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Projeto Tipitamba é uma das iniciativas que ajudam a combater o desmatamento

Um dos projetos é o Tipitamba, desenvolvido pela Embrapa na Amazônia que orienta produtores familiares a adotar práticas sustentáveis. Iniciativa já existe há quase três décadas

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Imagem ilustrativa da notícia Projeto Tipitamba é uma das iniciativas que ajudam a combater o desmatamento camera Além de ambientalmente mais sustentáveis, as tecnologias se mostraram mais rentáveis | Divulgação

Os problemas ambientais e sociais, como a perda de biodiversidade, o aumento das emissões de gases de efeito estufa e a diminuição de territórios de populações tradicionais estão diretamente ligados ao desmatamento. Para combater essa situação, instituições de pesquisas espalhadas pelo país desenvolvem projetos sustentáveis, rentáveis e que priorizam a inclusão social das comunidades, ajudando na manutenção e regeneração das florestas.

Para ilustrar um pouco essa realidade a série Tecnologias Sustentáveis deste domingo aborda iniciativas que reduzem o desmatamento e preservam o meio ambiente feitas pela Embrapa Amazônia Oriental no Pará, uma delas em parceria com o governo do Estado.

O Tipitamba, projeto desenvolvido pela Embrapa na Amazônia que orienta produtores familiares a adotar práticas sustentáveis, foi uma das 15 propostas selecionadas pelo Big Push Ambiental no Brasil da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), braço da Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa já existe há quase três décadas e foi selecionada entre as de maior potencial para impulsionar a sustentabilidade ambiental no País.

O Tipitamba surgiu em 1991 com a proposta de criar um futuro sustentável aos produtores familiares da Amazônia, por meio do manejo sustentável da mata secundária, a capoeira, no preparo da área para plantio e no pousio. Essa vegetação deu nome ao projeto: Tipitamba, na língua dos índios Tyriós, significa “vegetação secundária”, áreas que eram derrubadas e queimadas para o plantio, principalmente, das culturas de mandioca.

Qualidade

Além de ambientalmente mais sustentáveis, as tecnologias adas aos produtores familiares se mostraram mais rentáveis que os métodos anteriores, melhorando a qualidade de vida dessas populações.

As ações do Tipitamba envolvem transferência de tecnologias para recuperação de áreas alteradas, redução do uso de agrotóxicos, transição produtiva agroecológica, sistemas agroflorestais, diversificação da produção agrícola, segurança e soberania alimentar, melhoria da renda e o compartilhamento de conhecimento entre todos os atores envolvidos.

O projeto teve início quando a Embrapa assinou uma cooperação técnico-cientifica com as universidades alemãs de Göttingen e de Bonn. Ao longo dos anos, o Tipitamba transformou-se em uma rede, mantendo o objetivo de propor alternativas tecnológicas, socioeconômicas e ambientalmente sustentáveis para a agricultura familiar amazônica.

Tatiana Sá, pesquisadora da Embrapa, uma das idealizadoras do projeto, avalia que o reconhecimento se deu por causa de seu pioneirismo e pela trajetória continuada. “Nossa atuação aborda, em caráter multidisciplinar e interdisciplinar, temas associados às diversas dimensões da sustentabilidade, como a formação de pessoal, e a formulação e aplicação de políticas públicas”, explica.

Regeneração

Um dos pilares do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), criado pelo decreto estadual n° 941 do governo do Estado é o estudo da Rede Amazônia Sustentável, que mostra o acúmulo de carbono em florestas em regeneração no Pará.

Pelo PEAA, o estado deverá zerar suas emissões líquidas de carbono a partir de 2036. Ou seja, ao mesmo tempo em que precisa reduzir o desmatamento ilegal, deve promover o aumento da regeneração de florestas secundárias (capoeiras) que atuam na absorção do carbono. Para apoiar a política pública, os pesquisadores calcularam o acúmulo de carbono em florestas secundárias nas regiões de quatro municípios: Marabá, Parauapebas, Bragança e Santarém.

“Os resultados mostram que as capoeiras em regeneração apresentam uma boa relação custo-benefício para ações de recuperação ambiental, sendo uma estratégia eficaz para tomadores de decisão”, afirma Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa, uma das instituições coordenadoras da Rede Amazônia Sustentável (RAS).

Ela diz que há vários fatores que incidem sobre a regeneração das florestas secundárias. “A presença ou ausência de floresta ao redor das capoeiras é um deles. Ela influencia diretamente na recuperação dessas áreas, diminuindo ou acelerando seu ritmo de crescimento. Por isso, equilibrar a emissão pela redução do desmatamento e a absorção pelas capoeiras é o ponto-chave para atingir o estágio carbono neutro”, explica a cientista.

Wendell Andrade, diretor de Projetos Especiais, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) explica que para solucionar um problema grave com muitas variáveis associadas, como é o desmatamento, é necessário um conjunto de políticas públicas bem desenhadas e amparadas na ciência.

Para tornar o Pará um estado ‘carbono neutro’, capaz de absorver a mesma quantidade que emite, foi necessário o apoio das bases de dados da pesquisa. “Nós tivemos um pool de parceiros, como o Observatório do Clima, instituições públicas de pesquisa, entre elas Embrapa, Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), Museu Goeldi, e instituições do terceiro setor voltadas a entender o comportamento de emissões do Brasil e ter uma base digital atualizada”.

Projeto Tipitamba é uma das iniciativas que ajudam a combater o desmatamento
📷 |Divulgação
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