{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/853497/epidemia-de-dengue-no-brasil-pode-ser-a-pior-da-historia","headline":"Epidemia de dengue no Brasil pode ser a pior da história","datePublished":"2024-03-28T16:41:13.84-03:00","dateModified":"2024-03-28T16:41:01.85-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Isabela Menon /Folhapress","url":"/noticias/brasil/853497/epidemia-de-dengue-no-brasil-pode-ser-a-pior-da-historia"},"image":"/img/Artigo-Destaque/850000/mosquito-1_00853497_0_.jpg?xid=2836950","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Saiba mais sobre a epidemia de dengue no Brasil e na América Latina e as medidas de prevenção e tratamento da doença. e nosso canal do WhatsApp para mais informações.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A epidemia da dengue neste ano pode ser a pior da hist\\u0026#243;ria, declarou a OMS (Organiza\\u0026#231;\\u0026#227;o Mundial de Sa\\u0026#250;de) nesta quinta-feira (28).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Durante uma entrevista para jornalistas, a organiza\\u0026#231;\\u0026#227;o informou que, at\\u0026#233; o dia 26 de mar\\u0026#231;o, foram registrados 3,5 milh\\u0026#245;es de casos de dengue nas Am\\u0026#233;ricas, incluindo mais de mil mortes. 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Epidemia de dengue no Brasil pode ser a pior da história

América Latina e Caribe já têm, em três meses, quase o mesmo número de casos que 2023

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Imagem ilustrativa da notícia Epidemia de dengue no Brasil pode ser a pior da história camera Vacina não resolverá o problema a curto prazo | Jcomp/Freepik

A epidemia da dengue neste ano pode ser a pior da história, declarou a OMS (Organização Mundial de Saúde) nesta quinta-feira (28).

Durante uma entrevista para jornalistas, a organização informou que, até o dia 26 de março, foram registrados 3,5 milhões de casos de dengue nas Américas, incluindo mais de mil mortes. Os dados preocupam a entidade, que destacou que o número de casos representa três vezes do que foi notificado no mesmo período em 2023.

Durante o ano ado inteiro, foi registrado 4,5 milhões de casos na região. Sylvain Aldighieri, diretor do departamento de prevenção, controle e eliminação de doenças da Opas, braço pan-americano da OMS, afirma que os dados demonstram que o ano de 2024 deve concentrar o maior registros de casos a nível regional.

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A OMS afirma que o aumento de casos é observado em toda a América Latina e no Caribe, porém três países encabeçam uma situação mais preocupante do cenário da doença: Brasil, Paraguai e Argentina, que representam 92% do casos e 87% das mortes relacionadas ao vírus.

A organização lembra que a doença segue um padrão sazonal e, por isso, a maior parte da sua transmissão acontece no primeiro semestre do ano. "No sul, os primeiros meses do ano correspondem à estação mais quente e chuvosa, quando se observa maior circulação do principal vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti", disse Jarbas Barbosa, diretor da Opas.

A entidade explica ainda que, atualmente, há quatro sorotipos do vírus, e a circulação de dois ou mais deles pode aumentar o risco de epidemias e formas graves da dengue. Ao menos 21 países das Américas relataram a circulação de mais de um tipo.

"Também observamos a presença do mosquito vetor e casos em áreas geográficas onde a transmissão endêmica não havia sido observada anteriormente, o que significa que alguns países podem não estar preparados para lidar com um aumento na transmissão."

Barbosa alertou que a vacina da dengue, que foi desenvolvida e vem sendo aplicada no Brasil desde o início de fevereiro, não vai resolver o problema a curto prazo. Isso porque o imunizante disponível requer duas doses e são necessários três meses de intervalo entre uma e outra.

"Estudos demonstram que oito anos de vacinação poderiam ser capazes de causar impacto na transmissão da dengue. A grande ferramenta de controle segue sendo a eliminação dos criadores do mosquito, seja no domicílio das pessoas, seja em ambientes públicos como parques, praças e comércios", disse o diretor.

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A organização reitera que mudanças climáticas podem favorecer a dispersão do mosquito vetor da doença, como tempestades e inundações.

Cita o fenômeno El Niño pode contribuir para o aumento da doença. "Frequentemente, vemos picos na transmissão da dengue durante esses anos devido as variações climáticas. Mas, os determinantes sociais, como o rápido crescimento populacional e a urbanização não planejada também podem impulsionar a disseminação da dengue."

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