{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":"/noticias/para/671674/gastronomia-paraense-ganhou-o-mundo-com-talento-e-tradicao","headline":"Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradição","datePublished":"2021-09-11T07:00:03-03:00","dateModified":"2021-09-11T10:04:34-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Anderson Araújo","url":"/noticias/para/671674/gastronomia-paraense-ganhou-o-mundo-com-talento-e-tradicao"},"image":"/img/Artigo-Destaque/670000/castanho006640550_00671674_0_.jpg?xid=1607275","publisher":{"@type":"Organization","name":"DOL","url":"/","logo":"/themes/DOL/img/logoDOL.png","Point":{"@type":"Point","Type":"Customer ","telephone":"+55-91-98412-6477","email":"[email protected]"},"address":{"@type":"PostalAddress","streetAddress":"Rua Gaspar Viana, 773/7","addressLocality":"Belém","addressRegion":"PA","postalCode":"66053-090","addressCountry":"BR"}},"description":"Em 11 anos, a cozinha paraense consolidou um traço forte da cultura do Estado: comer bem. Nesse meio tempo, o chef Paulo Martins se foi e ganharam mais prestígio nomes como o de Thiago Castanho. Foi uma década saborosa e promissora, mas também com algumas polêmicas.","articleBody":"\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Quando chef Paulo Martins morreu, em 9 de setembro de 2010,\\r\\no DOL estava surgindo e \\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/noticia-106926-morre-o-chef-de-cozinha-paulo-martins.html?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;noticiou a perda do grande embaixador da gastronomia paraense\\u0026lt;/a\\u0026gt;. Paulo Martins \\u0026#233; um dos nomes que pavimentaram o caminho para que novos\\r\\ntalentos surgissem e os ingredientes da cozinha do Par\\u0026#225; fossem conhecidos em todo o\\r\\nmundo. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;De l\\u0026#225; pra c\\u0026#225;, a gastronomia, esse tra\\u0026#231;o saboroso da cultura paraense, agregou mais prest\\u0026#237;gio, novas receitas e algumas pol\\u0026#234;micas.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Um dos grandes nomes da cozinha paraense, influenciado\\r\\ndiretamente por Paulo Martins, j\\u0026#225; estava na \\u0026#225;rea com fama, bagagem\\r\\ninternacional e reconhecimento naquele ano de cria\\u0026#231;\\u0026#227;o do DOL. Era Thiago Castanho que, em 2010, j\\u0026#225; tinha, junto\\r\\ncom o pai Chic\\u0026#227;o e fam\\u0026#237;lia, lan\\u0026#231;ado o novo restaurante e j\\u0026#225; era uma estrela\\r\\nbadalada em programas de televis\\u0026#227;o e na Internet.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Ele \\u0026#233; parte de uma “segunda onda” da gastronomia paraense,\\r\\nque bebeu na tradi\\u0026#231;\\u0026#227;o das nossas tacacazeiras, quituteiras e boieiras de m\\u0026#227;o\\r\\ncheia, as da tradi\\u0026#231;\\u0026#227;o oral e dos almo\\u0026#231;os em casa, mas \\u0026#233; parte de uma nova forma de tratar a alimenta\\u0026#231;\\u0026#227;o com o requinte gastronomia global, sem perder\\r\\nconex\\u0026#227;o com os sabores que todo paraense ama e conhece, os de rio\\r\\ne da floresta, da cultura ind\\u0026#237;genas, africana e europeia presente nas receitas dom\\u0026#233;sticas e dos pequenos e grandes restaurantes.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;De l\\u0026#225; pra c\\u0026#225;, festivais como o Ver-o-Peso da Cozinha Paraense,\\r\\norganizado por T\\u0026#226;nia e Joana Martins, vi\\u0026#250;va e filha do chef Paulo Martins, trouxeram\\r\\nnovos oportunidades e novos criadores para o setor. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Novas formas de preparo e\\r\\nvaloriza\\u0026#231;\\u0026#227;o tradi\\u0026#231;\\u0026#227;o, al\\u0026#233;m de iniciativas como o Instituto Iacitat\\u0026#225; Amaz\\u0026#244;nia\\r\\nViva, que une boa comida e defesa de um modelo sustent\\u0026#225;vel, tamb\\u0026#233;m fizeram a\\r\\ndiferen\\u0026#231;a.