{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/862189/governo-e-contra-pec-de-privatizacao-das-praias","headline":"Governo é contra PEC de privatização das praias","datePublished":"2024-06-03T18:20:21.793-03:00","dateModified":"2024-06-03T18:20:13.437-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Letícia Corrêa/ Com infomações da Agência Brasil","url":"/noticias/brasil/862189/governo-e-contra-pec-de-privatizacao-das-praias"},"image":"/img/Artigo-Destaque/860000/praias-lotadas_00862189_0_.jpg?xid=2871342","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Segundo o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o governo é totalmente contra a proposta que pretende privatizar o o às praias e disse que vai trabalhar para retirar o trecho da PEC.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O Governo afirmou nesta segunda-feira (03) que \\u0026#233; contra a Proposta de Emenda Constitucional que permite a privatiza\\u0026#231;\\u0026#227;o de \\u0026#225;reas de o \\u0026#224;s praias brasileiras e disse que vai trabalhar para anular esse trecho no projeto que tramita na Comiss\\u0026#227;o de Constitui\\u0026#231;\\u0026#227;o e Justi\\u0026#231;a (CCJ) do Senado.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Ministro das Rela\\u0026#231;\\u0026#245;es Institucionais, Alexandre Padilha falou ap\\u0026#243;s reuni\\u0026#227;o com o presidente Lula no Pal\\u0026#225;cio do Planalto e afirmou que o governo \\u0026#233; contra a proposta. \\u0026quot; “Do jeito que est\\u0026#225; a proposta, o governo \\u0026#233; contr\\u0026#225;rio a ela\\u0026quot;, disse. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Quer mais not\\u0026#237;cias sobre o Brasil?\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot;\\u0026gt; e nosso canal no WhatsApp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Padilha disse ainda que a proposta limita o o da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o brasileira \\u0026#224;s praias e que a sociedade deve participar da discuss\\u0026#227;o. “O governo \\u0026#233; contr\\u0026#225;rio a esse programa de privatiza\\u0026#231;\\u0026#227;o das praias brasileiras que vai cercear o o da popula\\u0026#231;\\u0026#227;o brasileira \\u0026#224;s praias e criar verdadeiros espa\\u0026#231;os privados, fechados. 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REJEIÇÃO DA PROPOSTA

Governo é contra PEC de privatização das praias

Segundo o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o governo é totalmente contra a proposta que pretende privatizar o o às praias e disse que vai trabalhar para retirar o trecho da PEC.

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Imagem ilustrativa da notícia Governo é contra PEC de privatização das praias camera O Governo disse que a proposta limita o o da população brasileira às praias. | (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O Governo afirmou nesta segunda-feira (03) que é contra a Proposta de Emenda Constitucional que permite a privatização de áreas de o às praias brasileiras e disse que vai trabalhar para anular esse trecho no projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha falou após reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto e afirmou que o governo é contra a proposta. " “Do jeito que está a proposta, o governo é contrário a ela", disse.

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Padilha disse ainda que a proposta limita o o da população brasileira às praias e que a sociedade deve participar da discussão. “O governo é contrário a esse programa de privatização das praias brasileiras que vai cercear o o da população brasileira às praias e criar verdadeiros espaços privados, fechados. Vamos trabalhar contrário na CCJ, tem muito tempo ainda para discutir na CCJ, vamos explicitar”, afirmou.

Entenda

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que transfere a propriedade dos terrenos do litoral brasileiro do domínio da Marinha para estados, municípios e proprietários privados voltou a ser discutida no último dia 27 de maio, em audiência pública no Senado. Aprovado em fevereiro de 2022 na Câmara dos Deputados, a PEC estava parada na CCJ do Senado desde agosto de 2023.

Na última semana, o debate em torno do tema voltou a ser tema discutido entre as pessoas, sobretudo após a polêmica envolvendo a atriz Luana Piovani, que é contra a proposta e o jogador de futebol, Neymar Jr, que se diz favorável à PEC.

A proposta sob relatoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) gera uma série de inconformidades, já que segundo ambientalistas, a aprovação do documento pode comprometer a biodiversidade do litoral brasileiro. O relator defende que a mudança é necessária para regularizar as propriedades localizadas nos terrenos da Marinha e que as áreas geram prejuízos aos municípios.

A PEC exclui o inciso VII do artigo 20 da Constituição, que afirma que os terrenos de Marinha são de propriedade da União, transferindo gratuitamente para os estados e municípios “as áreas afetadas ao serviço público estadual e municipal, inclusive as destinadas à utilização por concessionárias e permissionárias de serviços públicos”. Além das praias, a União detém a propriedade de margens de rios e lagoas onde há a influência das marés.

Para os proprietários privados, o texto prevê a transferência mediante pagamento para aqueles inscritos regularmente “no órgão de gestão do patrimônio da União até a data de publicação” da emenda à Constituição. Além disso, autoriza a transferência da propriedade para ocupantes “não inscritos”, “desde que a ocupação tenha ocorrido pelo menos cinco anos antes da data de publicação” da PEC.

Ainda segundo o relatório do senador, permanecem como propriedade da União as áreas hoje usadas pelo serviço público federal, as unidades ambientais federais e as áreas ainda não ocupadas.

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