{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/mundo-noticias/832074/eua-e-ira-trocam-ameacas-com-escalada-em-israel","headline":"EUA e Irã trocam ameaças com escalada em Israel","datePublished":"2023-10-15T19:58:26.287-03:00","dateModified":"2023-10-15T19:58:17-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Igor Gielow/Folhapress","url":"/noticias/mundo-noticias/832074/eua-e-ira-trocam-ameacas-com-escalada-em-israel"},"image":"/img/Artigo-Destaque/830000/reprod111_00832074_0_.jpg?xid=2753171","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"A tensão regional em torno da guerra entre Israel e o Hamas cresceu neste domingo (15). Foi o dia de maior violência entre a facção libanesa Hizbullah e os israelenses, que levou a uma troca de advertências entre os Estados Unidos, fiador de Tel Aviv, e o Irã, que apoia os libaneses e o grupo terrorista palestino.","articleBody":"\\u0026lt;p\\u0026gt;A tens\\u0026#227;o regional em torno da guerra entre Israel e o Hamas cresceu neste domingo (15). Foi o dia de maior viol\\u0026#234;ncia entre a fac\\u0026#231;\\u0026#227;o libanesa Hizbullah e os israelenses, que levou a uma troca de advert\\u0026#234;ncias entre os Estados Unidos, fiador de Tel Aviv, e o Ir\\u0026#227;, que apoia os libaneses e o grupo terrorista palestino.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O Ir\\u0026#227; fez a mais grave advert\\u0026#234;ncia at\\u0026#233; aqui contra Israel —apesar de o pa\\u0026#237;s negar ter participado dos ataque do grupo palestino contra o Estado judeu. \\u0026quot;Se a agress\\u0026#227;o sionista n\\u0026#227;o parar, as m\\u0026#227;os de todos os envolvidos est\\u0026#227;o no gatilho\\u0026quot;, afirmou o chanceler Hossein Amirabdollahian, segundo a imprensa estatal iraniana.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ele se referia \\u0026#224; retalia\\u0026#231;\\u0026#227;o do Estado judeu contra Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007. Depois, \\u0026#224; rede qatari Al Jazeera, disse que seu pa\\u0026#237;s \\u0026quot;n\\u0026#227;o pode ser s\\u0026#243; um observador\\u0026quot;: \\u0026quot;Se o escopo da guerra se expandir, danos significativos ser\\u0026#227;o infligidos aos EUA\\u0026quot;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A resposta veio na m\\u0026#227;o contr\\u0026#225;ria. O conselheiro de Seguran\\u0026#231;a Nacional Jake Sullivan afirmou que os EUA procuraram o Ir\\u0026#227; por canais informais para alertar o pa\\u0026#237;s persa de que n\\u0026#227;o deveria haver envolvimento na crise de Israel. \\u0026quot;H\\u0026#225; um risco de escalada, com a abertura de uma segunda frente no norte e, claro, o envolvimento do Ir\\u0026#227;\\u0026quot;, disse \\u0026#224; rede CBS.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;J\\u0026#225; o presidente do Ir\\u0026#227;, o ultraconservador Ebrahim Raisi, recebeu um telefonema do colega Emmanuel Macron, cujo pa\\u0026#237;s foi pot\\u0026#234;ncia colonial no L\\u0026#237;bano, no qual o franc\\u0026#234;s o oestou a n\\u0026#227;o permitir a escalada.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Em solo, a situa\\u0026#231;\\u0026#227;o se agrava enquanto Israel prepara a ofensiva terrestre contra Gaza. Um ataque do Hizbullah matou uma pessoa na cidade israelense de Shtula, no norte o pa\\u0026#237;s. M\\u0026#237;sseis antitanque e foguetes foram lan\\u0026#231;ados ao longo do dia, e no come\\u0026#231;o da noite ca\\u0026#231;as de Israel bombardearam posi\\u0026#231;\\u0026#245;es do grupo no sul liban\\u0026#234;s, enquanto soldados de ambos os lados trocavam fogo.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os incidentes d\\u0026#227;o sequ\\u0026#234;ncia a uma lenta escalada desde que o Hamas cometeu o maior ataque terrorista da hist\\u0026#243;ria de Israel, matando mais de 1.300 pessoas no s\\u0026#225;bado retrasado (7). A retalia\\u0026#231;\\u0026#227;o do Estado judeu matou at\\u0026#233; aqui 2.600 palestinos da Faixa de Gaza, controlada pelos terroristas.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Tudo come\\u0026#231;ou na manh\\u0026#227; deste domingo, quando um m\\u0026#237;ssil antitanque do Hizbullah foi disparado da \\u0026#225;rea de Ayta a-Shaab, cidade que faz divisa com Shtula na chamada linha azul, uma fronteira estabelecida pela ONU desde 2000.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Uma pessoa morreu e outras tr\\u0026#234;s ficaram feridas. As IDF (For\\u0026#231;as de Defesa de Israel) determinaram ent\\u0026#227;o uma \\u0026#225;rea tamp\\u0026#227;o de 4 km a partir da dita linha azul, isolando a fronteira e deslocando civis. Depois, iniciou o bombardeio de posi\\u0026#231;\\u0026#245;es do Hizbullah.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Ao todo, as IDF contaram cinco ataques com m\\u0026#237;sseis antitanque, nove com foguetes e diversos disparos com morteiros e armas leves. As a\\u0026#231;\\u0026#245;es continuaram durante a noite, com a inclus\\u0026#227;o do poderio a\\u0026#233;reo israelense na equa\\u0026#231;\\u0026#227;o.