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradi\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/670000/767x0/SELO_00671674_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F670000%2FSELO_00671674_0_.jpg%3Fxid%3D1607278%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747967157\\u0026amp;amp;xid=1607278\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/670000/767x0/SELO_00671674_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F670000%2FSELO_00671674_0_.jpg%3Fxid%3D1607278%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747967157\\u0026amp;amp;xid=1607278\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;Reconhecimento\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Diante do imenso barulho e do cheiro delicioso que a cozinha\\r\\ndo Par\\u0026#225; exalava no pa\\u0026#237;s todo, a imprensa nacional especializada n\\u0026#227;o conseguiu\\r\\nficar de fora e foram muitas as resenhas e indica\\u0026#231;\\u0026#245;es de Bel\\u0026#233;m como destino para comer bem e se maravilhar com novas e antigas receitas de uma gastronomia \\u0026#250;nica e em expans\\u0026#227;o. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Nesse meio tempo, em\\r\\n2015, Bel\\u0026#233;m conquistou o selo de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela\\r\\nOrganiza\\u0026#231;\\u0026#227;o das Na\\u0026#231;\\u0026#245;es Unidas para a Educa\\u0026#231;\\u0026#227;o, a Ci\\u0026#234;ncia e a Cultura (Unesco). O\\r\\ncarimbo de qualidade internacional foi renovado em 2019, mantendo a cidade ao\\r\\nlado de grandes polos gastron\\u0026#244;micos do mundo inteiro.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Por causa do tempero \\u0026#250;nico e da fama cada vez maior, aram pela cidade grandes\\r\\nchefes, como os espanh\\u0026#243;is Ferran Adri\\u0026#224; e Juan Mari Arzak e o brasileiro mundialmente\\r\\nfamoso Alex Atala. Atala inclusive foi figura central de uma das maiores\\r\\npol\\u0026#234;micas do setor nos \\u0026#250;ltimos anos: a cria\\u0026#231;\\u0026#227;o do Polo Gastron\\u0026#244;mico, projeto do\\r\\nGoverno do Estado do Par\\u0026#225;, que tinha o governador Sim\\u0026#227;o Jatene \\u0026#224; frente, em\\r\\n2017.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;A ideia era criar um centro de gastronomia na Casa das Onze\\r\\nJanelas com o emblema do Intituto At\\u0026#225;, entidade que tem Alex como fundador e seu\\r\\nprincipal fiador e divulgador. A princ\\u0026#237;pio, parecia algo positivo e promissor, muito adequado ao prest\\u0026#237;gio que a cidade j\\u0026#225; acumulava. Mas as cr\\u0026#237;ticas\\r\\napontaram equ\\u0026#237;vocos principalmente em rela\\u0026#231;\\u0026#227;o ao uso do patrim\\u0026#244;nio hist\\u0026#243;rico\\r\\nparaense e a possibilidade de exclus\\u0026#227;o de parcela importante do setor. \\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;O que era pra ser um gol de placa se tornou um gol contra e considerado elitista e desrespeitoso por muitos formadores de opini\\u0026#227;o, que se reuniram um coletivo para protestar. Diante\\r\\ndo disse-me-disse, notas de imprensa e impossibilidade de di\\u0026#225;logo,\\u0026lt;a href=\\u0026quot;https://amp.dol-br.noticiasalagoanas.com/noticias/para/noticia-372878-alex-atala-desiste-de-polo-gastronomico-de-belem.html\\u0026quot;\\u0026gt; Atala desistiu de emprestar o nome \\u0026#224; empreitada por meio de comunicado oficial\\u0026lt;/a\\u0026gt; e o projeto foi suspenso para uma revis\\u0026#227;o.