{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/661012/ilha-de-cotijuba-pode-se-tornar-area-de-protecao-ambiental","headline":"Ilha de Cotijuba pode se tornar Área de Proteção Ambiental","datePublished":"2021-07-03T11:16:01-03:00","dateModified":"2021-07-03T11:14:37-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Alexandra Cavalcanti","url":"/noticias/para/661012/ilha-de-cotijuba-pode-se-tornar-area-de-protecao-ambiental"},"image":"/img/Artigo-Destaque/660000/cot_00661012_0_.jpg?xid=1556411","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Antigo sonho da população da ilha está perto de se tornar realidade. 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Ilha de Cotijuba pode se tornar Área de Proteção Ambiental

Antigo sonho da população da ilha está perto de se tornar realidade. Já está sendo elaborada a minuta de projeto de lei para a criação da APA. Para isto, está sendo realizado um amplo estudo na área

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Imagem ilustrativa da notícia Ilha de Cotijuba pode se tornar Área de Proteção Ambiental camera Projeto, que deve trazer benefícios para os moradores e a biodiversidade, está em fase de criação do plano de manejo e do macrozoneamento | Mauro Ângelo

Com uma área de 60 quilômetros quadrados, Cotijuba deve ser uma das primeiras de um total de 29 ilhas próximas à Belém previstas para se tornarem Área de Proteção Ambiental (APA) efetivamente. Esse é um antigo sonho da população local, cultivado desde a década de 1990, quando a ilha ou a ter status de APA sem, no entanto, concretizar todos os trâmites necessários para isso. Mas agora esse desejo parece estar mais próximo. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) está elaborando a minuta de um projeto de lei para a criação da APA Cotijuba. O engenheiro florestal da Semma Alexandre Mesquita explica que o projeto, que abrange outras ilhas próximas de Belém, tem objetivos bem concretos. “Queremos garantir a conservação e a preservação dessas cerca de 29 ilhas da capital”, ressaltou.

Para isso vem sendo realizado um estudo amplo de toda essa área insular e dos benefícios que essa preservação pode trazer, não apenas em termos ambientais, mas também à população que vive nessas ilhas. “Além de preservar a biodiversidade riquíssima, conseguiremos conter de forma mais efetiva as ações de desmatamento, essencial para prevenir a lixiviação e manter os campos naturais”, afirma.

Já para as pessoas que vivem nessas ilhas existe a possibilidade de atuar no ecoturismo, como forma de geração de emprego e renda, além da preservação de uma das principais formas de subsistência da população local, que é a pesca.

Mesquita destaca que atualmente o projeto se encontra na fase de criação do plano de manejo e do macrozoneamento. “Também demos início às conversas junto aos moradores da ilha para que seja formado o conselho que vai atuar conjuntamente com a secretaria nesse projeto”, explica. A próxima fase, segundo ele, já se refere à finalização. “Com a aprovação da população o projeto será reado para o Prefeito de Belém para que se torne decreto”, afirma.

Ilha tem cerca de 8 mil habitantes e é um dos principais pontos turísticos de Belém

Com uma população de aproximadamente oito mil habitantes, Cotijuba é hoje um dos principais pontos de visitação de turistas em Belém, especialmente por conta da proximidade com a capital, já que a travessia para a ilha saindo do porto de Icoaraci dura cerca de 30 minutos. Para o sociólogo e ambientalista, Marco Barros, que mora e atua efetivamente para a preservação da ilha, por conta do cenário ambiental atual do país – com aumento das questões relacionadas ao desmatamento e às queimadas – é essencial poder proteger as áreas onde o meio ambiente ainda se encontra pouco degradado. “A Amazônia vive um momento difícil na questão da preservação da floresta. O potencial dessa fauna e flora em pé é muito mais rico pela biodiversidade, na questão do turismo e na questão do equilíbrio dos mananciais hídricos. Então, conter essa devastação é uma contribuição que nós, como cidadãos da Amazônia, estaremos dando para o mundo”, avalia.

Ele destaca que 65% da porção territorial de Belém está nas ilhas e Cotijuba é a terceira maior delas, e que grande parte dessa área acabou sendo afetada diretamente por anos de abandono, colaborando para a aceleração da degradação ambiental.

O sociólogo e ambientalista acredita que os ganhos para a ilha ao se tornar uma APA serão inúmeros. “Primeiro porque ela ará a se enquadrar na política nacional de área de proteção ambiental. Com isso, a gente cria uma nova perspectiva de desenvolvimento sustentável, de desenvolvimento ecológico, pautado no turismo”, diz. Para ele, será ainda a oportunidade de pôr fim a uma prática criminosa que vem ocorrendo sistematicamente na ilha. “Está havendo um desmatamento criminoso em uma área de Cotijuba para uso comercial e venda de madeira fora daqui. Em Icoaraci se recebe essa madeira que vai daqui, de forma completamente ilegal”, denuncia. Marco explica que a grande parte da população está participando de forma efetiva no projeto de criação da APA Cotijuba. “No dia 13 de agosto estamos chamando o primeiro Fórum Ecotijuba, que é um movimento do qual faço parte juntamente com várias lideranças daqui da ilha e de fora. Nosso objetivo é dar a nossa contribuição, enquanto sociedade civil, para que o poder público saiba que apoiamos esse projeto”, frisa.

Um paraíso com histórias pra contar

A Ilha de Cotijuba é composta por 20 km de praia, entre as principais, Marco Barra destaca a “Praia do Farol, a Praia do Amor, a Praia da Saudade, a Praia do Professor, a Praia Funda, a Flecheira e a Vai Quem Quer. Mas também temos outras áreas de muita beleza como o Seringal, um dos lugares junto à Pedra Branca, que tem uma área de floresta maravilhosa”, afirma.

O sociólogo destaca ainda o Porto Antônio Tavernard, as ruínas do reformatório de Cotijuba, que abrigou crianças na década de 1940 e existiu até 1968. “Nesse reformatório também teve um presídio, que é uma marca muito forte na ilha”, conta.

Ele cita ainda outros lugares históricos como a Casa do Governador. “No ano de 1953, o governador Zacarias de Assunção fez uma casa aqui. Já o reformatório foi feito pelo Magalhães Barata, em 1932 e foi batizado de Centro Reformatório de Cotijuba. Só depois virou o Educandário”, cita.

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