
O mundo presenciou, neste domingo (8), a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, após 24 anos. Os rebeldes sírios foram liderados por fundamentalistas islâmicos que tomaram a capital, Damasco.
Com o anúncio da queda de Assad, feito na TV pública da Síria, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou em uma coletiva, comemorando o fim do regime, alegando que o governo de Assad “brutalizou, torturou e matou centenas de milhares de sírios”
“A queda desse regime é um ato de justiça. É um momento histórico de oportunidade para as pessoas da Síria, para que elas vejam o futuro do seu país, e é também um momento de risco e incerteza. Todos se perguntam agora o que virá a seguir”, alertou Biden.
Ele apontou que o fim de apoios importantes à Assad foram determinantes para o acontecido deste domingo. “Durante anos, muitos apoiaram o Assad, incluindo Irã, Hezbollah e Rússia, mas esse apoio caiu nas últimas semanas. Todos esses três apoios caíram, porque todos acabaram sendo ameaçados em suas posições”. Assad está exilado na Rússia.
No entanto, segundo o presidente dos EUA, o resultado da guerra pode causar um avanço do grupo terrorista Estado Islâmico, que pode se aproveitar do vácuo de poder no país.
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“Olhando para o futuro, os EUA farão o seguinte: primeiro, apoiará os vizinhos da Síria, incluindo a Jordânia, o Líbano, Iraque e Israel para que eles se mantenham nesse momento de transição na Síria. Em segundo lugar, ajudaremos na estabilidade para restaurar a Síria. Em especial, protegendo o nosso pessoal [norte-americanos] no local”, anuncia Biden.
Ele também anunciou que a missão dos EUA na Síria deve continuar, com o objetivo de derrubar o grupo.
Veja o pronunciamento (em inglês):
me as I deliver remarks on the latest developments in Syria. https://t.co/mun5CjRiSs
— President Biden (@POTUS) December 8, 2024
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