
O conflito mais significativo entre Israel e aliados do Irã no Líbano começou em 12 de julho de 2006. Esse conflito é conhecido como a Guerra do Líbano de 2006, e envolveu uma intensa batalha entre Israel e o grupo Hezbollah, que é apoiado pelo Irã e pela Síria.
No domingo, 4, as iniciativas diplomáticas se intensificaram enquanto o Irã e seus aliados, principalmente no Líbano, se preparavam para responder aos assassinatos de líderes islamistas atribuídos ou reivindicados por Israel.
O G7 expressou "grande preocupação com os recentes acontecimentos que ameaçam regionalizar a crise, começando pelo Líbano", afirmou o ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, após uma videoconferência com seus colegas do grupo das principais potências ocidentais.
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o rei Abdullah II da Jordânia ressaltaram em uma conversa telefônica "a necessidade de evitar a todo custo uma escalada militar regional" e "pediram a todas as partes que abandonem a lógica da retaliação", segundo um comunicado da presidência sa.
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Assim como os EUA e o Reino Unido, a França aconselhou seus cidadãos a deixar o Líbano "o mais rápido possível" devido ao "contexto de segurança muito volátil". A Arábia Saudita, a Suécia e a Jordânia tomaram medidas semelhantes.
O Canadá, que já havia solicitado a seus cidadãos que deixassem o Líbano no final de junho, também pediu no sábado que "evitassem" viajar para Israel.
O Irã, o Hamas, que está no poder em Gaza, e o grupo libanês Hezbollah acusaram Israel de ass o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, na quarta-feira.
Israel não comentou sobre a operação, que ocorreu poucas horas depois que um bombardeio – reivindicado por Israel – matou o chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em um subúrbio de Beirute.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel com "punição severa", enquanto o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, falou de uma "resposta inevitável".
O enviado do Irã à ONU afirmou que esperava que o Hezbollah atacasse "profundamente" o território israelense, e não se limitasse a alvos militares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que seu país "está em um alto nível de preparação para qualquer cenário, tanto defensivo quanto ofensivo".
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Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, estão se preparando para "todas as possibilidades", disse o vice-conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jon Finer.
"O Pentágono está mobilizando recursos significativos para a região para se preparar para a necessidade de defender Israel de um ataque, ao mesmo tempo em que trabalha arduamente de forma diplomática para reduzir a escalada dessa situação, porque não acreditamos que uma guerra regional seja do interesse de ninguém neste momento", acrescentou.
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