
Três ministros da extrema-direita israelense renunciaram seus cargos após acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, que começou neste domingo (19).
A renúncia dos ministros, que afirmaram retornar ao governo caso haja uma retomada da guerra, acaba com a coalizão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com o Partido do Poder Judaico.
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O Ministro da Segurança Interna de Israel, Itamar Ben-Gvir, foi o primeiro a pedir demissão. Ele apresentou sua carta de renúncia no sábado (18). Sua decisão não atrapalha o cessar-fogo, mas deixa Netanyahu enfraquecido politicamente.
Outros dois ministros pediram demissão na manhã deste domingo (19), horas antes do cessar-fogo começar. Foram eles Yitzhak Wasserlauf, ministro do Negev, Galileia e Resiliência Nacional, e Amichai Eliyahu, ministro do Patrimônio. Ambos pertencem ao Partido Judaico, da extrema-direta.
Decisão rompe coalização de Netanyahu com o partido. Acredita-se que mais três membros da sigla também comunicaram suas renúncias, indignados com a disposição do governo de negociar com o Hamas.
Ben-Gvir classificou o acordo como imprudente. O agora ex-ministro, contudo, não descarta voltar a ter um cargo no governo caso a guerra volte com força total. Segundo ele, os objetivos de Israel ainda não foram alcançados.
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Coalizão de Netanyahu conta com 68 parlamentares. Mesmo contra a atitude do cessar-fogo, deputados da extrema-direita não pretendem criar ações contra o governo ou se unir à esquerda para derrubá-lo.
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