{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/866158/pf-cumpre-mandados-em-caso-de-fraude-em-vacina-de-bolsonaro","headline":"PF cumpre mandados em caso de fraude em vacina de Bolsonaro","datePublished":"2024-07-04T09:30:50-03:00","dateModified":"2024-07-04T09:42:35.66-03:00","author":{"@type":"Person","name":"FABIO SERAPIÃO E JULIA CHAIB/FOLHAPRESS","url":"/noticias/brasil/866158/pf-cumpre-mandados-em-caso-de-fraude-em-vacina-de-bolsonaro"},"image":"/img/Artigo-Destaque/860000/PF_00866158_0_.jpg?xid=2889244","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"PF investiga possível falsificação de certificados de vacinação ligados a Bolsonaro e agentes públicos em Duque de Caxias, com mandados autorizados pelo STF.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A Pol\\u0026#237;cia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4) a segunda fase da opera\\u0026#231;\\u0026#227;o Venire, que investiga a falsifica\\u0026#231;\\u0026#227;o de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), j\\u0026#225; indiciado neste caso.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os investigadores cumprem mandados de busca e apreens\\u0026#227;o contra agentes p\\u0026#250;blicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam viabilizado a inser\\u0026#231;\\u0026#227;o de dados falsos no SI- PNI (Sistema de Informa\\u0026#231;\\u0026#227;o do Programa Nacional de Imuniza\\u0026#231;\\u0026#245;es). 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SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO

PF cumpre mandados em caso de fraude em vacina de Bolsonaro

PF investiga possível falsificação de certificados de vacinação ligados a Bolsonaro e agentes públicos em Duque de Caxias, com mandados autorizados pelo STF.

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Imagem ilustrativa da notícia PF cumpre mandados em caso de fraude em vacina de Bolsonaro camera Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4) a segunda fase da operação Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já indiciado neste caso.

Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam viabilizado a inserção de dados falsos no SI- PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações). A PF pretende também identificar novos eventuais beneficiários.

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Entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde do município. As diligências foram autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo em abril o aprofundamento das investigações que envolvem Bolsonaro. Em março, a PF indiciou no caso o ex-presidente, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas.

Bolsonaro foi alvo da primeira fase da operação em Venire. As apurações avançaram após a delação premada assinada por Cid.

Em depoimento à PF, o tenente-coronel disse que a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, foi feita a pedido do próprio mandatário na época e que os certificados foram impressos e entregues "em mãos" ao então presidente.

Todos eles foram indiciados sob suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. Os investigadores ainda disseram que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).

A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.

A investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. No âmbito deste inquérito foi feito o acordo de delação premiada de Mauro Cid.

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Para Gonet, apesar de "relevantes achados que constam do minucioso relatório final da investigação", ainda não há uma resposta do DoJ (o Departamento de Justiça dos EUA) a pedido Polícia Federal de "esclarecimento sobre se os investigados fizeram uso dos certificados de vacinação ideologicamente falsos quando da entrada e estada no território norte-americano".

"É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano", diz o chefe da PGR.

À época do indiciamento, a defesa de Bolsonaro reclamou do que chamou de vazamento da investigação, criticou o indiciamento e disse que o relatório da PF era precipitado. No seu depoimento à PF, o ex-presidente itiu que não foi vacinado, mas negou ter dado ordem para a falsificação.

O ex-presidente já foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral. Neste momento, ele está inelegível ao menos até 2030.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

No caso das joias e no da trama golpista, as próximas etapas são a finalização da investigação pela PF, análise da PGR e definição por parte do STF se Bolsonaro se transforma em réu para ser julgado em seguida pelo plenário. Caso não se justifique uma preventiva até lá, a eventual prisão dele ocorreria somente após essa última etapa, caso condenado.

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