{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/902170/estamos-falando-de-rompimento-da-democracia-diz-diretor-geral-da-pf-sobre-8-de-janeiro","headline":"'Estamos falando de rompimento da democracia', diz diretor-geral da PF sobre 8 de janeiro","datePublished":"2025-04-12T22:48:14.063-03:00","dateModified":"2025-04-12T22:48:05.283-03:00","author":{"@type":"Person","name":"JULIA CHAIB/FOLHAPRESS","url":"/noticias/brasil/902170/estamos-falando-de-rompimento-da-democracia-diz-diretor-geral-da-pf-sobre-8-de-janeiro"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/trama-golpista_00902170_0_.jpg?xid=3038970","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Andrei Rodrigues, diretor da PF, comenta sobre a trama golpista após as eleições de 2022 e a postura da Polícia Federal em relação a operações.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O diretor-geral da Pol\\u0026#237;cia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou neste s\\u0026#225;bado (12) que as pessoas denunciadas sob a acusa\\u0026#231;\\u0026#227;o de terem participado de uma trama para dar um golpe ap\\u0026#243;s as elei\\u0026#231;\\u0026#245;es de 2022 merecem uma \\u0026quot;reprimenda \\u0026#224; 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GOLPE DE ESTADO

'Estamos falando de rompimento da democracia', diz diretor-geral da PF sobre 8 de janeiro

Andrei Rodrigues falou sobre a trama golpista durante a Brazil Conference, em Cambridge, nos EUA

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Imagem ilustrativa da notícia 'Estamos falando de rompimento da democracia', diz diretor-geral da PF sobre 8 de janeiro camera Comentários ocorrem diante de uma pressão da base aliada de Bolsonaro pela aprovação de um projeto que anistie os presos | (Joedson Alves/Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou neste sábado (12) que as pessoas denunciadas sob a acusação de terem participado de uma trama para dar um golpe após as eleições de 2022 merecem uma "reprimenda à altura".

"Não estamos falando de maquiagem de estátua, estamos falando de rompimento da democracia e violência", disse ele, em referência ao caso de Débora Rodrigues dos Santos.

Ela pichou com batom a estátua diante do STF (Supremo Tribunal Federal) durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, foi acusada de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e virou símbolo da defesa de anistia pela oposição no Congresso.

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Andrei Rodrigues deu as declarações ao participar de um com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, na Brazil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em Cambridge, nos EUA.

"O que nós temos a convicção é isso que está chancelado pela Procuradoria-Geral da República, pelo próprio Supremo Tribunal Federal, e da retidão e do ajuste às condutas que nós buscamos e apuramos durante todo o processo de investigação", disse ele depois, em entrevista.

Os comentários ocorrem diante de uma pressão da base aliada de Bolsonaro pela aprovação de um projeto que anistie os presos.

A PF indiciou e Gonet denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas sob acusação de terem tramado um golpe após a eleição de 2022, o primeiro núcleo da denúncia.

Além de Bolsonaro, foram tornados réus Alexandre Ramagem (deputado federal pelo PL-RJ e ex-chefe da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).

Como mostrou a Folha, com o cenário desfavorável, ministros do Supremo tentam convencer que a breve espera pela progressão das penas dos acusados pelo 8 de janeiro é o melhor caminho.

Em um aceno a Motta, Moraes teria decidido mudar a condução de alguns processos. O movimento do ministro do STF fez baixar para 131 o número de presos pelos ataques de 8 de janeiro --sendo 42 provisórios, 84 em prisão definitiva e 5 em prisão domiciliar.

Dados mostram que 8% dos denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) estão na prisão. São, ao todo, 1.586 pessoas acusadas pelos crimes contra o Estado.

A maior parte (1.099), composta por presos em frente ao quartel-general do Exército, foi denunciada por crimes simples. As condenações desse grupo costumam ser de um ano de reclusão, com pena substituída por prestação de serviço comunitário e obrigação de fazer um curso sobre democracia.

A outra parte (487) é de pessoas flagradas na manifestação que cometeram crimes mais graves, como golpe de Estado e deterioração do patrimônio tombado. As penas para esse grupo variam de 11 anos e 6 meses a 17 anos e 6 meses, a depender da gravidade de cada caso.

Andrei Rodrigues também afirmou que houve mudanças na postura da Polícia Federal e que hoje não há mais "espetacularização" das operações.

"Não há mais espetáculos de operação. Vocês não vão ver presos algemados, sendo conduzidos, sendo expostos à mídia, não tem imprensa na porta de pessoa que está sendo investigada pela polícia. Não tem prisões espetaculosas na rua, no trânsito, e expondo indevidamente as pessoas", disse.

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O diretor da PF deu a declaração ao ser questionado sobre a Operação Lava Jato. Ele repetiu críticas à forma como a investigação foi conduzida em Curitiba e ao ex-juiz Sergio Moro.

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