iFood reajusta taxa mínima para entregadores em junho

A partir de junho de 2025, os entregadores da plataforma iFood arão a receber novos valores de taxa mínima por entrega. Para quem utiliza bicicleta, o valor será de R$ 7,00. Já os entregadores que utilizam motocicleta receberão R$ 7,50. As informações foram compartilhadas por trabalhadores da categoria após o anúncio feito pela empresa.

A mudança ocorre após paralisações organizadas por entregadores em diferentes regiões do país. A mobilização reivindicava melhorias nas condições de trabalho e aumento na remuneração. Segundo relatos, até o momento, outras plataformas como Uber Eats, Rappi, 99 e Lalamove não divulgaram alterações em suas tabelas de pagamento.

Valor por quilômetro rodado permanece inalterado

Apesar do reajuste na taxa mínima, o valor por quilômetro rodado permanecerá em R$ 1,50, conforme os relatos de entregadores. Isso significa que a estrutura geral de pagamento não teve mudanças na forma de cálculo da distância adicional.

Com o novo modelo, estima-se que a taxa mínima de R$ 7,00 cubra entregas de até 3,5 km para entregadores de bicicleta. Para motociclistas, a taxa mínima de R$ 7,50 deve valer para distâncias de até 5 km.

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Demandas da categoria apontam para valor mínimo de R$ 10

Grupos de entregadores que participaram da mobilização afirmam que a proposta da categoria era de uma taxa mínima de R$ 10 para percursos de até 5 km, além de acréscimos proporcionais para distâncias maiores. A proposta, no entanto, não foi adotada pela plataforma.

O reajuste do iFood a a valer apenas a partir de junho e não será aplicado no mês de maio. A medida é válida em todo o país.

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Outras empresas não anunciaram mudanças

Até o momento, nenhuma outra plataforma de entrega informou alterações nas taxas pagas aos entregadores. O iFood é a única empresa do setor que confirmou reajuste após as manifestações mais recentes.

A movimentação por novos valores continua entre os trabalhadores da categoria, que aguardam resposta das demais empresas. A expectativa é de que novas ações sejam organizadas caso não haja avanços nas negociações.