{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/brasil/908645/brasil-tem-menor-taxa-de-desemprego-no-primeiro-trimestre-desde-2012","headline":"Brasil tem menor taxa de desemprego no primeiro trimestre desde 2012","datePublished":"2025-05-29T16:17:45-03:00","dateModified":"2025-05-29T16:21:46.553-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Laura Vasconcelos","url":"/noticias/brasil/908645/brasil-tem-menor-taxa-de-desemprego-no-primeiro-trimestre-desde-2012"},"image":"/img/Artigo-Destaque/900000/imagemotimizada---2025-05-29T155011639_00908645_0_.jpg?xid=3063214","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no primeiro trimestre de 2023, a menor desde 2012, com aumento da formalidade no mercado de trabalho.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;O mercado de trabalho no Brasil tem crescido nos \\u0026#250;ltimos anos com novas vagas para diversos setores, fazendo com que os brasileiros tenham oportunidade de garantir mais renda.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A taxa de desemprego de 6,6% registrada no trimestre encerrado em abril deste ano \\u0026#233; a menor para o per\\u0026#237;odo desde 2012, quando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic\\u0026#237;lio (Pnad) Cont\\u0026#237;nua come\\u0026#231;ou a ser realizada. Em abril do ano ado, por exemplo, a taxa era de 7,5%.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Segundo os dados da Pnad, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\\u0026#237;stica (IBGE), as taxas v\\u0026#234;m apresentando quedas nas compara\\u0026#231;\\u0026#245;es anuais h\\u0026#225; 46 trimestres, isto \\u0026#233;, desde o trimestre encerrado em julho de 2021.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h2\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;CONTE\\u0026#218;DOS RELACIONADOS:\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h2\\u0026gt;\\u0026lt;ul\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/883890/para-registra-queda-no-desemprego-entre-julho-e-setembro?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot; style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Par\\u0026#225; registra queda no desemprego entre julho e setembro\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;li\\u0026gt;\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/871525/desemprego-cai-no-para-e-quase-4-milhoes-estao-ocupados?d=1\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot; style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Desemprego cai no Par\\u0026#225; e quase 4 milh\\u0026#245;es est\\u0026#227;o ocupados\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/li\\u0026gt;\\u0026lt;/ul\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ainda de acordo com esses dados, nos \\u0026#250;ltimos 12 meses, todos os trimestres apresentaram suas menores taxas desde 2012 (\\u0026#233; o caso dos encerrados em abril e em mar\\u0026#231;o deste ano, al\\u0026#233;m daqueles finalizados no per\\u0026#237;odo de julho a dezembro de 2024) ou desde 2014 (janeiro e fevereiro deste ano, al\\u0026#233;m de maio e junho de 2024).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Outro dado positivo divulgado pelo IBGE \\u0026#233; o rendimento m\\u0026#233;dio do trabalhador, que atingiu o maior valor para um trimestre encerrado em abril (R$ 3.426) e tamb\\u0026#233;m o maior patamar da s\\u0026#233;rie hist\\u0026#243;rica, considerando todos os trimestres compar\\u0026#225;veis (aqueles encerrados em janeiro, em julho e em outubro).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Informalidade\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O mercado de trabalho do pa\\u0026#237;s registrou uma taxa de informalidade de 37,9% no trimestre encerrado em abril deste ano, apresentando, portanto, quedas em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao trimestre finalizado em janeiro deste ano (38,3%) e na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o com o trimestre findo em abril de 2024 (38,7%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Havia, de acordo com o IBGE, no trimestre encerrado em abril deste ano, 39,2 milh\\u0026#245;es de trabalhadores informais, em um total de 103,3 milh\\u0026#245;es de pessoas ocupadas no pa\\u0026#237;s, no per\\u0026#237;odo. A informalidade inclui trabalhadores sem carteira assinada, ocupados sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e trabalhadores auxiliares familiares.