnóstico vindo de uma profissional de medicina mulher também ocorre de acordo com 36% das respondentes.

“Faço visita como intensivista e sempre perguntam que horas o doutor a. Fiz ortopedia também, larguei por assédio moral” relata uma das médicas que respondeu à pesquisa.

Lugar de mulher é na especialidade que ela quiser

Desde a infância, Lilian Meneguzzo nutria o desejo de ajudar as pessoas e, em 2018, ingressou na faculdade de medicina do Centro Universitário de Pato Branco (Unidep). Durante a graduação, ela teve a oportunidade de realizar estágios em diferentes áreas, mas foi na ortopedia que encontrou sua verdadeira paixão.

Em 2023, ela se tornou a primeira mulher residente em ortopedia no Hospital Policlínica Pato Branco. Motivada pelo desejo de contribuir com a comunidade e inspirada por seus chefes, ela encara os desafios da especialidade com entusiasmo e determinação. “Sobre preconceitos sempre tem, mas não dou bola para isso não. O importante que eu estou sendo feliz na especialidade que escolhi”, comenta.

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Sobre a pesquisa Desafios Mulheres Médicas

O estudo de abrangência nacional foi realizado em fevereiro de 2024, com médicas usuárias das soluções Afya com idades entre 20 e 59 anos. A pesquisa é quantitativa e aplicada por meio de um questionário estruturado, enviado pelos canais digitais da Afya. Com 254 amostras, a maioria das respondentes são médicas especialistas (57%), sendo 32% profissionais generalistas (ainda não iniciaram uma especialização ou estão com pós-graduação em andamento) e 11% em residência. 36% das mulheres que responderam são mães e todas possuem ao menos 3 anos de formação.

Sobre Afya

A Afya tem como propósito transformar a saúde junto com quem tem a medicina como vocação. Líder de educação e soluções digitais médicas, o grupo reúne 32 Instituições de Ensino Superior espalhadas pelas cinco regiões do Brasil, sendo que 30 delas oferecem cursos de medicina e 15 unidades promovem pós-graduação e educação continuada nas áreas médicas e de saúde. Ao todo, são 3.163 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC).

Há mais de 20 anos formando médicos em cidades de pequeno e médio porte pelo país, a Afya é a única empresa que se relaciona com o médico em todas as etapas da carreira. O grupo é pioneiro na adoção de práticas digitais voltadas para a aprendizagem contínua e e ao exercício da medicina. Um em cada 3 médicos e estudantes de medicina do país utiliza pelo menos uma solução digital do portfólio que inclui Afya Whitebook, Afya iClinic, Afya Papers, entre outras.

A Afya foi a primeira empresa de educação médica do mundo a abrir capital na Nasdaq, em 2019. Recentemente, a companhia recebeu relevantes prêmios do jornal Valor Econômico. Foi reconhecida no "Valor Inovação" (2023) como empresa de educação mais inovadora do Brasil, e no "Valor 1000" (2023), como melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi ainda reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Mais informações em www.afya.com.br e ir.afya.com.br

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