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Al\\u0026#233;m disso, as IDF alertaram que est\\u0026#227;o bloqueando o sinal de GPS em toda regi\\u0026#227;o norte de Israel e que, por isso, \\u0026#233; prov\\u0026#225;vel que aplicativos de celular apresentem problemas. O mecanismo atrapalha a precis\\u0026#227;o de m\\u0026#237;sseis e comunica\\u0026#231;\\u0026#245;es sobre eventuais infiltrados na \\u0026#225;rea.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo em um v\\u0026#237;deo que seu pa\\u0026#237;s n\\u0026#227;o tem interesse em um novo conflito com o Hizbullah, mas que o grupo precisava estar atento \\u0026#224;s consequ\\u0026#234;ncias se o fizesse. Antes, o grupo liban\\u0026#234;s fez uma advert\\u0026#234;ncia semelhante, na m\\u0026#227;o contr\\u0026#225;ria.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A troca de fogo, de resto algo usual na regi\\u0026#227;o, j\\u0026#225; havia ocorrido nesta semana como forma de os dois lados mostrarem prontid\\u0026#227;o em tempos de guerra. O Ir\\u0026#227; usa os grupos como prepostos para evitar uma confronta\\u0026#231;\\u0026#227;o direta com Israel, um Estado nuclear.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A escalada deste domingo vem um dia ap\\u0026#243;s o chanceler iraniano encontrar-se com o l\\u0026#237;der pol\\u0026#237;tico do Hamas, Ismail Haniye, no Qatar. Ele tamb\\u0026#233;m se reuniu com representantes do Hizbullah e da Jihad Isl\\u0026#226;mica, outro grupo anti-Israel que comp\\u0026#245;e, com a S\\u0026#237;ria e os aliados, o que Teer\\u0026#227; chama de Eixo da Resist\\u0026#234;ncia.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;No caso, resist\\u0026#234;ncia \\u0026#224; exist\\u0026#234;ncia de Israel e \\u0026#224; normaliza\\u0026#231;\\u0026#227;o das rela\\u0026#231;\\u0026#245;es de Tel Aviv com vizinhos \\u0026#225;rabes, como os Emirados. A principal negocia\\u0026#231;\\u0026#227;o na mesa, mediada pelos EUA, \\u0026#233; a aproxima\\u0026#231;\\u0026#227;o com a Ar\\u0026#225;bia Saudita, ora abalroada pela nova guerra —justamente o que o Hamas queria.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Neste domingo, o secret\\u0026#225;rio de Estado americano, Antony Blinken, se reuniu com o pr\\u0026#237;ncipe herdeiro e l\\u0026#237;der saudita, Mohammed bin Salman, em Riad. O anfitri\\u0026#227;o afirmou que \\u0026quot;\\u0026#233; necess\\u0026#225;rio parar a atual escalada, respeitar a lei internacional e levantar o cerco a Gaza\\u0026quot;.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Os EUA t\\u0026#234;m agido de uma forma n\\u0026#227;o vista desde que patrocinaram acordos de paz entre parte dos dos palestinos e Israel, em 1993. O governo de Joe Biden anunciou o envio de um segundo grupo de porta-avi\\u0026#245;es para unir-se ao do USS Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo, na costa israelense.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O motivo, assumido com desassombro, \\u0026#233; avisar rivais regionais de Israel o que pode acontecer se eles interferirem na guerra contra o Hamas. O Departamento de Defesa tamb\\u0026#233;m refor\\u0026#231;ou bases da regi\\u0026#227;o com avi\\u0026#245;es de ataque F-15, ca\\u0026#231;as F-16 e, num sinal nada sutil, os \\u0026quot;tanques voadores\\u0026quot; A-10, especializados em atacar blindados.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Para os israelenses, a eventual entrada do Hizbullah, que possui um formid\\u0026#225;vel arsenal de foguetes e m\\u0026#237;sseis e arrancou um empate da guerra de 2006 com Tel Aviv, seria um grande problema militar. Da\\u0026#237; a frase do ministro Gallant.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;A leste, h\\u0026#225; tamb\\u0026#233;m a quest\\u0026#227;o da S\\u0026#237;ria, que desde o in\\u0026#237;cio da crise j\\u0026#225; foi atacada duas vezes pelo que disse serem avi\\u0026#245;es de Israel. As IDF nunca comentam essas a\\u0026#231;\\u0026#245;es, que foram confirmadas tamb\\u0026#233;m pela R\\u0026#250;ssia, aliada do eixo anti-Israel mas com rela\\u0026#231;\\u0026#245;es pr\\u0026#243;ximas com o governo de Binyamin Netanyahu.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;O presidente Vladimir Putin, assim como o turco Recep Tayyip Erdogan, vem criticando o cerco israelense a Gaza.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;Aqui, o que parece estar em quest\\u0026#227;o s\\u0026#227;o alertas para que os s\\u0026#237;rios n\\u0026#227;o enviem armas pr\\u0026#243;prias ou iranianas para refor\\u0026#231;ar o Hizbullah ou o Hamas a partir de agora —h\\u0026#225; relatos de que unidades de elite de Teer\\u0026#227; estariam se movimentando pela regi\\u0026#227;o. N\\u0026#227;o sem sentido, os alvos dos ataques foram pistas de dois aeroportos.\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"estados unidos, israel, irã, estados unidos e irã trocam ameaças, israel, Hizbullah"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 30°
cotação atual R$