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Paulo Martins, um dos grandes nomes da gastronomia paraense\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/670000/767x0/JRB2527_00671674_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F670000%2FJRB2527_00671674_1_.jpg%3Fxid%3D1607279%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747967157\\u0026amp;amp;xid=1607279\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/670000/767x0/JRB2527_00671674_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F670000%2FJRB2527_00671674_1_.jpg%3Fxid%3D1607279%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747967157\\u0026amp;amp;xid=1607279\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; Paulo Martins, um dos grandes nomes da gastronomia paraense |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;Divulga\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;b\\u0026gt;P\\u0026#245;e tapioca, p\\u0026#245;e farinha d\\u0026#39;\\u0026#225;gua\\u0026lt;/b\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Outra estrela da cozinha paraense que ganhou o mundo e se\\r\\nmeteu em pol\\u0026#234;micas n\\u0026#227;o \\u0026#233; exatamente uma pessoa, mas um dos nossos mais queridos\\r\\nprodutos: o a\\u0026#231;a\\u0026#237;. Nos \\u0026#250;ltimos dez anos, o produto ganhou o mundo e j\\u0026#225;\\r\\n\\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/agropara/621747/acai-movimenta-r-3-bilhoes-para-a-economia-do-para?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;representa um movimento de R$ 3 bilh\\u0026#245;es em exporta\\u0026#231;\\u0026#245;es\\u0026lt;/a\\u0026gt;. A mudan\\u0026#231;a da condi\\u0026#231;\\u0026#227;o\\r\\nde comida t\\u0026#237;pica da mesa paraense para uma commoditie de alto valor teve\\r\\nimpacto profundo no pre\\u0026#231;o e tamb\\u0026#233;m no h\\u0026#225;bito em torno do “sabor marajoara”.\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;Hoje h\\u0026#225; \\u0026lt;a href=\\u0026quot;/noticias/para/653508/vendedores-de-acai-protestam-contra-preco-e-exportacao?d=1\\u0026quot;\\u0026gt;reclama\\u0026#231;\\u0026#227;o sobre os atravessadores que revendem a produ\\u0026#231;\\u0026#227;o para exporta\\u0026#231;\\u0026#227;o\\u0026lt;/a\\u0026gt; e, consequentemente, causam aumento de pre\\u0026#231;o no\\r\\nmercado local. Fora das quest\\u0026#245;es econ\\u0026#244;micas, o paraense tamb\\u0026#233;m entra em\\r\\ndiscuss\\u0026#227;o sobre como tomar o a\\u0026#231;a\\u0026#237; e defender a tradi\\u0026#231;\\u0026#227;o da boa e velha refei\\u0026#231;\\u0026#227;o\\r\\ntomada com farinha d’\\u0026#225;gua ou de tapioca, de prefer\\u0026#234;ncia sem a\\u0026#231;\\u0026#250;car, com peixe,\\r\\ncamar\\u0026#227;o ou charque.\\u0026amp;nbsp; Com granola ou\\r\\nmorango? Jamais.\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p\\u0026gt;\\u0026amp;nbsp;\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n\\r\\n \\r\\n\\r\\n\\r\\n \\u0026lt;figure class=\\u0026quot;dol-img-article\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\r\\n \\u0026lt;img loading=\\u0026quot;lazy\\u0026quot; class=\\u0026quot;lozad desk\\u0026quot; alt=\\u0026quot;Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradi\\u0026amp;#231;\\u0026amp;#227;o\\u0026quot; data-src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/670000/767x0/banner_00671674_2_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F670000%2Fbanner_00671674_2_.jpg%3Fxid%3D1607280%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747967157\\u0026amp;amp;xid=1607280\\u0026quot; src=\\u0026quot;https://cdn.dol-br.noticiasalagoanas.com/img/inline/670000/767x0/banner_00671674_2_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol-br.noticiasalagoanas.com%2Fimg%2Finline%2F670000%2Fbanner_00671674_2_.jpg%3Fxid%3D1607280%26resize%3D380%252C200%26t%3D1747967157\\u0026amp;amp;xid=1607280\\u0026quot;\\u0026gt;\\r\\n\\r\\n \\r\\n \\u0026lt;figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;span\\u0026gt;\\u0026#128247; |\\u0026lt;/span\\u0026gt;\\u0026lt;strong\\u0026gt;\\u0026lt;/strong\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figcaption\\u0026gt;\\r\\n \\u0026lt;/figure\\u0026gt;\\r\\n\\u0026amp;nbsp;\\u0026lt;/p\\u0026gt;\\u0026lt;p style=\\u0026quot;\\u0026quot;\\u0026gt;\\u0026lt;br\\u0026gt;\\u0026lt;/p\\u0026gt;","keywords":"gastronomia paraense, cozinha paraense, chef paulo martins, chef thiago castanho, receitas típicas do pará, aniversário do dol"}
plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
11 ANOS DO DOL

Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradição

Em 11 anos, a cozinha paraense consolidou um traço forte da cultura do Estado: comer bem. Nesse meio tempo, o chef Paulo Martins se foi e ganharam mais prestígio nomes como o de Thiago Castanho. Foi uma década saborosa e promissora, mas também com algumas polêmicas.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradição camera Chefe Thiago Castanho, principal nome atualmente da gastronomia feita no Pará. | Divulgação

Quando chef Paulo Martins morreu, em 9 de setembro de 2010, o DOL estava surgindo e noticiou a perda do grande embaixador da gastronomia paraense. Paulo Martins é um dos nomes que pavimentaram o caminho para que novos talentos surgissem e os ingredientes da cozinha do Pará fossem conhecidos em todo o mundo.

De lá pra cá, a gastronomia, esse traço saboroso da cultura paraense, agregou mais prestígio, novas receitas e algumas polêmicas.

Um dos grandes nomes da cozinha paraense, influenciado diretamente por Paulo Martins, já estava na área com fama, bagagem internacional e reconhecimento naquele ano de criação do DOL. Era Thiago Castanho que, em 2010, já tinha, junto com o pai Chicão e família, lançado o novo restaurante e já era uma estrela badalada em programas de televisão e na Internet.

Ele é parte de uma “segunda onda” da gastronomia paraense, que bebeu na tradição das nossas tacacazeiras, quituteiras e boieiras de mão cheia, as da tradição oral e dos almoços em casa, mas é parte de uma nova forma de tratar a alimentação com o requinte gastronomia global, sem perder conexão com os sabores que todo paraense ama e conhece, os de rio e da floresta, da cultura indígenas, africana e europeia presente nas receitas domésticas e dos pequenos e grandes restaurantes.

De lá pra cá, festivais como o Ver-o-Peso da Cozinha Paraense, organizado por Tânia e Joana Martins, viúva e filha do chef Paulo Martins, trouxeram novos oportunidades e novos criadores para o setor.

Novas formas de preparo e valorização tradição, além de iniciativas como o Instituto Iacitatá Amazônia Viva, que une boa comida e defesa de um modelo sustentável, também fizeram a diferença.

Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradição
📷 |

Reconhecimento

Diante do imenso barulho e do cheiro delicioso que a cozinha do Pará exalava no país todo, a imprensa nacional especializada não conseguiu ficar de fora e foram muitas as resenhas e indicações de Belém como destino para comer bem e se maravilhar com novas e antigas receitas de uma gastronomia única e em expansão.

Nesse meio tempo, em 2015, Belém conquistou o selo de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O carimbo de qualidade internacional foi renovado em 2019, mantendo a cidade ao lado de grandes polos gastronômicos do mundo inteiro.

Por causa do tempero único e da fama cada vez maior, aram pela cidade grandes chefes, como os espanhóis Ferran Adrià e Juan Mari Arzak e o brasileiro mundialmente famoso Alex Atala. Atala inclusive foi figura central de uma das maiores polêmicas do setor nos últimos anos: a criação do Polo Gastronômico, projeto do Governo do Estado do Pará, que tinha o governador Simão Jatene à frente, em 2017.

A ideia era criar um centro de gastronomia na Casa das Onze Janelas com o emblema do Intituto Atá, entidade que tem Alex como fundador e seu principal fiador e divulgador. A princípio, parecia algo positivo e promissor, muito adequado ao prestígio que a cidade já acumulava. Mas as críticas apontaram equívocos principalmente em relação ao uso do patrimônio histórico paraense e a possibilidade de exclusão de parcela importante do setor.

O que era pra ser um gol de placa se tornou um gol contra e considerado elitista e desrespeitoso por muitos formadores de opinião, que se reuniram um coletivo para protestar. Diante do disse-me-disse, notas de imprensa e impossibilidade de diálogo, Atala desistiu de emprestar o nome à empreitada por meio de comunicado oficial e o projeto foi suspenso para uma revisão.

Paulo Martins, um dos grandes nomes da gastronomia paraense
📷 Paulo Martins, um dos grandes nomes da gastronomia paraense |Divulgação

Põe tapioca, põe farinha d'água

Outra estrela da cozinha paraense que ganhou o mundo e se meteu em polêmicas não é exatamente uma pessoa, mas um dos nossos mais queridos produtos: o açaí. Nos últimos dez anos, o produto ganhou o mundo e já representa um movimento de R$ 3 bilhões em exportações. A mudança da condição de comida típica da mesa paraense para uma commoditie de alto valor teve impacto profundo no preço e também no hábito em torno do “sabor marajoara”.

Hoje há reclamação sobre os atravessadores que revendem a produção para exportação e, consequentemente, causam aumento de preço no mercado local. Fora das questões econômicas, o paraense também entra em discussão sobre como tomar o açaí e defender a tradição da boa e velha refeição tomada com farinha d’água ou de tapioca, de preferência sem açúcar, com peixe, camarão ou charque. Com granola ou morango? Jamais.

Gastronomia paraense ganhou o mundo com talento e tradição
📷 |
VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. e: dol-br.noticiasalagoanas.com/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias