{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/891072/tenente-e-preso-por-dirigir-carro-de-atiradores-do-pcc","headline":"Tenente é preso por dirigir carro de atiradores do PCC","datePublished":"2025-01-18T21:53:57.73-03:00","dateModified":"2025-01-18T21:53:48.743-03:00","author":{"@type":"Person","name":"ROGÉRIO PAGNAN E PAULO EDUARDO DIAS/FOLHAPRESS","url":"/noticias/brasil/891072/tenente-e-preso-por-dirigir-carro-de-atiradores-do-pcc"},"image":"/img/Artigo-Destaque/890000/delator-pcc_00891072_0_.jpg?xid=2992731","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Tenente da PM é preso por dirigir carro de atiradores do PCC, envolvidos na morte de delator. 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ASSASSINATO DE DELATOR

Tenente é preso por dirigir carro de atiradores do PCC

Outros 15 policiais foram presos por envolvimento no assassinato ou escolta irregular

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Imagem ilustrativa da notícia Tenente é preso por dirigir carro de atiradores do PCC camera Empresário foi morto no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, após delação contra o PCC | (RS/Fotos Públicas)

A Força-Tarefa do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prendeu na manhã deste sábado (18) um tenente suspeito de envolvimento na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC.

Segundo a investigação, o tenente Fernando Genauro da Silva —que trabalha na 1ª Companhia do 23° Batalhão da Polícia Militar, na capital paulista— dirigia o carro em que estavam os atiradores que mataram Gritzbach na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em novembro do ano ado.

Na última quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar prendeu o cabo Dênis Antonio Martins, 40, apontado pela investigação como um dos autores dos disparos que mataram o delator. Na ocasião, outros 14 policiais —2 tenentes e 12 cabos e soldados— também foram presos por fazer a escolta irregular de Gritzbach e envolvimento com o PCC.

O tenente preso neste sábado, segundo apuração da força-tarefa, já trabalhou com o cabo Dênis na Força Tática do 42º Batalhão da PM, e, Osasco, na Grande São Paulo, onde atuavam na mesma viatura.

A Folha apurou que a investigação descobriu que o celular de Silva recebeu ligações exatamente no momento em que o carro sai para levar os atiradores até o delator e depois uma nova ligação quando o carro é abandonado.

A prisão de Silva é temporária, por 30 dias. Ele foi localizado e preso no bairro Jardim Umuarama, em Osasco, e levado ao DHPP e deve seguir para Presídio Militar Romão Gomes.

A defesa sustenta que o tenente é inocente. "Ele não cometeu esse crime, ele não estava no dia dos fatos", disse o advogado Mauro Ribas.

"Ele não fazia segurança para Gritzbach. Nunca fez. E não tinha relação profissional com os demais policiais", acrescentou Ribas. A defesa é composta também pelo advogado Renato Soares.

Além da prisão do tenente, a operação deste sábado cumpriu sete mandados de busca e apreensão.

A investigação agora busca identificar o terceiro ocupante do veículo, que seria o outro executor de Gritzbach. Além disso, também apuram se o tenente tem relação com os policiais militares que integravam a escolta irregular do delator do PCC.

Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC.

Ligado à facção criminosa, ele teria se envolvido numa série de problemas com o grupo. Era suspeito de ter mandado matar dois integrantes da facção. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.

O delator voltava de uma viagem a Alagoas. Conforme mostram imagens do ataque, ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.

Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros ageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.

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Dias após o crime, membros da investigação diziam que as suspeitas do assassinato apontavam para os militares envolvidos na escolta do delator.

A delação teria sido o motivo da morte, segundo Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Segundo ela, Gritzbach expôs "todo um esquema de corrupção", aponta "policiais vendidos" e "dá nome aos donos do PCC, que fazem a lavagem de dinheiro".

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