home
TENSÃO MUNDIAL

EUA e Irã trocam ameaças com escalada em Israel

O domingo (15) foi o dia de maior violência entre a facção libanesa Hizbullah e os israelenses

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia EUA e Irã trocam ameaças com escalada em Israel camera Estados Unidos e Irã: ameaças | Reprodução

A tensão regional em torno da guerra entre Israel e o Hamas cresceu neste domingo (15). Foi o dia de maior violência entre a facção libanesa Hizbullah e os israelenses, que levou a uma troca de advertências entre os Estados Unidos, fiador de Tel Aviv, e o Irã, que apoia os libaneses e o grupo terrorista palestino.

O Irã fez a mais grave advertência até aqui contra Israel —apesar de o país negar ter participado dos ataque do grupo palestino contra o Estado judeu. "Se a agressão sionista não parar, as mãos de todos os envolvidos estão no gatilho", afirmou o chanceler Hossein Amirabdollahian, segundo a imprensa estatal iraniana.

Ele se referia à retaliação do Estado judeu contra Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007. Depois, à rede qatari Al Jazeera, disse que seu país "não pode ser só um observador": "Se o escopo da guerra se expandir, danos significativos serão infligidos aos EUA".

A resposta veio na mão contrária. O conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan afirmou que os EUA procuraram o Irã por canais informais para alertar o país persa de que não deveria haver envolvimento na crise de Israel. "Há um risco de escalada, com a abertura de uma segunda frente no norte e, claro, o envolvimento do Irã", disse à rede CBS.

Já o presidente do Irã, o ultraconservador Ebrahim Raisi, recebeu um telefonema do colega Emmanuel Macron, cujo país foi potência colonial no Líbano, no qual o francês o oestou a não permitir a escalada.

Em solo, a situação se agrava enquanto Israel prepara a ofensiva terrestre contra Gaza. Um ataque do Hizbullah matou uma pessoa na cidade israelense de Shtula, no norte o país. Mísseis antitanque e foguetes foram lançados ao longo do dia, e no começo da noite caças de Israel bombardearam posições do grupo no sul libanês, enquanto soldados de ambos os lados trocavam fogo.

Os incidentes dão sequência a uma lenta escalada desde que o Hamas cometeu o maior ataque terrorista da história de Israel, matando mais de 1.300 pessoas no sábado retrasado (7). A retaliação do Estado judeu matou até aqui 2.600 palestinos da Faixa de Gaza, controlada pelos terroristas.

Tudo começou na manhã deste domingo, quando um míssil antitanque do Hizbullah foi disparado da área de Ayta a-Shaab, cidade que faz divisa com Shtula na chamada linha azul, uma fronteira estabelecida pela ONU desde 2000.

Uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas. As IDF (Forças de Defesa de Israel) determinaram então uma área tampão de 4 km a partir da dita linha azul, isolando a fronteira e deslocando civis. Depois, iniciou o bombardeio de posições do Hizbullah.

Ao todo, as IDF contaram cinco ataques com mísseis antitanque, nove com foguetes e diversos disparos com morteiros e armas leves. As ações continuaram durante a noite, com a inclusão do poderio aéreo israelense na equação.

Além disso, as IDF alertaram que estão bloqueando o sinal de GPS em toda região norte de Israel e que, por isso, é provável que aplicativos de celular apresentem problemas. O mecanismo atrapalha a precisão de mísseis e comunicações sobre eventuais infiltrados na área.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo em um vídeo que seu país não tem interesse em um novo conflito com o Hizbullah, mas que o grupo precisava estar atento às consequências se o fizesse. Antes, o grupo libanês fez uma advertência semelhante, na mão contrária.

A troca de fogo, de resto algo usual na região, já havia ocorrido nesta semana como forma de os dois lados mostrarem prontidão em tempos de guerra. O Irã usa os grupos como prepostos para evitar uma confrontação direta com Israel, um Estado nuclear.

A escalada deste domingo vem um dia após o chanceler iraniano encontrar-se com o líder político do Hamas, Ismail Haniye, no Qatar. Ele também se reuniu com representantes do Hizbullah e da Jihad Islâmica, outro grupo anti-Israel que compõe, com a Síria e os aliados, o que Teerã chama de Eixo da Resistência.

No caso, resistência à existência de Israel e à normalização das relações de Tel Aviv com vizinhos árabes, como os Emirados. A principal negociação na mesa, mediada pelos EUA, é a aproximação com a Arábia Saudita, ora abalroada pela nova guerra —justamente o que o Hamas queria.

Neste domingo, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, se reuniu com o príncipe herdeiro e líder saudita, Mohammed bin Salman, em Riad. O anfitrião afirmou que "é necessário parar a atual escalada, respeitar a lei internacional e levantar o cerco a Gaza".

Os EUA têm agido de uma forma não vista desde que patrocinaram acordos de paz entre parte dos dos palestinos e Israel, em 1993. O governo de Joe Biden anunciou o envio de um segundo grupo de porta-aviões para unir-se ao do USS Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo, na costa israelense.

O motivo, assumido com desassombro, é avisar rivais regionais de Israel o que pode acontecer se eles interferirem na guerra contra o Hamas. O Departamento de Defesa também reforçou bases da região com aviões de ataque F-15, caças F-16 e, num sinal nada sutil, os "tanques voadores" A-10, especializados em atacar blindados.

Para os israelenses, a eventual entrada do Hizbullah, que possui um formidável arsenal de foguetes e mísseis e arrancou um empate da guerra de 2006 com Tel Aviv, seria um grande problema militar. Daí a frase do ministro Gallant.

A leste, há também a questão da Síria, que desde o início da crise já foi atacada duas vezes pelo que disse serem aviões de Israel. As IDF nunca comentam essas ações, que foram confirmadas também pela Rússia, aliada do eixo anti-Israel mas com relações próximas com o governo de Binyamin Netanyahu.

O presidente Vladimir Putin, assim como o turco Recep Tayyip Erdogan, vem criticando o cerco israelense a Gaza.

Aqui, o que parece estar em questão são alertas para que os sírios não enviem armas próprias ou iranianas para reforçar o Hizbullah ou o Hamas a partir de agora —há relatos de que unidades de elite de Teerã estariam se movimentando pela região. Não sem sentido, os alvos dos ataques foram pistas de dois aeroportos.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Mundo Notícias

    Leia mais notícias de Mundo Notícias. Clique aqui!

    Últimas Notícias