Milei revoga decreto sobre nepotismo e nomeia irmã

O Nepotismo ocorre quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes. Na Argentina, um dia após assumir a presidência, Javier Milei, novo chefe de estado do país, revogou o decreto que proibia a prática.

Milei reverteu um decreto que proibia a nomeação de familiares diretos para cargos no governo. A mudança no decreto, que foi publicada nesta segunda-feira (11), permitiu que Karina Milei, sua irma, assumisse a posição de secretária-geral da Presidência, tornando-se também a primeira-dama. Oficialmente, a função envolve apoiar o presidente na formulação de políticas públicas, na preparação de mensagens e na execução de tarefas cerimoniais e protocolares, conforme relatado pela imprensa argentina.

De acordo com o jornal Clarín, Karina é a pessoa mais próxima e influente na vida de Milei. O presidente demonstrou emoção durante a cerimônia de posse de sua irmã na Casa Rosada.

Conteúdo relacionado

• Javier Milei manda gravar cães em bastão presidencial
• Cristina Kirchner mostra dedo do meio a apoiadores de Milei
• Visita de Nicolás Maduro a Putin em Moscou é adiada

Na sequência da posse, Javier Milei realizou sua primeira reunião de gabinete nesta segunda-feira (11), um dia após o evento, visando iniciar mudanças econômicas estruturais. As medidas devem ser encaminhadas ao Congresso ainda esta semana.

O pacote de reformas econômicas, a ser anunciado nos próximos dias, inclui algumas medidas que requerem aprovação do Congresso e outras que não. Entre as propostas estão a retirada de subsídios das tarifas públicas, como água, luz e transporte, além da liberalização dos preços dos combustíveis e dos planos de saúde.

Quer saber mais notícias internacionais? e o nosso canal no WhatsApp

Milei já indicou que não pretende realizar obras públicas, sendo esta uma decisão a ser implementada através de um veto. Outras prioridades do presidente incluem a privatização de empresas estatais, como a petroleira YPF e a Aerolíneas Argentinas, entre outras, além da revisão de programas sociais e aposentadorias. Entretanto, essas medidas dependem da aprovação do Congresso.