{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/papo-de-pet/863826/como-lidar-com-a-perda-de-um-pet-saiba-como-superar-o-luto","headline":"Como lidar com a perda de um pet? 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Como lidar com a perda de um pet? Saiba como superar o luto

Com os pets cada vez mais presentes nos laços familiares, a morte de um deles pode significar para muitos a perda de um ente querido. Veja iniciativas criadas para superar a dor do luto.

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Imagem ilustrativa da notícia Como lidar com a perda de um pet? Saiba como superar o luto camera O que fazer quando perder seu cão ou gato? Conheça algumas iniciativas para ajudar a superar o luto | Vitor Abdala/Agência Brasil

Cada vez mais integrados às novas configurações familiares, os animais de estimação podem deixar um imenso vazio quando é chegada a hora do descanso final. Ainda que o luto pela perda de um pet ainda não seja reconhecido socialmente, a dor sentida por quem perde um companheiro de toda a vida é real.

Mestre em psicologia social, com formação em tanatologia, perdas e luto, a psicóloga Andrielli Kechichian aponta que o luto pela perda de um animal de estimação é um luto não reconhecido e não validado pela sociedade, o que significa dizer que, em muitos casos, os tutores que perdem seus pets não encontram espaço para chorar a sua perda sem críticas ou julgamentos. Neste cenário, não é incomum que pessoas que vivenciam esse momento de dor ouçam que ‘era apenas um animal’ ou que ‘basta adotar outro cachorro’, por exemplo.

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Além de não ajudar, esse tipo de comentário pode trazer ainda mais sofrimento para quem está ando pelo processo de luto. “Assim como o amor, o luto é um processo único, individual, particular e intransferível. Ninguém vivencia o amor da mesma maneira, assim como ninguém vivencia o luto da mesma maneira”, reforça Andrielli, que há quase 30 anos atua como psicoterapeuta familiar. “Hoje a maioria das famílias são famílias multiespécies, com vínculos entre humanos e animais e esses vínculos são parte de uma vida inteira”.

A psicóloga lembra que a ideia do cão que é acolhido com a função de vigiar a casa está cada vez mais superada pela ideia do animal como um membro da família. Com isso, as relações entre seres humanos e animais também vão se modificando e fortalecendo vínculos.

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“O que a gente tinha antes era, principalmente, o cão que vigiava a casa e que a comida que sobrava era a dele, ele não adentrava a casa, ficava no quintal. Mas os espaços foram reduzindo e, com esse espaço reduzido, o cão veio para dentro de casa, mais especificamente para nossa cama. A nossa rotina, hoje, é dividida com a rotina do animal, o orçamento familiar é dividido com o do animal. Isso fez com que mudasse a identidade da nossa família, que ou a ter vínculos afetivos entre a espécie humana e animal”.

Nesta configuração, quando um desses animais que fazem parte da família partem, a dor deixada é de um membro da família que a a não estar mais presente. Dessa forma, a família precisa aprender a ressignificar essa ausência e, quanto maior a intensidade do amor e do vínculo entre tutor e animal, maior a dor do luto. “Ninguém sabe como é aquela dor que a pessoa está sentindo, aquela dor é um processo único. O luto é daquela pessoa e de mais ninguém, ninguém tem condições de saber o tamanho da dor daquela ausência. E luto é um processo para ser vivenciado porque não existe mais a gente sem aquele amor”.

Foi ao considerar este cenário que Andrielli decidiu criar um grupo de apoio para pessoas que am pelo processo de luto pela perda de um animal. Ainda em meio à pandemia da Covid-19, ela criou um grupo online, o Grupo Aconchego Luto Pet, onde pessoas de diferentes regiões do país se reúnem para compartilhar suas experiências. “Na família multiespécie, se o meu animal não pode ir para algum lugar, eu também não vou. Então, quando ocorre o luto, a pessoa vai ter que ressignificar a sua vida toda porque, agora, a sua rotina foi toda modificada e o cérebro precisa de um tempo para ressignificar tudo isso. Quem perde um animal de estimação, perde um membro da família”, considera Andrielli, que também possui pós-graduação em cuidados paliativos e, hoje, trabalha com cuidados paliativos dentro do espectro da medicina veterinária. “A gente vê muitas coisas que dificultam a pessoa ar por esse luto porque é um luto não reconhecido, por isso eu criei o grupo de acolhimento. Lá o tutor coloca essa dor e não existe um julgamento porque na nossa sociedade existe o que chamamos de “fiscais de luto””.

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