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;Quer mais not\\u0026#237;cias do Brasil? \\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9IlAw2v1J02cbfQ31H\\u0026quot; target=\\u0026quot;_blank\\u0026quot; data-rel-defined=\\u0026quot;true\\u0026quot;\\u0026gt;e nosso canal no WhatsApp\\u0026lt;/a\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Nas compara\\u0026#231;\\u0026#245;es trimestral e anual, houve estabilidade nos empregos sem carteira assinada (tanto no setor privado quanto nos servi\\u0026#231;os dom\\u0026#233;sticos) e nos trabalhos sem CNPJ. Portanto, a queda da informalidade foi puxada pelo aumento dos empregos formais.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os trabalhadores com carteira assinada, por exemplo, cresceram 0,8% no trimestre e 3,8% no ano, segundo o IBGE.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;“O mercado de trabalho est\\u0026#225; absorvendo [m\\u0026#227;o de obra] e est\\u0026#225; seguindo forte e resiliente, mantendo a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o ocupada e melhorando a qualidade, com a popula\\u0026#231;\\u0026#227;o com carteira de trabalho assinada sendo a \\u0026#250;nica a crescer”, explica o pesquisador do IBGE William Kratochwill.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Setores\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o trimestral, apenas o segmento de istra\\u0026#231;\\u0026#227;o p\\u0026#250;blica, defesa, seguridade social, educa\\u0026#231;\\u0026#227;o, sa\\u0026#250;de humana e servi\\u0026#231;os sociais teve alta (2,2%), enquanto o restante manteve estabilidade.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;J\\u0026#225; na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o anual, cinco grupamentos cresceram: ind\\u0026#250;stria geral (3,6%), com\\u0026#233;rcio, repara\\u0026#231;\\u0026#227;o de ve\\u0026#237;culos automotores e motocicletas (3,7%), transporte, armazenagem e correio (4,5%), informa\\u0026#231;\\u0026#227;o, comunica\\u0026#231;\\u0026#227;o e atividades financeiras, imobili\\u0026#225;rias, profissionais e istrativas (3,4%) e istra\\u0026#231;\\u0026#227;o p\\u0026#250;blica, defesa, seguridade social, educa\\u0026#231;\\u0026#227;o, sa\\u0026#250;de humana e servi\\u0026#231;os sociais (4%). Houve redu\\u0026#231;\\u0026#227;o em agricultura, pecu\\u0026#225;ria, produ\\u0026#231;\\u0026#227;o florestal, pesca e aquicultura (-4,3%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;h3\\u0026gt;\\u0026lt;span style=\\u0026quot;font-weight: bold;\\u0026quot;\\u0026gt;Subutiliza\\u0026#231;\\u0026#227;o\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;/h3\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A popula\\u0026#231;\\u0026#227;o subutilizada, isto \\u0026#233;, a parcela dos desempregados e daqueles que poderiam trabalhar mais do que trabalham atualmente, ficou em 18 milh\\u0026#245;es, est\\u0026#225;vel na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o trimestral e 10,7% menor que no ano anterior.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A taxa composta de subutiliza\\u0026#231;\\u0026#227;o (15,4%) mostrou estabilidade no trimestre e teve queda na compara\\u0026#231;\\u0026#227;o anual (17,4%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A popula\\u0026#231;\\u0026#227;o desalentada, que inclui aqueles que gostariam de trabalhar e estavam dispon\\u0026#237;veis, mas que n\\u0026#227;o buscaram trabalho por v\\u0026#225;rios motivos, ficou em 3,1 milh\\u0026#245;es, est\\u0026#225;vel no trimestre e com redu\\u0026#231;\\u0026#227;o de 11,3% no ano. O percentual de desalentados (2,7%) tamb\\u0026#233;m mostrou estabilidade no trimestre e recuou no ano (3,1%).\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"Brasil,IBGE,informalidade,mercado de trabalho,taxa de desemprego"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 30°
cotação atual R$


home
MERCADO DE TRABALHO

Brasil tem menor taxa de desemprego no primeiro trimestre desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no primeiro trimestre de 2023, a menor desde 2012, com aumento da formalidade no mercado de trabalho.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Brasil tem menor taxa de desemprego no primeiro trimestre desde 2012 camera A pesquisa foi realizada pelo IBGE de janeiro a abril de 2025. | (Arquivo/Agência Brasil)

O mercado de trabalho no Brasil tem crescido nos últimos anos com novas vagas para diversos setores, fazendo com que os brasileiros tenham oportunidade de garantir mais renda.

A taxa de desemprego de 6,6% registrada no trimestre encerrado em abril deste ano é a menor para o período desde 2012, quando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua começou a ser realizada. Em abril do ano ado, por exemplo, a taxa era de 7,5%.

Segundo os dados da Pnad, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as taxas vêm apresentando quedas nas comparações anuais há 46 trimestres, isto é, desde o trimestre encerrado em julho de 2021.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Ainda de acordo com esses dados, nos últimos 12 meses, todos os trimestres apresentaram suas menores taxas desde 2012 (é o caso dos encerrados em abril e em março deste ano, além daqueles finalizados no período de julho a dezembro de 2024) ou desde 2014 (janeiro e fevereiro deste ano, além de maio e junho de 2024).

Outro dado positivo divulgado pelo IBGE é o rendimento médio do trabalhador, que atingiu o maior valor para um trimestre encerrado em abril (R$ 3.426) e também o maior patamar da série histórica, considerando todos os trimestres comparáveis (aqueles encerrados em janeiro, em julho e em outubro).

Informalidade

O mercado de trabalho do país registrou uma taxa de informalidade de 37,9% no trimestre encerrado em abril deste ano, apresentando, portanto, quedas em relação ao trimestre finalizado em janeiro deste ano (38,3%) e na comparação com o trimestre findo em abril de 2024 (38,7%).

Havia, de acordo com o IBGE, no trimestre encerrado em abril deste ano, 39,2 milhões de trabalhadores informais, em um total de 103,3 milhões de pessoas ocupadas no país, no período. A informalidade inclui trabalhadores sem carteira assinada, ocupados sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e trabalhadores auxiliares familiares.

Quer mais notícias do Brasil? e nosso canal no WhatsApp

Nas comparações trimestral e anual, houve estabilidade nos empregos sem carteira assinada (tanto no setor privado quanto nos serviços domésticos) e nos trabalhos sem CNPJ. Portanto, a queda da informalidade foi puxada pelo aumento dos empregos formais.

Os trabalhadores com carteira assinada, por exemplo, cresceram 0,8% no trimestre e 3,8% no ano, segundo o IBGE.

“O mercado de trabalho está absorvendo [mão de obra] e está seguindo forte e resiliente, mantendo a população ocupada e melhorando a qualidade, com a população com carteira de trabalho assinada sendo a única a crescer”, explica o pesquisador do IBGE William Kratochwill.

Setores

Na comparação trimestral, apenas o segmento de istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve alta (2,2%), enquanto o restante manteve estabilidade.

Já na comparação anual, cinco grupamentos cresceram: indústria geral (3,6%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,7%), transporte, armazenagem e correio (4,5%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas (3,4%) e istração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4%). Houve redução em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4,3%).

Subutilização

A população subutilizada, isto é, a parcela dos desempregados e daqueles que poderiam trabalhar mais do que trabalham atualmente, ficou em 18 milhões, estável na comparação trimestral e 10,7% menor que no ano anterior.

A taxa composta de subutilização (15,4%) mostrou estabilidade no trimestre e teve queda na comparação anual (17,4%).

A população desalentada, que inclui aqueles que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis, mas que não buscaram trabalho por vários motivos, ficou em 3,1 milhões, estável no trimestre e com redução de 11,3% no ano. O percentual de desalentados (2,7%) também mostrou estabilidade no trimestre e recuou no ano (3,1%).

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Brasil

    Leia mais notícias de Notícias Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias